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“Sensação de dever cumprido”

Sargento Mauro Bernardi se despede de suas funções após 30 anos na Brigada Militar

A aposentadoria é mais uma fase da vida de qualquer trabalhador. Após 30 anos trabalhando em prol da segurança pública, o sargento Mauro Bernardi, que desde 2005 atua em Flores da Cunha, se despediu na segunda-feira, dia 10, de suas funções dentro da Brigada Militar (BM).

Aos 50 anos, o policial nascido em Caibi (SC), entrou para a BM em 8 de fevereiro de 1993, no 1º Batalhão de Polícia Militar, conhecido como Batalhão de Ferro, em Porto Alegre. “Nasci e me criei no interior, e o estudo para atuar na Brigada Militar era uma alternativa para sair da roça. Sempre gostei de brincar com armas com meus irmãos, então já estava no sangue a profissão”, conta Bernardi.

No ano de 2000, realizou o curso de guarda-vidas e, nesta função, permaneceu por 10 anos atuando no litoral durante as temporadas de verão.

Em 2005, solicitou sua transferência para o 36º Batalhão de Polícia Militar. “Já tinha passado pela cidade e adorei. Sempre disse que um dia ia trabalhar aqui. As pessoas são maravilhosas, a cultura e principalmente a gastronomia”, revela.

Durante sua carreira, uma fase lhe é muito importante: a convocação para atuar na Força Nacional, em Brasília. O fato ocorreu no ano de 2010. Lá ele permaneceu por um ano, mas, em 2014, retornou para Brasília para atuar na Copa do Mundo, Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. “O intuito era ficar dois anos, mas acabei ficando cinco”, conta ele, que também era instrutor de autoescola. “Nestes cinco anos apenas dois estado eu não conheci: Amapá e Amazonas. O resto passei por todos durante esta minha carreira militar”, destaca. Em 31 de dezembro de 2018 voltou a Flores da Cunha para concluir essa jornada como motorista dos auxiliares. “Dentro da BM passei por todas as fases. Trabalhei muito a pé. Fui para as viaturas de patrulha, e fui me destacando, assim cresci aqui dentro”, revela.

Com dois filhos, um de 20 anos, que pretende seguir a carreira do pai, e uma menina de um ano e três meses, sargento Bernardi quer curtir a família, mas não pretende parar de trabalhar. 

Para ele, a carreira na BM é apaixonante. “Cada dia é um novo desafio. Neste último ano tive o privilégio de trabalhar com os jovens que estão entrando, e é um aprendizado mútuo. É um misto de sensações: de dever cumprido e também de saudade”, finaliza.

 - Gabriela Fiorio
BM
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