Segurança

Polícia alerta comerciantes sobre falsos clientes

Nova modalidade de estelionato tem preocupado empresários de Flores da Cunha

Não bastasse os tradicionais golpes do bilhete premiado, do telefone, do falso sequestro, entre tantos outros aplicados com frequência, os comerciantes de Flores da Cunha, especialmente lojas de material elétrico, estão sendo lesados com uma nova modalidade de estelionato. Usando dados de empresas renomadas de Caxias do Sul, estelionatários criaram um e-mail com o nome do empreendimento e fizeram pedidos em pelo menos duas lojas de materiais elétricos da cidade, sendo que em uma delas foram três pedidos. Os golpistas se fazem passar por diretores dessas supostas empresas, que são citadas no pedido, e depois pedem a terceiros que retirem o material no local da compra. Como os dados usados são verdadeiros, as lojas aceitam a negociação e só descobrem o golpe quando o pagamento não é efetuado.

Foi o que aconteceu com um empresário florense, de 58 anos, que prefere não ser identificado, e sofreu um prejuízo de quase R$ 10 mil em mercadorias. Foram três pedidos, todos realizados na primeira quinzena de setembro. Ele desconfiou do golpe quando verificou o e-mail da conta do departamento de vendas e descobriu a farsa. O pagamento seria feito por boleto bancário com vencimento posterior. “Desconfiei quando vi que o suposto gerente de uma grande empresa de Caxias do Sul fez três pedidos sempre com itens iguais”, aponta.

Apesar da nota fiscal constar o endereço da empresa de destino, as mercadorias são entregues em outro endereço, conforme orientação do suposto cliente, que alega ao entregador erro no endereço. Em outra loja, o prejuízo foi um pouco menor, mas mesmo assim, no final de outubro o falso pedido de material elétrico e hidráulico gerou perdas de R$ 2,8 mil. Além dessas duas lojas, em pelo menos outro empreendimento de material para pintura houve tentativa de compra.

Os casos estão sendo investigados pela Polícia Civil de Flores da Cunha. A polícia alerta os comerciantes que antes de fecharem negócio de pedidos suspeitos, contatem a empresa, por meio de telefone convencional, para confirmarem ou não a compra.

Empresário teve prejuízo de R$ 10 mil em mercadorias. - Antonio Coloda
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