Segurança

Bebê passou mal uma hora após sua alimentação, afirma escola

Menino de quatro meses passou mal em escolinha do bairro Aparecida e foi socorrido pelo Samu, mas morreu no hospital

A Escola Sonho de Criança emitiu uma nota de esclarecimento sobre o episódio da morte do bebê Kenle Cineus Nezy, de quatro meses. O menino passou mal dentro da escolinha próximo ao meio-dia de quinta-feira (20). O comunicado da manhã deste sábado (22) afirma que a alimentação do bebê aconteceu uma hora antes dele passar mal, que todo o corpo letivo da escola tem treinamento para situações de emergência e que foram prestados os atendimentos iniciais. A manifestação da escola acontece pelos advogados Cláudio Teles Fabro e Alessandro Mambrini. A íntegra da nota pode ser lida no final desta matéria.

O caso está em investigação pela Polícia Civil, que aguarda a necropsia para esclarecer a causa da morte. Uma das hipóteses investigadas, segundo a delegada Suelen Breda Panizzon, é que o bebê possa ter engasgado com leite. Na sexta-feira (21), a investigação também solicitou os prontuários do hospital. Os depoimentos da diretora e professoras da escolinha já foram ouvidos.

Filho de imigrantes haitianos, Kenle começou a frequentar a Escola Sonho de Criança no dia 13 de junho e tinha sua vaga parcialmente custeada pelo município. Próximo ao meio-dia de quinta-feira (20), após a alimentação, o menino passou mal. Segundo a delegada Suelen, os depoimentos relatam que as cuidadoras não perceberam o bebê passando mal, apenas o viram quando "a criança já estava mole". O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e levou o menino para o hospital, onde o óbito foi declarado.

Além da invesigação pela Polícia Civil, a prefeitura também anunciou ter aberto um procedimento administrativo para a apuração do caso.

Confira à íntegra da nota divulgada pela Escola Sonho de Criança:

"NOTA DE ESCLARECIMENTO DA ESCOLA

A escola reitera o apoio aos familiares e ratifica que está fazendo todo o esforço necessário para esclarecer os motivos que levaram ao óbito, os quais se esclarecerão a partir da formalização do laudo do Instituto Médico Legal. Em relação aos fatos alardeados na imprensa, esclarecem que:

1 – a alimentação do bebê e os cuidados para deglutição se deram cerca de 1 (uma) hora antes da ocorrência.
2 – todo o corpo letivo da escola tem treinamento para situações de emergência e foram prestados os atendimentos iniciais.
3 – foi acionado o Serviço de Emergência Municipal e o bebê saiu da escola com vida.
4 – os fatores sócio ambientais e de saúde para proteção da infância estão sendo investigados no inquérito – com a colaboração da escola – e serão esclarecidos com a urgência necessária.

Cláudio Teles Fabro (OAB-RS 103918) e Alessandro Mambrini (OAB-RS 43037)
"

 - Divulgação
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