Saúde

UCS inicia diagnóstico da Covid-19

Durante a última semana, houve uma fase de padronização para adaptar processos e qualificar equipe de profissionais que atuarão na testagem

A partir desta segunda-feira,  dia 27, o Instituto de Pesquisas em Saúde da Universidade de Caxias do Sul (UCS) inicia a realização do diagnóstico da Covid-19.

O espaço da Universidade vai ter a capacidade de realizar até 50 exames diários, utilizando o método RT-PCR. O laboratório da UCS terá dedicação exclusiva para a testagem e poderá receber amostras de particulares, convênios e da Secretaria Estadual da Saúde. Nos próximos dias, serão disponibilizadas informações sobre a coleta de amostras para exames particulares.

Na última semana, pesquisadores e funcionários receberam treinamento e passaram pela chamada fase de padronização, quando é estabelecido um modelo para a execução de teste e diagnóstico. 

Instalado na UCS, o laboratório vai ampliar o diagnóstico de Covid-19 na região. Tal medida agiliza o mapeamento do novo coronavírus e auxilia os órgãos de saúde na tomada de decisões de enfrentamento à pandemia. 

“A importância do diagnóstico preciso em medicina permite adotar uma conduta específica para aquela doença: tratamento, cuidados a serem tomados para evitar transmissão para pessoas do nosso convívio e a necessidade de se isolar de atividades rotineiras”, destaca o professor Asdrúbal Falavigna, diretor da Área de Ciências das Vida. 

Ele reforça que os gestores da saúde, conhecendo o número de pacientes com a doença, podem adotar medidas mais eficazes para o controle da Covid-19. Falavigna ressalta ainda que o número de exames diários poderá ser progressivamente aumentado de 50 para 200, de acordo com a demanda.

À frente dos trabalhos estão, além do próprio Falavigna, os professores André Felipe Streck, Cláudia Wollheim, Lessandra Michelin, Liliana Portal Webber, Michelle Fraga e Raquel Balestrin. 

A partir do final da próxima semana, o Instituto de Pesquisas em Saúde da UCS também irá realizar os testes de anticorpos, conhecidos como IgG e IgM, que analisam a exposição do organismo ao coronavírus. Os trabalhos serão conduzidos pelos pesquisadores Rosa Dea  Sperhacke e Leonardo Rapone da Motta.

 - André Streck/Divulgação
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