Saúde

Desde o dia 16 de abril, quando Flores da Cunha registrou o primeiro caso de Covid-19, o município passou por altos e baixos. Tiveram semanas que foram registrados 49 casos positivos, outras sete. Semanas com uma morte, outra com três. 
Mas, os números vêm baixando. O mês de setembro findou com 136 casos positivos de Covid-19, três a menos que em agosto e 58 a menos que julho, onde o município teve o registro de 194 casos. 
Nesses cinco meses e meio, foram registrados 585 casos positivos, sendo que 555 são considerados curados. Também tivemos cinco mortes, três registradas nessa semana. A primeira ocorreu no dia 21 de junho, sendo uma mulher de 54 anos; a segunda, dois meses depois, em 21 de agosto, mulher de 67 anos. Já a terceira (mulher, 85 anos), quarta (homem de 53 anos) e quinta (mulher de 61 anos), foram vítimas da doença e faleceram nos últimos sete dias. 
Dos casos, 54% foram diagnosticados em mulheres (313) e 272 homens contraíram o vírus. A faixa etária segue a mesma desde o início da pandemia, entre 21 e 60 anos com índices mais altos. 
De acordo com o último boletim epidemiológico, emitido na noite de quinta-feira, dia 1º, estão em isolamento domiciliar 22 pessoas e três estão hospitalizadas. 

Tenda é desmontada

Na manhã desta quinta-feira, dia 1º, a Secretaria da Saúde iniciou a retirada da estrutura do ambulatório da Covid-19. A estrutura foi construída em abril e ficou em funcionamento até então, realizando durante esses seis meses 2.134 consultas, 1.202 testes rápidos e 202 testes PCR. O gasto com a tenda foi de R$ 12,5 mil mensais. 
A iniciativa se deve à baixa demanda verificada nas últimas semanas. Ainda assim, duas salas localizadas no interior do Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi foram preparadas para atender o público com sintomas gripais. Os atendimentos médicos e de enfermagem, como triagem, consultas e coleta de testes, continuarão sendo realizados neste novo local. O Hospital Nossa Senhora de Fátima voltou a atender com sua estrutura normal, destinando seis leitos para a Covid-19. Todo o atendimento está sendo realizado no pronto socorro. 
“Iremos continuar atendendo de forma igualitária, mas com a queda dos números e o fim do contrato de aluguel, optamos por não renovar. Tendo uma redução de custos”, avalia o secretário da pasta, Vanderlei Stuani. 
Stuani ainda ressalta que a pandemia não acabou e que é necessário continuar com os cuidados de higiene e a utilização de máscaras, mas a propensão é de que os casos continuem baixando e tendo uma porcentagem maior de curados.