Saúde

Sem reações

Novas doses da vacina chegaram na segunda-feira, dia 25

Ao todo, são 380 doses que chegaram a Flores da Cunha – 190 da vacina CoronaVac e 190 Oxford/AstraZeneca – todas direcionadas aos profissionais da saúde que atuam nas Unidades Básicas e no Hospital Nossa Senhora de Fátima. 
Conforme a secretária da Saúde, Jane Paula Baggio, o município ainda possui profissionais da área que não foram vacinados. “Por levantamento preliminar, nossa cidade tem 660 profissionais da saúde. Estamos seguindo os critérios de exposição ao vírus”, declara Jane. Com a chegada de mais doses – ainda sem previsão –, serão imunizados os demais profissionais da área da saúde, população idosa (acima de 60 anos), povos indígenas aldeados, comunidades tradicionais ribeirinhas e quilombolas, pessoas em situação de rua, morbidades (Diabetes Melittus e Hipertensão Arterial Grave), doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, doença falciforme, câncer, obesidade grau III, trabalhadores da educação, pessoas com deficiência permanente severa, membros das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema de privação de liberdade, trabalhadores do transporte coletivo terrestre e aéreo, transportadores rodoviários de carga e população privada de liberdade. Conforme o governo estadual, os grupos previstos são preliminares e podem sofrer alterações.
Mas, muitas são as dúvidas que ainda rondam as vacinas. Dói? Tem reação? Vou me sentir mal? O Jornal O Florense entrevistou seis profissionais da saúde que receberam a vacina. Todos eles não tiveram reação com a vacina CoronaVac. Confira:

  Matheus Antônio Bruschi

  Médico do Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi

  “Foi muito tranquilo, Recebi a primeira dose na quarta-feira, dia 20, e não senti nenhuma dor, nem   mesmo no local da aplicação. Estamos esperançosos pela segunda dose, que será aplicada 21 dias   depois da primeira”.

 

 

  Neusa Stolfo

  Enfermeira do Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi

  “Fui a primeira a ser vacinada na terça-feira, dia 19. Reação eu não senti. Apenas uma leve dor no     local da aplicação, por causa da inserção da agulha. Mas não se compara a outras vacinas, como a   do Tétano. A dor da CoronaVac é bem mais sutil”.

 

 

  Ester Martin Fagundes

  Técnica de enfermagem do Centro de Saúde Irmã Benedita Zorzi

  “Não tive nenhuma reação. Senti um pouco na hora da aplicação, mas depois foi bem tranquilo.   Nada de desconforto no braço”. 

 

 

 

  Kelim Zampieri

  Enfermeira do Hospital Nossa Senhora de Fátima

  “A vacina foi bem tranquila. Só senti a picadinha mesmo, mas não tive dor no braço ou senti ele   pesado. E também nenhuma outra reação”

 

 

 

  Daiana Blumke

  Técnica de enfermagem do Hospital Nossa Senhora de Fátima

  “Foi super tranquilo. Deu tudo certo e não tive nenhuma reação. Não viramos jacaré. Agora   estamos ansiosas para a segunda dose”.

 

 

 

   Francine Felicio

  Técnica de enfermagem do Hospital Nossa Senhora de Fátima

  “Não tive nenhuma reação, nem dor no braço. É bem mais tranquilo que outras vacinas”.

 

 

 

 

Diferença das vacinas
CoronaVac

A CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac Biotech e no Brasil atua em parceria com o Instituto Butantan, que também participou da fase três de pesquisa clínica e será responsável por fabricar o imunizante no país.
A CoronaVac é desenvolvida a partir do vírus inativado ou enfraquecido, como as vacinas contra febre amarela e sarampo, com o objetivo de ‘ensinar’ ao sistema imunológico a se defender da infecção pelo novo vírus sem ficar doente e desenvolver os sintomas.
São necessárias duas doses, com intervalo de 15 a 21 dias entre elas, para a imunização começar a valer. A eficácia global da CoronaVac está em 50,38%, conforme resultado dos testes clínicos feitos no Brasil com 13 mil voluntários profissionais da saúde, de 16 centros de pesquisa em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. 

Oxford-AstraZeneca

A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca é o principal imunizante do programa de vacinação do governo federal brasileiro. A Fiocruz é responsável pela produção do imunizante no Brasil.
Ela funciona por meio do vírus modificado geneticamente – tecnicamente chamado vetor viral – e a eficácia global ficou em 70,4%, com base em estudos feitos em adultos com menos de 55 anos e em três países: Brasil, Reino Unido e África do Sul. Também serão necessárias duas doses para a imunização ter efeito, com intervalo de até três meses – ou 12 semanas – entre elas. 

Números baixos

O município de Flores da Cunha está registrando diariamente poucos casos de Covid-19. Conforme a secretária, é um passo positivo “mas ainda é cedo para comemorar. Precisamos nos manter conscientes, ainda não vencemos essa batalha. É preciso continuar com todos os cuidados. Os números baixos não são motivos para deixar de seguir os protocolos”, ressaltou Jane.

 - Arquivo O Florense
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