Saúde

“Estamos há um ano atravessando essa pandemia, muito aprendemos com ela e temos que aprender ainda, na verdade, durante esse ano, nós tivemos muitas pessoas que acabaram partindo e outras pessoas que adoeceram e conseguiram superar, mas essa pandemia, esse vírus, é um vírus que veio para ficar, a vacina é a longo prazo, e nós precisamos nos cuidar. Até então eu só achava que isso acontecia nas outras famílias, mas quando bateu na nossa, a gente sabe o quanto é dificultoso da gente superar esse trauma. Meu filho foi o primeiro a pegar (em janeiro), minha esposa, eu passei por esse momento também. A minha mãe estava internada na UTI, lutou pela vida com todas as suas forças, mas não resistiu. Com seus 88 anos, ela ficou um ano fechada dentro de casa, se cuidando, saiu para aplicação da vacina e, cinco dias depois, estava hospitalizada  – não por causa da vacina, e sim pelo fato de sair e se expor. Sou totalmente favorável à vacinação da população em geral. Nós devemos nos solidarizar, rezar para o próximo, porque esse é um momento bastante complicado. Então não adianta nós ficarmos esperando, culpando a, b ou c por algumas atitudes, muitas vezes impensadas, mas todo mundo está tentando fazer o máximo para tentar resolver o quanto antes essa calamidade que se instalou sobre a nossa população”.