Política

Nesta semana, o fato que mais repercutiu nas rodas de discussões sobre a política em Nova Pádua foi o pronunciamento do vereador Cesar Augusto Menegat (PDT), na última sessão da Câmara de Vereadores, na segunda-feira, dia 24. 
O anúncio da coligação entre MDB e PDT retirou de vez o sonho de Menegat, que pretendia ser candidato a prefeito. Ele, que havia disponibilizado seu nome para concorrer, disse que foi surpreendido pela decisão do partido, e anunciou que não vai mais participar do pleito deste ano para preparar uma chapa, em novo partido, daqui a quatro anos. 
Descontente com a decisão do partido, ele disse que “foi o MDB que veio para o PDT, pois nós tínhamos candidato certo. Eu acreditava que nós tínhamos candidato. O MDB enrolou todos os outros partidos. Eu saí do PMDB porque estava cansando de estar sendo enrolado. Vou para outro partido, me enrolaram também em outro partido”, desabafou Menegat. 
Ele diz ainda que havia disponibilizado seu nome “para termos escolha”, mas foi surpreendido pela decisão do partido. Ele defendeu, durante o Grande Expediente, que o PDT poderia ganhar a eleição. Disse que “31% da população de Nova Pádua iriam votar no PDT. Os que estavam descontentes iriam votar no PDT, por isso faríamos mais de 80% dos votos – tenho certeza de que iríamos ganhar”, afirmou o vereador. Disse ainda que “se hoje tivesse a possibilidade de ter Cesar Augusto Menegat, candidato a vereador, sem sigla nenhuma, eu já estava candidato. Se tivesse a sigla Nova Pádua, eu já estava lá”, demonstrando sua insatisfação com dois partidos em que já militou. 
Ele relatou ainda que saiu do PDT para o PMDB por não ter tido espaço para concorrer. Agora que retornou ao partido de origem, por ter vislumbrado uma janela “para crescer na política”, foi surpreendido pela decisão do partido em coligar com o MDB. “De que adiantou trocar de sigla?” interroga o vereador.

Progressistas e PSDB seguem indefinidos

Seguem indefinidas as possíveis novas candidaturas para a prefeitura de Nova Pádua. Este final de semana e os primeiros dias de setembro poderão ser decisivos para as articulações no PSDB e Progressistas que avaliam se seguem unidos ou com candidaturas próprias.
O vereador e presidente do Progressistas, Ildo Stangherlin, diz que nada foi definido ainda e que “estamos esperando uma proposta do PSDB” para depois analisar o caminho a tomar. Sabe-se que no partido há pessoas que defendem diferentes opões: ter candidato próprio, apoiar à reeleição do atual prefeito indicando o nome do vice-prefeito ou, ainda, não ter candidato à majoritária. Esta última opção parece ser a menos provável.
Silvino Maróstica, vereador e presidente do PSDB, informou que o partido realizaria uma reunião na noite de quinta-feira, dia 27. Entretanto, até o final desta edição, nenhuma conclusão havia sido alcançada. “Queremos ouvir o que as pessoas tem pra falar, o que acham desta situação”, explica Silvino, referindo-se à quebra do acordo que unia o PSDB, Progressistas e o MDB e qual o caminho a tomar.