Política

O PDT faz parte da história de Nova Pádua, afinal foi o seu candidato Dorvalino Pan o primeiro prefeito eleito, em 1992, com 842 votos. Dorvalino retornou a prefeitura nas eleições de 2000, com 1.015 votos, quando teve a companhia de três pedetistas eleitos a vereador. Na eleição seguinte, em 2004, porém, o partido não teve candidatos e perdeu espaço.

Duas décadas depois, o PDT volta a ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores paduense. Um feito significativo não só para o partido, mas para a eleita Luciane Toscan, que também é a primeira mulher da sigla a ocupar esse espaço.

— Representar o PDT na Câmara de Vereadores, após 20 anos, é uma responsabilidade enorme. Meu compromisso é trabalhar pelo bem-estar de todo o povo paduense, sempre defendendo propostas que impulsionem o crescimento e o desenvolvimento do município — declara.

Luciane é a oitava vereadora eleita pelo PDT em Nova Pádua. Em 1992, a primeira bancada contou com Eloi Marin, Clademir Tonet e Guido Baggio. Marin foi reeleito em 1996 e Baggio retornou ao Legislativo na eleição seguinta, acompanhado de Ademar Menegat e Joseli Barella.

Nesta retomada, o presidente municipal, Evandro Scremin,  expressa otimismo quanto ao futuro da sigla e destaca a luta para reorganizar o partido histórico e conquistar apoiadores. 

— Para a comunidade de Nova Pádua, o PDT ressurgiu como uma escolha. Não só para essas eleições, mas para as próximas, seja no Legislativo ou em pleitos majoritários — garante. 

Em âmbito estadual, o PDT é o terceiro partido a governar mais municípios gaúchos, com 50 prefeituras, número que retrata a tradição da sigla no Rio Grande do Sul, mas também um declínio recente. Ao todo, o PDT elegeu 575 vereadores no estado, ficando atrás apenas de PP e MDB, que elegeram 1.306 e 1.090 vereadores, respectivamente.