Política

Oficialmente, nada definido no cenário eleitoral florense

Julho é um mês de articulações entre os partidos. Expectativa é de que haja três candidatos a prefeito

A 90 dias das eleições municipais, os partidos políticos de Flores da Cunha começam a articular e definir os candidatos que disputarão o pleito de 2 de outubro. Por enquanto, o clima está indefinido. O prefeito Lídio Scortegagna (PMDB) é candidato natural à reeleição, mas o nome não está confirmado. O PP e o PDT podem lançar candidatos. Com isso, o cenário político repetiria as eleições de 2013, quando PDT, PMDB e PP disputaram o pleito.

Conforme o calendário eleitoral, as convenções devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto. É nesse período que os partidos políticos definirão seus candidatos e firmarão as coligações. O Jornal O Florense conversou com os principais partidos do município e nenhum deles revelou a data para realização dos encontros. Os presidentes do PDT, PMDB e PP (os quais devem lançar candidatos próprios para prefeito e vice-prefeito) alegaram não terem nenhuma definição. A estratégia é deixar para os últimos dias. O único a propalar uma data foi o PMDB – a convenção do partido deve ocorrer em 29 de julho.

Veja o que disseram os líderes dos principais partidos políticos de Flores da Cunha sobre o andamento dos trabalhos eleitorais.

 

PDT

O PDT, de acordo com o presidente, Antônio Admir Oliboni, está preparando os pré-candidatos para as convenções e trabalhando tanto para a majoritária quanto para a proporcional. O partido ainda não definiu a data para a convenção. “Nos próximos dias teremos algo, mas temos um candidato em potencial e estamos articulando a campanha”, diz Oliboni, sem citar nomes. Segundo ele, a princípio o PDT deve concorrer sozinho. “Mas se tiver algum partido que esteja com as mesmas ideias e que possamos fortalecer o nosso ideal, não descartaremos a possibilidade de uma coligação. Queremos o melhor para Flores da Cunha”, cita.

 

PMDB

A tendência é de que o prefeito Lídio Scortegagna concorra à reeleição. Porém, o presidente do PMDB e chefe de gabinete na prefeitura, Élio Dal Bó, aponta que nada está definido. O partido deve realizar uma pré-convenção para ouvir a base aliada, composta por mais sete partidos. “Tudo indica que seja o Lídio, mas a confirmação virá da pré-convenção e da convenção. Temos muitas definições internas, mas oficialmente não podemos anunciá-las”, diz. A provável data para a convenção será dia 29 de julho.

A proposta é manter os aliados da última eleição (PSB, PT, PRB, PSDB, DEM, PTdoB, PCdoB e PTB) e negociar a vinda do PSD para a coligação. “Nossa tendência é manter a aliança, pois a coligação deu certo e a prova está aí numa série de obras e ações. Tivemos uma conversa individual com os partidos e agora vamos fazer uma colocação com os todos juntos”, aponta Dal Bó.

 

PP

O partido está articulando as ações. Segundo o presidente do PP, Daniel Gavazzoni, três nomes (não revelados) estão cotados para concorrer, mas nada está definido. “Estamos discutindo, mas está dificultoso chegar a um consenso. Por enquanto tudo está sendo negociado”, alega.

O PP deverá repetir a coligação com o PPS, como ocorreu na eleição de 2013, e negocia uma aliança com o PDT. “Estamos conversando com PDT, mas nada certo. Com o PPS já estivemos juntos e isso abre uma margem para colocarmos mais candidatos a vereador”, diz. O partido não tem estabelecida a data da convenção.

Eleição ocorrerá no dia 2 de outubro. - Antonio Coloda/Arquivo O Florense
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