Política

Fechando seu primeiro mês como governador eleito, Eduardo Leite (PSDB) está emerso em compromissos de transmissão de governo, além da busca pela composição da base aliada – nesta semana ele convidou MDB, PDT, PSL e DEM para integrarem seu futuro governo. Entre os compromissos, o governador atende à imprensa, como fez nesta semana com o Jornal O Florense. Por e-mail, Leite adiantou que, apesar da Serra Gaúcha – incluindo Flores e Nova Pádua –, terem optado na maioria por José Ivo Sartori (MDB), irá apostar na união. “Em primeiro lugar, os meus agradecimentos e o compromisso que irei trabalhar muito para tirar o Estado da crise. Quero dizer aos habitantes da nossa querida Serra Gaúcha, àqueles que votaram em nosso projeto e aos que preferiram o outro, que governaremos para todos, indistintamente. Estamos abertos às opiniões divergentes e defendemos a conciliação para superar esse momento grave da nossa vida econômica. É com união que iremos ultrapassar essa etapa. Caso contrário, perderemos todos e veremos as dificuldades que hoje já são imensas se multiplicarem”, escreveu Leite.

Reduzir a burocracia para buscar a retomada da economia é uma das apostas do governador que assume em janeiro. “Acreditamos muito na capacidade do povo gaúcho, um povo de gente que faz e que precisa de um governo que deixe fazer, que não atrapalhe quem quer empreender e esteja presente para os que mais precisam dos serviços do governo. Vamos reduzir a burocracia para facilitar a vida das pessoas, os tributos, após o segundo ano do mandato, estimular as concessões e parcerias com a iniciativa privada e botar o Rio Grande para crescer novamente, fazer girar a roda da nossa economia e criar um ambiente de inovação e tecnologia para reter os nossos talentos aqui que possa gerar um novo círculo virtuoso”.

Sobre a proximidade dos municípios da Serra com o então governador Sartori, Leite adianta que as ações planejadas beneficiarão a todos. “Nós não vamos discriminar nem privilegiar ninguém. Acreditamos que se a economia der sinais de melhora com os estímulos que planejamos, a retomada do desenvolvimento será consequência inevitável, com aumento de vagas de trabalho e renda, e todo o Estado será beneficiado. Principalmente uma região como a Serra Gaúcha, que tem no espírito empreendedor de sua gente uma realidade concreta e um exemplo às demais regiões gaúchas. Não é o governo que gera o desenvolvimento, são as pessoas”, complementou Leite.