Política

As propostas dos presidenciáveis

Confira algumas das ações sugeridas pelos candidatos Fernando Haddad e Jair Bolsonaro, que angariam votos para o pleito deste domingo

A corrida presidencial em 2018 ganhou um cunho altamente competitivo e com elevado teor de incerteza dos possíveis resultados eleitorais. Para ajudar nessa avaliação dos eleitores entre os aspirantes à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL 17) e Fernando Haddad (PT 13), o Jornal O Florense pesquisou as principais propostas em importantes áreas para o país como economia, educação, saúde pública, segurança e agricultura.

Neste domingo, dia 28, além do cargo de presidente, os gaúchos ainda irão eleger quem assumirá o Rio Grande do Sul para os próximos quatro anos. Os planos de governo podem ser conferidos na íntegra no site do Tribunal Superior Eleitoral. Confira:

Economia
Fernando Haddad: elaboração de uma nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial (PDRT), com o objetivo de interiorização das oportunidades de inclusão produtiva a todos e redução das desigualdades; desenvolver marcos regulatórios e de governança territoriais; elaborar um novo Estatuto do trabalho; implantação do programa de inclusão produtiva e de redes de apoio ao desenvolvimento da economia social e solidária por meio do fortalecimento das políticas e instituições voltadas ao desenvolvimento do trabalho nos pequenos negócios em consonância com a difusão tecnológica; criação do Programa Salário Mínimo Forte; adoção de uma tributação progressiva sobre os bancos; reforma nas regras fiscais; realização da reforma tributária; reconstrução do parque industrial em novas bases, com o estabelecimento de frentes de expansão produtiva com centralidade nos segmentos; fortalecimento do empreendedorismo e o apoio às Micro e Pequenas Empresas (MPE);  aperfeiçoar o Simples.

Jair Bolsonaro: redução de Ministérios; atendendo ao objetivo de enxugamento do Estado, a área econômica terá dois organismos principais: o Ministério da Economia e o Banco Central, além disso, as instituições financeiras federais estarão subordinadas ao Ministro da Economia; movimento de gestão pública moderna, baseado em técnicas como o ‘Orçamento Base Zero’, além do corte de privilégios; a proposta de redução de juros passa por duas vertentes: desmobilização de ativos públicos e redução natural do custo médio da dívida; distinguir o modelo de previdência tradicional; unificar tributos e simplificar o sistema tributário nacional; facilitar o comércio internacional como uma das maneiras mais efetivas de se promover o crescimento econômico de longo prazo; utilizar novas tecnologias para transformar empresas e relações de trabalho; apoiar ‘startups’ e ‘scale-ups’ de alto potencial, sempre em parceria com instituições privadas do mercado de capitais.

Educação
Fernando Haddad: forte atuação na formação dos educadores e na gestão pedagógica da educação básica, na reformulação do ensino médio e na expansão da educação integral; institucionalização do Sistema Nacional de Educação; fortalecimento da gestão democrática, retomando o diálogo com a sociedade na gestão das políticas bem como na gestão das instituições escolares de todos os níveis; ampliação da oferta de educação de tempo integral; criar uma política nacional de valorização e qualificação docente; implementar a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente; investir no ensino superior e ampliar os investimentos em ciência, tecnologia e inovação.

Jair Bolsonaro: dar um salto de qualidade na educação com ênfase na infantil, básica e técnica, sem doutrinar; mudança no conteúdo e método de ensino, com mais matemática, ciências e português, sem doutrinação e sexualização precoce; a prioridade inicial precisa ser a educação básica e o ensino médio/técnico; revisar e modernizar o conteúdo, incluindo a alfabetização, mudando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), impedindo a aprovação automática e a própria questão de disciplina dentro das escolas; as universidades precisam gerar avanços técnicos para o Brasil; criar uma estratégia de integração, onde os diferentes sistemas de educação (o Governo Federal, os governos estaduais e os municípios) conversem entre si.

Saúde Pública
Fernando Haddad: defender o SUS e continuar a luta pela implantação total do sistema; valorização dos trabalhadores da saúde; investimento no complexo econômico-industrial da saúde; articulação federativa entre municípios, Estados e União; fortalecer a regionalização dos serviços de saúde; atuar fortemente na área da promoção da saúde; criar a rede de Clínicas de Especialidades Médicas em todas as regiões de saúde; implantação do prontuário eletrônico; estimular a inovação na saúde, ampliando a aplicação da internet e de aplicativos na promoção, prevenção, diagnóstico e educação em saúde.

Jair Bolsonaro: eficiência, gestão e respeito com a vida das pessoas; criação do prontuário Eletrônico Nacional como pilar de uma saúde na base informatizada e perto de casa; no programa Mais Médicos, os profissionais cubanos serão liberados para que suas famílias possam imigrar para o Brasil; os agentes comunitários de saúde serão treinados para se tornarem técnicos de saúde preventiva para auxiliar o controle de doenças frequentes como diabetes, hipertensão, etc.; inclusão dos profissionais de educação física no programa de Saúde da Família.

Segurança
Fernando Haddad: retomar a linha mestra da segurança cidadã; articular os programas e ações específicos com as políticas sociais; refazer as bases para um Plano Nacional de Redução de Homicídios; adotar políticas intersetoriais que deem qualidade aos serviços públicos nos territórios vulneráveis e tragam atenção à situação de crianças, jovens, negros, mulheres e população LGBTI+, com prioridade para a juventude negra; aprimorar a política de controle de armas e munições; alterar a política de drogas; implantação de um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária.

Jair Bolsonaro: investir em equipamentos, tecnologia, inteligência e capacidade investigativa das forças policiais; prender e deixar preso, acabar com a progressão de penas e as saídas temporárias; reduzir a maioridade penal para 16 anos; reformular o Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à legítima defesa; tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro; redirecionamento da política de direitos humanos, priorizando a defesa das vítimas da violência.

Agricultura
Fernando Haddad: instituir um programa de redução de agrotóxicos; criar condições de segurança e estabilidade para o produtor rural; desburocratizar e simplificar a política de crédito rural; fortalecer os programas de assistência técnica; colocar a reforma agrária no centro da agenda pública nacional; fortalecer a expansão da agricultura familiar e a promoção da agroindustrialização.

Jair Bolsonaro: facilitar que o agricultor e suas famílias sejam os gestores do espaço rural; segurança no campo; solução para a questão agrária; logística de transporte e armazenamento; criação de uma só porta para atender as demandas do agro e do setor rural; políticas específicas para consolidar e abrir novos mercados externos; nova estrutura federal agropecuária.

Fonte: Tribunal Superior Eleitoral.

Pesquisar propostas ajuda na definição do voto. - Grupo Mídia/Divulgação
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