"Toda legislatura tem pontos altos e baixos", reflete o reeleito Ademir Barp
Vereador do MDB é o único que irá para o terceiro mandato em 2025
Único vereador que irá para o terceiro mandato em 2025, Ademir Barp admite que considerou não concorrer. O trabalho como político é desgastante, o afastando da família e dos parreirais herdados do pai. Contudo, o compromisso com o seu partido MDB, de retribuir a confiança da comunidade e, principalmente, continuar a ser representante do terceiro distrito o fizeram se candidatar novamente.
Com 499 votos, Barp fará parte da chamada oposição com seus dois colegas eleitos de MDB, que será minoria a partir do ano que vem.
O Florense: Como é que é ser eleito pela terceira vez?
Ademir Barp: É uma sensação boa porque a comunidade está aprovando. Mas, também, aumenta a responsabilidade. Você começa a ficar mais conhecido e mais exigido, também pela experiência que adquire. Sou remanescente desde 2016, então é um pouco mais de responsabilidade.
O que lhe motiva a continuar sendo vereador?
Eu trabalho pelo próximo, pela comunidade. É a vontade de fazer pelas entidades, pelo cidadão, pelas pessoas, pelas crianças, pela saúde e educação. Buscar sempre melhorias para as comunidades. Há melhorias, investimentos e infraestrutura que a gente gostaria de levar, mas ainda não conseguiu fazer. O trabalho nunca termina, mas queremos atender o mais essencial.
Como é que o senhor vê as críticas aos vereadores?
Sempre que você se dispõe a participar do cargo público, você está exposto à avaliação e as críticas. Há os elogios e também o lado crítico. É importante ouvir os possíveis erros e alternativas para que a gente possa fazer o melhor para comunidade. A crítica faz parte, é a maneira de enxergar do cidadão, que talvez ela seja um pouco diferente de quem está vivendo o momento, a situação, seja um projeto, trabalho dentro da Câmara ou junto às comunidades. As pessoas enxergam da ótica delas, que, muitas vezes, está certo também. É importante enxergar, como cidadão, aquilo que o seu ente público está trabalhando. Toda a legislatura tem os seus pontos altos e os seus pontos baixos. Acredito que na gestão de 2020-2024 tivemos grandes avanços na Câmara.
Como se adaptar às novas mudanças na Câmara?
As cadeiras mudando, muda também toda a configuração da Câmara e o trabalho que se possa fazer. Principalmente, o primeiro e o segundo ano. Acredito que, seja situação ou oposição, maioria ou minoria, o diálogo tem que permanecer sempre. A maioria dos colegas permaneceu e a gente já tem uma convivência maior, um sincronismo.
Como será a atuação como vereador de oposição?
Não é fazer oposição só por fazer oposição. Tem que ser coerente e sempre pensando no bem das pessoas e do município. Podemos divergir, sim, mas depois temos que convergir para a mesma causa. Quando você é oposição, a primeira coisa que vem na mente das pessoas é ser do contra. Não se pode pensar assim. É claro que, se tiver projetos que são polêmicos, que não são para benefício da maioria, iremos posicionar contra. Como já aconteceu (neste mandato). Só que não tivemos projetos muito polêmicos. Quando há divergência, nós nos colocamos contra. Como disse, é sempre ter o diálogo para a construção do município.
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