Política

"Não teve nenhuma comunidade que não visitei", destaca o vereador Luizzão

Representante do Republicanos foi o quarto mais votado nesta eleição 2024

Em seu primeiro mandato, o vereador Luiz André de Oliveira, o Luizzão, estabeleceu o "Gabinete do Povo". Com seu carro, o parlamentar afirma rodar 500 quilômetros por mês para ouvir a comunidade. Trabalho este que foi aprovado nas urnas, com 649 votos.

Quarto mais votado neste ano, Luizzão conseguiu quebrar a polaridade PP e MDB e garantiu, novamente, uma cadeira no Legislativo para o seu partido, o Republicanos. O vereador se orgulha de ser "alguém de fora" que conquistou a reeleição. Três décadas atrás, sua família chegava em Travessão São Martins em busca de oportunidades. 

O Florense: Por que entrou na política?
Luizzão: Por esse sentimento de que Flores da Cunha nos abraçou (como família) e me deu muitas oportunidades. Era uma maneira de retribuir tudo. Nos projetos que participava, me falaram que eu podia fazer mais. Isso me tocou e decidi concorrer. Não tinha a expectativa de me eleger. O meu diferencial, na primeira campanha, era chegar e pedir 30 segundos para as pessoas: “Olha, vocês não me conhecem, mas vou criar meu gabinete móvel para atender todas as comunidades”. Pedia só 30 segundos, porque sei que as pessoas não gostam de ouvir muito de política.

E como foi nesta segunda campanha?
Aí não pedia mais 30 segundos, porque já tinha algo para mostrar. Consegui auxiliar bastante as nossas comunidades. Com esse meu gabinete móvel, eu rodo 500 quilômetros por mês. Então, precisava de mais que 30 segundos para falar e mostrar o que consegui fazer. Porque elas acompanham muito pouco de política. A gente faz as coisas no bairro e as pessoas do próprio bairro não ficam sabendo. Fica reduzido ali entre duas ou três pessoas, pois estas não passam para frente. Então, tem que ter um trabalho mais incisivo de chegar, falar pra pessoa e mostrar “sabe aquilo lá no bairro? Foi por mão minha que a gente conseguiu”.

O que é esse trabalho que o vereador Luizzão faz?
Não teve nenhuma comunidade que não visitei durante esses três anos e meio. E não só em uma ou duas oportunidades. Em todas elas, consegui ir, visitar e conversar com as pessoas. Todo dia tenho pedidos de visita nos bairros ou lá no interior. Três vezes por semana, faço esse roteiro. Vou e converso, principalmente com os líderes da comunidade. Eles me passam as demandas. Isso que vejo como trabalho do vereador. Um exemplo é o bairro Pérola. Estive por diversas vezes e, desde o primeiro dia do meu mandato, trabalhamos para conseguir aquelas lombadas. Levamos o presidente do bairro lá para dentro do Piratini para conversar com o chefe da Casa Civil.

Por vezes, o senhor não usa seu tempo nas sessões ordinárias. Por que? 
No pequeno expediente, são as indicações. Só que muitas dessas demandas que vêm da sociedade, eu não transformo em indicação. Porque uma indicação, só vai chegar na mão do prefeito daqui há 15 dias. Nesses 15 dias, posso falar com o prefeito ou com o secretário da área competente. São coisas mais simples que podemos ir até ali, com o bom relacionamento com o governo, e antecipar. Uma indicação é só um papel que muitas vezes pode ir para a gaveta. É melhor sentar com o Poder Executivo e desenrolar a ideia dessa indicação. Sobre o grande expediente, sou um vereador que gosto de falar da nossa realidade aqui. Não gosto de levantar os assuntos lá de cima (Governo Federal). Gosto de me ater aos nossos assuntos, aos nossos problemas, falar do que a gente pode resolver. Por que vou perder tempo falando de Brasília ou São Paulo? Sou um vereador que não gosta de fazer gritaria. Se você analisar a nível nacional, tem certos deputados que fazem muita polêmica, mas se olhar os projetos que conseguiu aprovar são muito poucos.
 

O vereador Luizzão se orgulha de ser
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário