Nova Pádua

Há exatos 40 anos, ela está ali, mas agora a Pousada Rugero está de cara nova e aberta ao público. Inaugurada em 1981 por Rugero Sonda, ela passou por uma série de reformas nos últimos dois anos a fim de promover a quem visita o município “uma aconchegante história italiana”. Mudanças que começam pelo nome, uma homenagem ao fundador do empreendimento.
Mas a identidade não mudou. Segundo a bisneta Juliana Sonda, toda a reforma foi promovida para que o tradicional negócio da família pudesse voltar a ser um ponto turístico do município. Atualmente administrado pelos netos Wilson, Genesio, Eli João, Claudino, Odacir Luís e Lourenço, o prédio teve reformados todos os apartamentos, construídas novas suítes, bar, espaços de jogos, paisagismos e eventos, com um investimento na casa dos R$ 2 milhões.
“A estrutura do prédio foi toda renovada, cada suíte foi nomeada com os nomes dos sócios fundadores e suas esposas. O que mais chama a atenção é a nossa suíte principal, nomeada “Suíte Rugero”, que foi pensada e mobiliada num estilo antigo colonial para servir de cenário, juntamente com todos os detalhes pensados em contar a nossa história”, comenta Juliana.
História essa que teve início em meados dos anos 70, quando Rugero e os filhos, Acilio, Camilo, Hugo, Lino e Mitro, viram nas belezas naturais da sua propriedade a oportunidade de um novo empreendimento. Assim, começou a construção de um sonho, baseado em muito trabalho, força de vontade e dedicação para que, em 1º de maio de 1981, o então Albergure Belvedere Sonda se tornasse real. 
Hoje, a realidade de quem visita a Pousada Rugero é ter uma experiência que não encontra em nenhum outro lugar, com aconchego e ambiente familiar. O local proporciona os já tradicionais passeios de caminhão militar, um deck aéreo com vistas para o vale, além da piscina, do bar com salas de jogos e churrasco, bem característicos da cultura gaúcha, e do espaço para eventos no estilo retrô, chamado de “garrajão de eventos”. 
Também há a Capela Rugero, outra singela homenagem ao fundador, que abriga o mobiliário religioso que ele utilizava em suas orações diárias. Em qualquer canto do local, há um pedaço do estilo colonial e um pouco do ideal de Rugero ao fundar o empreendimento, reaberto neste mês após a conclusão das reformas.
“O nono Rugero foi pioneiro no turismo paduense, acolheu os hóspedes como se fossem da família, serviu a todos com muita dedicação e carinho. A única coisa que eu posso sentir sobre poder continuar esse legado é orgulho. E hoje nos orgulha também os nossos pais que agarraram com unhas e dentes a vontade de continuar e fazer dar certo”, diz Juliana.