Nova Pádua

A voz da comunidade definirá continuação de acordo político

Com seis partidos, Nova Pádua poderá ter dois ou mais representantes ao Poder Executivo

Não é só em Flores da Cunha que a política está desenhando um cenário diferente do das últimas eleições, em 2016. Nova Pádua vem se mostrando um município que está ganhando força e visibilidade, o que também chama a atenção para novas chapas na majoritária de 2020. As eleições serão no dia 4 de outubro, e os partidos já estão se articulando e, pelo menos, dois candidatos estarão disputando o Poder Executivo. 
Em 2016, a chapa única liderada pelo prefeito Ronaldo Boniatti (PSDB) e pelo vice Gelson Sonda (PP) na coligação ‘Nova Pádua Unida e Forte’ – com a presença do MDB, PSDB, PP e PRB – poderá se desfazer. O acordo proposto dependerá da voz da comunidade que será ouvida pelos quatro partidos. Se mantida a combinação, a eleição de 2020 teria o Progressistas como cabeça de chapa e o MDB como vice. Os outros partidos assumiriam cargos na administração. 
Para o prefeito Ronaldo Boniatti a maior preocupação no momento é realizar um bom trabalhado à frente da administração pública. “Nosso trabalho está dando bons resultados. Temos uma coligação, que não é consenso entre todos os partidos do município, mas o intuito é que se mantenha, até porque não tivemos problemas”, garante Boniatti. 
Mas, conforme as primeiras articulações, nada está confirmado. Se o acordo não se manter, o MDB poderá ter a presença na majoritária, sendo seu concorrente o PDT, que nas últimas eleições não se fez presente. Outra opção é a continuação do prefeito Ronaldo Boniatti (PSDB), que poderá ter a chance de se reeleger, além do PRB que tem nomes que podem assumir o executivo e o PP que não ficará de fora.

A palavra dos partidos

MDB 
De acordo com o presidente do MDB, Léo Sonda, chegou a hora de avaliar os pontos positivos e negativos da coligação. “Temos que colocar na balança e pesar. E o povo também precisa ser consultado para termos uma noção do que estão pensando para as próximas eleições, chegando assim em um denominador comum, visando o melhor para o município de Nova Pádua”, ressalta. Conforme Sonda, dentro da sigla existem vários nomes de expressão na comunidade que podem concorrer a um pleito eleitoral.

PSDB
O representante do PSDB e atual prefeito, Ronaldo Boniatti, enfatiza que o partido estará conversando com a comunidade para ver se aprovaram ou não a coligação. “Não quer dizer que, obrigatoriamente, terá uma sequência. Há a tendência, mas tudo vai depender”, analisa. Sobre reeleição, Boniatti afirma que se algo mudar ele tem essa opção. “A vontade sempre existe, mas às vezes, dentro da política, não pode ser concretizada”. 

Progressistas
O partido que faz parte da coligação ‘Nova Pádua Unida e Forte’ se mostra satisfeito com a união das siglas. Para o presidente Ildo Stangherlin, a coligação trabalhou dentro do que o partido tinha planejado. “Buscamos um bom resultado para o município trabalhando juntos. Com isso a intenção é continuar, mas dependemos da opinião dos munícipes”, afirma Stangherlin. Conforme o presidente, o partido tem cinco nomes fortes que poderão estar concorrendo como chefe do executivo, se manter ou não a coligação.

PRB
De acordo com o presidente do partido, Pedro Quintanilha, a coligação está funcionando e o município está ganhando. “A princípio estamos trabalhando na continuidade desta união. Se o cenário mudar, nada impede de colocarmos candidatos a majoritária”, enfatiza. O Republicanos também terá uma nominata para concorrer ao Poder Legislativo. 

PDT
O partido que não estava presente nas últimas eleições, pretende ser representado na majoritária de 2020. “Se vai ter coligação ou não isso está por se decidir, mas que o PDT vai estar presente na majoritária, isso é certo”, afirma a presidente Franciele Gonçalves Pan. Para ela o partido ainda não conversou sobre possíveis nomes que estarão à frente da candidatura. No Poder Legislativo, a sigla também pretende ser representada. 

* O Jornal O Florense não conseguiu contato com o PTB. 

As mudanças eleitorais para vereadores
A eleição 2020 vai ser marcada por algumas mudanças significativas. A principal delas é o fim das coligações na disputa proporcional – a votação para vereadores. As alianças na chamada majoritária, para cargos do Executivo, continuam permitidas. O objetivo é garantir ao processo eleitoral uma disputa mais justa e equânime entre os concorrentes.
Agora, com a alteração, cada partido precisará apresentar uma lista completa com candidatos a vereador, sem se coligar com outras legendas. Além disso, os partidos devem indicar nominata própria de candidatos a vereador com limite de até 150% do total de cadeiras da câmara do município – Flores da Cunha e Nova Pádua, que possuem nove cadeiras, poderão ter o limite de 14 candidatos por partido.

Nova Pádua. - Arquivo O Florense
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