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Votação anulada norteia debate na Câmara paduense

Primeira sessão ordinária de 2015 foi realizada na noite de segunda-feira com troca de acusações entre parlamentares da oposição e governistas

A primeira sessão ordinária de 2015 protagonizada pelos vereadores de Nova Pádua foi tensa e intensa. Temas como a 13ª Festa de Produtos Coloniais (Feprocol) e a inauguração do novo salão paroquial ficaram em segundo plano na noite de segunda-feira, 2 de fevereiro. A principal discussão entre oposicionistas e governistas foi a anulação da votação da Mesa Diretora 2015-2016 e a consequente realização de uma sessão extraordinária, no dia 27 de janeiro, para eleição do presidente Léo Sonda (PMDB). A anulação e a convocação foram realizadas após um parecer emitido pelo Instituto Gamma de Assessoria a Órgãos Públicos (Igam), fazendo cumprir o Regimento Interno da Casa.

Em resumo, o que disseram os parlamentares:
Léo Sonda (PMDB): "Conversando muito procurei ajuda para resolver este problema da forma correta, como a lei determina".
César Menegat (PMDB): "Faltou ética e dignidade dentro da Casa".
Jovani Gizéria (PP): "Foi uma sucessão de erros. O presidente vai se omitir de suas responsabilidades mais uma vez?".
Ildo Stangherlin (PP): "Falta democracia. Lembre-se: o senhor foi eleito porque a urna foi violada".
Claudiomiro Tonet (PP): "Foi um ato imoral e ilegal a violação da urna. Há 22 anos a votação era feita em uma caixa de papelão, sem imoralidade".
Maria Sonda (PP): "Foi um acontecimento que passou do ridículo".
Elói Marin (PMDB): "A Câmara não parou de trabalhar. É preciso se preocupar mais com outras coisas. Todos têm sua parcela de culpa. Ocupei a tribuna e pedi desculpas".
Silvino Maróstica: "Também sou culpado. Fiquei muito triste e magoado. Nova Pádua não precisava disso. Agora é trabalhar e olhar para frente".

Leia mais sobre a sessão na edição impressa do jornal O Florense do dia 6 de fevereiro.

 - Fabiano Provin
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