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Você conhece todos os tipos de chato?

Peça ‘Todo Mundo Tem o Chato Que Merece’ será apresentada às 19h de sábado, no Espaço Cultural São José. Entrada é franca

m chato que não para de falar, tem chato que acha que sabe tudo, tem chato que se irrita com qualquer coisa, tem chato que não gosta de nada. Quem não conhece um desses tipos? O ator e publicitário florense Márcio de Oliveira se inspirou nessas personalidades inconvenientes e escreveu a peça Todo Mundo Tem o Chato Que Merece. O espetáculo, interpretado pelo grupo Os Fulanos de Tal, tem estreia nesse sábado, dia 26, às 19h, no Espaço Cultural São José, em Flores da Cunha. A entrada é franca.

O roteiro mostra as distintas situações em inusitados ambientes de trabalho, sempre destacando o chato. De acordo com o autor, a peça é formada por 14 esquetes que apresentam situações de amor, ódio e até identificação com o estereótipo. “Em todo ambiente de trabalho sempre encontramos aquela pessoa que parece ter acordado disposta a atrapalhar nossa vida. Não somente no trabalho, mas em todos os lugares. É justamente disso que a peça trata”, descreve Oliveira.

O grupo
O grupo Os Fulanos de Tal surge após um grande hiato em Flores da Cunha. Conforme o autor do projeto, Márcio de Oliveira, a ideia de montar um grupo surgiu após a realização de algumas esquetes organizadas dentro dos eventos da Associação dos Produtores de Arte e Cultura (Apac). “Pensando nisso, e sabendo que na cidade existem pessoas interessadas a se dedicar ao teatro, resolvi escrever uma peça e convocar estes interessados para ver se eles topavam o desafio: ensaiar uma pessoa escrita por um dos integrantes e apresentar para o público. Assim, nasceu o grupo Fulanos de Tal”, conta o publicitário.

Além de Oliveira, o grupo é formado pela trupe ‎Christian Fontana, Wagner Dagort, Ricardo Mabilia, Alice Mosquer, Leticia Forlin, Tieni Rigotto e Taísa Verdi. Todos com uma breve experiência em teatro. Para uma das integrantes, a turma vem para somar a cultura florense. “Acho que falta um pouco de pessoas que se dedicam a isso. Gosto porque além de fazer bem para mim, faz bem para os outros, que estão assistindo nossas peças, e rindo conosco. Gosto da sensação das pessoas terem uma atração para se distrair e descontrair”, diz Alice Mosquer.

De acordo com Oliveira, o ponto forte do grupo se esconde atrás das palavras desafio, dedicação e talento. “Todos nós ainda temos muito que aprender em relação de como se faz o teatro, e tenho certeza que daqui para frente o grupo só tem a crescer”, projeta. Alguns planos já estão sendo feitos para o futuro. O grupo pretende ensaiar algumas obras literárias de Flores da Cunha – um musical também está entre os projetos para o decorrer do ano. “Teatro é vida, onde você consegue expressar sentimentos e criar personagens, tudo em cima de um palco. Eu espero que o grupo cresça cada vez mais e que reconheçam e valorizem nosso trabalho”, opina outra integrante, Letícia Forlin.

O grupo Fulanos de Tal também aceita novos membros para atuar em seus próximos trabalhos, não necessariamente sendo atores ou atrizes, mas para ajudar na sonorização, nos figurinos e cenários. O espetáculo tem o apoio da Apac, da Sona Produtora e da Secretaria de Educação Cultura e Desporto de Flores da Cunha.
A trupe Os Fulanos de Tal. - Fotos/Larissa Verdi/ Divulgação
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