Você conhece Pedro Guerra, o patrono da Feira do Livro?
Confira uma entrevista com o escritor de apenas 27 anos que já publicou sete livros e está em contato com os florenses durante a Feira do Livro
A 41ª Feira do Livro de Flores tem como patrono o escritor caxiense Pedro Guerra. Aos 27 anos, Guerra é formado em Jornalismo pela UCS, pós-graduado em Marketing, empreender e psicanalista. Já escreveu sete livros, entre eles, A rainha está morta, Queda Livre, Cabra-cega, Precisava de você e As lágrimas que não chorei. Nesta entrevista, confira um pouco mais sobre o escritor.
O Florense: Como patrono, o que você deseja passar para a comunidade florense?
Pedro Guerra: Quero passar a ideia de acessibilidade. A feira promove um acesso mais facilitado ao livro e reforça sua importância, e é nesse momento que a comunidade se junta. E quero que percebam que a Feira do Livro é uma festa. É na Feira que comemoramos as conexões que a literatura nos proporciona e sentimos a alegria de estarmos em meio aos livros. E nesta Feira do Livro minha expectativa é a melhor possível. Já trabalhei em algumas escolas de Flores com os meus livros e acho que agora vai ser a oportunidade de expandir esse contato e realizar uma troca bem bacana, principalmente por ser jovem.
OF: Qual a importância da leitura?
Guerra: A leitura é tão importante que acho que a palavra que resumiria bem seria dizer que ela é fundamental. A gente lê o tempo todo, seja conversa de WhatsApp, publicações nas redes sociais, e-mails... E tão importante quanto, é saber se comunicar a partir da nossa escrita, diariamente, e com toda a certeza a leitura influencia muito. Quem lê segue adiante, conquista mais, aprende mais e viaja mais.
OF: Como tu vê o incentivo à leitura nas famílias e nas escolas? Elas precisam ser melhoradas?
Guerra: Acredito que não podemos deixar a bola só para as famílias e escolas. Nós, escritores, também temos que fazer a nossa parte. Nós, amigos, também. Nós, organizadores de feiras, comunicadores, sociedade em geral, também. O hábito da leitura é reflexo, a gente vê alguém lendo, alguém encantado com uma história e quer fazer parte. Isso tem que acontecer em casa, nas escolas, nas ruas, em todo e qualquer lugar. Todo canto é um espaço de leitura, e a gente só precisa ser esperto para fazer mergulhar nos livros aqueles que ainda não descobriram como essa experiência da leitura é incrível.
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