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Vinícola Madre Terra oferece alternativa promissora e sustentável, respeitando a maior expressão do terroir

Situada na Capela São João, a 847 metros de altitude, a propriedade se dedica a agricultura regenerativa

A força feminina presente na natureza é o que dá vida à Vinícola Madre Terra. Instalada no ventre fecundo de uma propriedade de 45 hectares, no interior de Flores da Cunha, alimenta um negócio familiar que desde o princípio se dedica a respeitar o terroir e a sociobiodiversidade. Nutridos pela generosa energia e belezas naturais do lugar, surgem os primeiros rótulos que guardam um pouco do que está por vir. São microlotes de vinhos e espumantes e experiências turísticas e enogastronômicas autênticas, em um ambiente que se transforma a cada estação. Toda natureza se apresenta com cenários que incluem vinhedos em patamares, lagos, bosques e trilhas em meio a mata nativa. Em um ano de trabalho foram investidos R$ 17 milhões com previsão de mais R$ 12 milhões até 2026. 
Com profundo respeito ao planeta e às relações que nele são naturais, a Madre Terra busca nos saberes ancestrais e na energia feminina da natureza os elementos necessários para criar vinhos e espumantes, além de vivências genuínas alinhadas com o propósito do negócio. O respeito à vida, ao humano, ao feminino, ao sagrado e ao espiritual fazem parte da filosofia que movimenta a marca. Tainá Zaneti, responsável pelo branding e criação do projeto, afirma que: “este lugar é a fonte de vida.  Por isso, o nome Madre Terra, que nutre e expressa os valores e princípios que queremos transmitir e compartilhar com quem é apaixonado por vinhos, gastronomia, espiritualidade e natureza”. Os sócios do empreendimento são os pais de Tainá, Hermes Zaneti e Izabel Zaneti.
Situada na Capela São João, a 847 metros de altitude, a propriedade se dedica a agricultura regenerativa, com práticas sustentáveis capazes de restaurar os ecossistemas, promovendo a biodiversidade com o cultivo de plantas de cobertura e o manejo integrado de pragas. Assim, a preservação e reestruturação da vegetação nativa do entorno integra de forma harmônica o vinhedo à paisagem, além de proporcionar um melhor equilíbrio térmico das áreas e reduzir o impacto dos ventos no início do ciclo vegetativo. Ao cooperar com a natureza, a Madre Terra oferece uma alternativa promissora e sustentável, respeitando a maior expressão do terroir. “Quem conhece a Madre Terra, imediatamente entende seu propósito. Com esta natureza pródiga, abundante e coexistente, o desejo de celebrar a vida ganha um novo olhar e o nosso compromisso é ainda maior”, garante Tainá.

O terroir
Um dos grandes diferenciais da vinícola são seus vinhedos em patamares, a exemplo da região do Douro, em Portugal. Desta forma, as vinhas têm excelente insolação, ventilação e drenagem, além de compor um cenário bem particular e digno de ser admirado. Todos irrigados, têm equilíbrio de disponibilidade de água sempre que necessário, extraindo ao máximo a capacidade enológica de cada cultivar. Com estações bem definidas e temperaturas que variam de 7°C a 27°C, raramente inferiores a 0°C ou superiores a 31°C, a região tem clima subtropical. Os ventos são de baixa intensidade, mas constantes, o que garante a adequada ventilação dos vinhedos. O solo é argiloso e basáltico, com boa drenagem e o relevo é ondulado, formando o terroir perfeito para o cultivo de uvas com qualidade superior.
Na Madre Terra, o tempo de afinamento dos vinhos é contado em luas, reconhecendo a importância astral para os ciclos terrenos e honrando a sabedoria ancestral. A lua é o relógio celeste que dita o ritmo dos dias, dos ciclos da natureza, das marés, das colheitas. Cada ciclo lunar completo tem 29,5 dias.

A vinícola
A Madre Terra tem hoje 3,7 hectares de área cultivada com vinhedos próprios, sendo 1,5 hectare em produção. São vinhas que gestam castas tintas como a Cabernet Franc, Merlot, Teroldego, Pinot Noir e Marselan, além das brancas Riesling, Chardonnay e Gewurztraminer. A produção controlada fica entre 6 a 8 mil quilos por hectare. A Safra 2023 resultou em 25 mil litros – 88% de vinhos com 29.300 garrafas e 12% de espumantes com 4 mil garrafas. Parte das uvas vieram de produtores parceiros da Serra Gaúcha, da Campanha Gaúcha e da Serra do Sudeste.

Os rótulos
Com 10 rótulos à venda a partir deste mês de setembro – seis vinhos e quatro espumantes -, a Madre Terra une a arte da vinificação e a paixão pelo fazer bem feito com uvas cultivadas da agricultura regenerativa. A diferenciação está presente no portfólio com microlotes que vão de apenas 300 a 1.300 garrafas, carregando as marcas AuraZ, CicloZ e VentreZ. São produtos autênticos e de qualidade excepcional. Todo processo, do vinhedo ao engarrafamento, é acompanhado de perto por uma dupla de talentos, o engenheiro agrônomo Leandro Venturini e o enólogo Delto Garibaldi, eleito melhor enólogo do Brasil em 2014.
A Linha AuraZ traz um vinho Pinot Noir e um Espumante Prosecco Nature. Com a assinatura CicloZ tem um Marselan  e dois espumantes, um Nature com 60% Chardonnay e 40% Pinot Noir  e um Brut com 80% Chardonnay e 20% Pinot Noir. Já na linha VentreZ são quatro vinhos e um espumante: o Rosé Brut de Pinot Noir, o Marselan, o Merlot Rosé, o Gewurztraminer e o Sauvignon Blanc. Os produtos podem ser adquiridos na vinícola e na loja virtual https://www.vinhosevinhos.com/vinicola/madre-terra.

As experiências
A Madre Terra se prepara para, em outubro, abrir suas portas para quem deseja viver uma experiência enogastronômica exclusiva, com trilhas pela propriedade em meio a mata nativa e com aulas imersivas em torno do mundo do vinho e da gastronomia. Já as trilhas terão parada para degustação e comidinhas. Com um ambiente natural que convida a novas descobertas, outro atrativo singular será um piquenique no barco. Para o primeiro semestre de 2024 entra em funcionamento o restaurante com uma proposta inédita e totalmente integrada com horta, pomar e orquidário. E para completar este universo de experiências, a Madre Terra já está trabalhando com uma consultoria especializada no desenvolvimento de um projeto de implantação de um hotel-boutique na propriedade. 

 - Ismael Steffen / Stf Estudio/ Divulgação
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