VÍDEO Campanha da Fraternidade tem foco no saneamento
Edição Ecumênica de 2016 foi aberta na Quarta-Feira de Cinzas na sede da Diocese de Caxias do Sul
A Campanha da Fraternidade Ecumênica de 2016 foi aberta na Quarta-Feira de Cinzas, dia 10, com o tema Casa comum, nossa responsabilidade, e o lema Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca, ambos com foco no saneamento básico. A apresentação ocorreu na Diocese de Caxias do Sul. Esta é a quarta edição ecumênica do evento organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic).
O assunto foi apresentado pelo bispo diocesano, dom Alessandro Ruffinoni; pelo vigário-geral de Caxias, padre Jairo Gusberti; pela pastora Paula Naegle, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; e pela reverenda Ana Rita Cruz da Cruz, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Dom Alessandro ressaltou a importância da conscientização sobre o tema: “Neste ano vamos refletir sobre o cuidado a nossa casa comum, o mundo. É preciso que as crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham a consciência de que nossas atitudes refletem no bem-estar de todos. Precisamos cuidar da natureza, da água, da reciclagem do lixo, do saneamento básico”.
A reverenda Ana salientou que as pequenas atitudes fazem diferença para o meio ambiente. “O óleo usado em nossas casas não pode ser jogado pelo ralo. O destino correto é a reciclagem. Jogar ele no ralo é sinônimo de poluição da água e, consequentemente, isso vai gerar custos para a despoluição. E quem arca com os custos somos todos nós”, apontou.
Como de costume, o papa Francisco enviou uma mensagem aos brasileiros por ocasião da Campanha. O pontífice recordou a responsabilidade pela ‘casa comum’ que envolve os governantes e toda a sociedade. “Pessoas são chamadas a tomar iniciativas em que se unam as Igrejas e as diversas expressões religiosas e todas as pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico. O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade infantil e de doenças evitáveis, e para a sustentabilidade ambiental”, escreveu o argentino Jorge Mario Bergoglio, 79 anos.
No período da Quaresma, o papa convidou ao redescobrimento de como a espiritualidade cristã “se aprofunda quando superamos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor e descobrimos que Jesus quer que toquemos a carne sofredora dos outros, dedicando-nos ao cuidado generoso e cheio de ternura de nossos irmãos e irmãs e de toda a criação”.
Abaixo, confira a mensagem do bispo dom Alessandro Ruffinoni.
O assunto foi apresentado pelo bispo diocesano, dom Alessandro Ruffinoni; pelo vigário-geral de Caxias, padre Jairo Gusberti; pela pastora Paula Naegle, da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; e pela reverenda Ana Rita Cruz da Cruz, da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil. Dom Alessandro ressaltou a importância da conscientização sobre o tema: “Neste ano vamos refletir sobre o cuidado a nossa casa comum, o mundo. É preciso que as crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham a consciência de que nossas atitudes refletem no bem-estar de todos. Precisamos cuidar da natureza, da água, da reciclagem do lixo, do saneamento básico”.
A reverenda Ana salientou que as pequenas atitudes fazem diferença para o meio ambiente. “O óleo usado em nossas casas não pode ser jogado pelo ralo. O destino correto é a reciclagem. Jogar ele no ralo é sinônimo de poluição da água e, consequentemente, isso vai gerar custos para a despoluição. E quem arca com os custos somos todos nós”, apontou.
Como de costume, o papa Francisco enviou uma mensagem aos brasileiros por ocasião da Campanha. O pontífice recordou a responsabilidade pela ‘casa comum’ que envolve os governantes e toda a sociedade. “Pessoas são chamadas a tomar iniciativas em que se unam as Igrejas e as diversas expressões religiosas e todas as pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico. O acesso à água potável e ao esgotamento sanitário é condição necessária para a superação da injustiça social e para a erradicação da pobreza e da fome, para a superação dos altos índices de mortalidade infantil e de doenças evitáveis, e para a sustentabilidade ambiental”, escreveu o argentino Jorge Mario Bergoglio, 79 anos.
No período da Quaresma, o papa convidou ao redescobrimento de como a espiritualidade cristã “se aprofunda quando superamos a tentação de ser cristãos, mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor e descobrimos que Jesus quer que toquemos a carne sofredora dos outros, dedicando-nos ao cuidado generoso e cheio de ternura de nossos irmãos e irmãs e de toda a criação”.
Abaixo, confira a mensagem do bispo dom Alessandro Ruffinoni.
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