Veja como economizar na compra do material escolar
Preço está 8% mais caro do que o ano anterior. Pais e responsáveis devem pesquisar os valores mais em conta
Prepare o bolso para comprar o material escolar das crianças nesse novo ano escolar. O preço dos produtos deve aumentar 8%, em média, em janeiro e fevereiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2019, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae).
Segundo a Associação, a alta acontecerá por causa da elevação dos custos de matérias-primas, como plástico, tinta e papel. Além disso, a flutuação do dólar ao longo do ano passado encareceu produtos como mochilas, estojos e artigos de escrita, diz a entidade.
Pais e responsáveis pela criançada precisarão, portanto, dedicar um tempo para realizar pesquisas de preços em lojas e sites. De um estabelecimento para outro, os preços podem variar bastante.
Vale lembrar que o colégio não pode determinar a marca ou a papelaria onde o material deve ser comprado, nem exigir a compra dentro da instituição, com exceção das apostilas fabricadas pela própria escola.
Siga a lista da escola à risca e, se achar que é possível, leve a criança para as compras. Ao contrário do que se dizia antigamente, hoje boa parte dos especialistas defende que ir às compras com os pequenos é uma boa oportunidade para educá-los financeiramente.
Dicas de economia
Pesquise preços
Os sites comparadores de preços facilitam as buscas para comprar material escolar, como o Zoom, o Buscapé, o Bondfaro e o Google Shopping.
Os sites mostram o preço mais baixo do mesmo produto e disponibilizam gráficos do histórico de preços dos materiais para o consumidor conferir se a loja aumentou o preço de propósito antes do início das aulas. Você também pode cadastrar o produto desejado e o valor que pretende pagar por ele e, se o preço for atingido, você é avisado por e-mail.
Reaproveite
Nem todos os materiais requisitados pela lista da escola precisam ser novos. Se sobraram folhas no caderno, dá para repeti-lo mudando a capa, com aplicação de adesivos, papéis estampados ou colagem de tecidos. Também dá para combinar trocas ou doações com pais de alunos de anos anteriores.
Compre usados
Comprar agendas, estojos, mochilas e outros itens de segunda mão pode ser uma excelente opção para quem deseja economizar. Essa prática pode ser feita tanto em lojas físicas, como brechós e sebos, quanto em grupos de pais no Facebook e no WhatsApp. Em sites especializados em itens usados, como o Mercado Livre e o OLX, a variedade de materiais escolares também é grande. Para livros, os melhores sites são o Estante Virtual e o Livronauta.
Compre com antecedência
Com a aproximação da volta às aulas, as papelarias, livrarias e lojas online costumam subir os preços do material escolar. Quanto mais perto da data de retorno das atividades das escolas, mais os produtos com melhor custo-benefício se esgotam. Quem se programa consegue garantir que os materiais de menor valor ainda estejam em estoque.
Caso não possua dinheiro suficiente para comprar toda a lista com antecedência, escolha alguns itens de maior valor para adquirir primeiro, deixando os que costumam ser mais baratos para depois.
Por outro lado, muitos materiais não precisam estar com o aluno desde o primeiro dia de aula. Os itens que não serão usados desde o início podem ser adquiridos depois de fevereiro, quando geralmente os preços estão menores.
Compre coletivamente
Muitas lojas oferecem descontos para a compra de muitos itens iguais. Una-se a outros pais nesse momento.
Exija a nota fiscal
A nota fiscal precisa ser fornecida pelo vendedor no ato da venda. Ao recebê-la, verifique se os produtos estão devidamente descritos e de acordo com o preço visto na prateleira.
Fonte: Agência Brasil
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