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Universitárias representarão Flores da Cunha na China

Projeto do banco Santander e da UCS levará para a Ásia, em agosto, Daniela Bortolotto, Maitê Smiderle e Luana Bulla

O aproveitamento foi 100% florense. Dos 267 acadêmicos da Universidade de Caxias do Sul (UCS) que se inscreveram no programa Top China 2014, as três vagas foram garantidas por estudantes de Flores da Cunha. As universitárias Maitê Smiderle e Luana Berton Bulla, do curso de Comércio Internacional; e Daniela Bortolotto, de Arquitetura e Urbanismo, serão acompanhadas por um professor para estudar três semanas na China. A iniciativa do banco Santander é desenvolvida em 24 universidades do país. Cerca de 100 brasileiros partem rumo ao continente asiático no dia 16 de agosto e ficam por lá até 5 de setembro.

Após quase três meses de etapas seletivas, no dia 4 de junho as três florenses receberam a notícia da conquista das vagas. Elas serão as representantes da UCS na China no programa que, neste ano, teve 5,2 mil brasileiros inscritos. Da instituição caxiense foram 267 cadastros, sendo que 30 foram selecionados pelas melhores notas. Na segunda etapa, uma banca composta por professores, por meio de entrevistas, selecionou 10 alunos com mérito acadêmico, fluência na língua, produção científica e competência intercultural para integrarem um sorteio. Destes 10 as três florenses foram as ‘sortudas’.

No outro lado do planeta elas devem estudar na Universidade de Xangai Jiao Tong, em Xangai. Selecionados de outras universidades terão programação na Universidade de Pequim. Além das atividades acadêmicas, elas devem visitar a Feira de Xangai, que tem como tema Gestão de Recursos Humanos e Sustentabilidade. Outra representante da Universidade de Caxias do Sul é a professora Sheila de Avila e Silva, graduada em Ciências Biológicas, mestre em Computação Aplicada e doutora em Biotecnologia, que acompanhará as acadêmicas.

Expectativa tripla
Viajar para fora do país não é novidade para nenhuma delas, mas para a China, um país com tradições e modos de vida tão diferentes das nossas, sim. As três estudantes florenses estão ansiosas para que chegue logo o dia 16 de agosto. Para a futura arquiteta Daniela Bortolotto, 24 anos, a experiência será rica não só profissionalmente, mas também culturalmente. “Eu estava procurando um intercâmbio de curta duração e tentei aproveitar essa oportunidade. Uma experiência fora do país sempre é rica, são lugares diferentes e culturas distintas. A China, com traços enormes de tradição, é uma oportunidade cultural e também para praticar o inglês”, complementa a estudante.

Para Daniela, que já foi acadêmica de História e hoje está na metade do curso de Arquitetura, o intercâmbio servirá para aprender as várias práticas de sustentabilidade que a China criou, tornando-se referência. “A China tem uma história e cultura que me encantam, já que gosto muito dessa área. O país está em um processo de desenvolvimento muito rápido, mas com isso chega também a poluição, da qual eles investem muito em tecnologia verde e prédios sustentáveis. É essa sustentabilidade que quero aprender para poder aplicar aqui, valorizando o meio ambiente”, valoriza Daniela.

Para Maitê e Luana, acadêmicas de Comércio Internacional, a experiência tem tudo a ver com o curso e deverá incrementar o currículo. Este é o segundo ano em que Maitê Smiderle, 22 anos, se inscreveu para o programa e recebeu, de presente de aniversário, a confirmação. “Meu aniversário é no dia 19 de agosto. Foi um presentão”, comemora a jovem que deve se formar dentro de dois semestres. “Nosso curso tem como perfil estudantes que gostam de conhecer países e culturas diferentes. A China é uma potência e é uma satisfação pessoal poder fazer parte deste programa, além de ser um upgrade no currículo. Estou feliz e ansiosa”, admite Maitê.

Para Luana Berton Bulla, 20 anos, a expectativa também é grande. Estudante do 6º semestre de Comércio Internacional, ela divide a sensação de ansiedade com a da curiosidade. “É uma oportunidade muito boa, as expectativas são enormes e o tema do programa chama muito atenção, a sustentabilidade. Ouvimos muito falar dos índices de poluição da China e agora vamos lá estudar exatamente a sustentabilidade”, cita. Mas além dos estudos, assim como as outras meninas, Luana espera pelo contato de culturas diferentes. “Comprei um manual de conversação e já estou praticando, mas a ficha ainda não caiu”, brinca a estudante.


O programa Top China

O programa Top China do Santander Universidades foi lançado em 2009 e tem como objetivo incentivar a cooperação para debate de temas de interesse global entre o Brasil e a China, contribuindo com a internacionalização da atividade acadêmica, principalmente com um dos países mais emergentes do mundo. Este ano, em sua 6ª edição, foram ofertadas 102 bolsas de estudos.

Para participar, o candidato deve ser aluno matriculado em uma das 24 universidades participantes do projeto, preencher o formulário de inscrição, imprimí-lo e entregá-lo à área de Relações Internacionais da universidade, junto aos documentos necessários para formalizar o interesse em participar. Os critérios de avaliação e processo de formalização são definidos pelas instituições participantes, que publicam um edital interno para estabelecer os requisitos necessários.

As florenses Daniela, Luana, Maitê apostam no intercâmbio para ampliar conhecimentos. - Cláudia Velho/UCS/Divulgação
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