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Unidos pela arte

APAC e Departamento Municipal de Cultura afinam relação para promover artistas locais

O que seria de nossas vidas sem arte e cultura? Já parou para pensar? Todo mundo gosta de ouvir uma boa música, ir a algum show, teatro, orquestra ou até mesmo a uma celebração religiosa. Qualquer item acima faz parte da cultura e da arte e as buscamos em nosso dia a dia em diversos meios, inclusive na televisão, no Youtube, no Spotify.
Mas o que seria de nossas vidas sem os artistas? São eles que produzem os conteúdos que pintam o nosso mundo com mais cor, embora muitas vezes não consigam a oportunidade de realizar sua arte e mostrar seu talento, principalmente os que moram longe demais das capitais. Foi para preencher esse vácuo que, em 1997, foi criada a APAC - Associação dos Produtores de Arte e Cultura de Flores da Cunha, que ultimamente andava meio esquecida pelo município.
Mas a intenção é apoiá-la ainda mais. Desde que chegou ao Departamento Municipal de Cultura, no início do ano, Nata Francisconi busca um novo olhar para a entidade: “O município precisa e merece que a APAC esteja ali abraçando a arte e a cultura”, ela diz.
O próximo passo é tentar reerguer a entidade. Pelos próximos dois anos, o desafio estará a cargo do presidente Vinícius Fioreze, eleito em assembleia nesta semana. O foco agora é conseguir o maior número de pessoas possíveis, sejam elas apreciadoras de arte ou mesmo artistas. Na visão de Fioreze, na cidade sobram artistas, mas falta palco – espaços que a entidade pretende ajudar a criar. “Eu acho que gente precisa dar um empurrãozinho. Fazer alavancar a arte a e a cultura, um elo de ligação que engloba tudo”, diz o novo presidente.
Vinícius é músico e cresceu dentro da banda Florentina. Seu pai também é integrante da banda desde os 13 anos de idade. Com sete anos, Vinícius aprendeu a tocar violão, depois passou para o saxofone e não parou mais: também toca flauta, guitarra, enfim, um pouco de tudo. “Minha área de atuação na cultura é a música. Hoje eu me vejo como Bombril, mil e uma utilidades, fazendo um pouco de cada coisa”, brinca Fioreze.
Com o apoio de Nata, Vinícius almeja dar suporte à arte produzida na cidade, aos produtores locais, em especial aos artistas florenses – desejo que também está presente no Departamento de Cultura. Afinal, o que seria da gente sem cultura? Nata responde: “Seríamos um robô, pessoas capazes de desempenhar um trabalho, mas que seria prejudicado porque seríamos pessoas incompletas”. 


 

 - Reprodução/ OF TV
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