Unidade da Nova Aliança terá foco no suco de uva
Governador do Estado, Tarso Genro, elogiou o projeto da cooperativa. Lançamento da pedra fundamental ocorreu na localidade de Lagoa Bela
Unindo cinco cooperativas, o novo parque industrial da Cooperativa Vinícola Nova Aliança, em Flores da Cunha, deverá receber cerca de 60 milhões de quilos de uva por ano. Com funcionamento previsto para o segundo semestre deste ano, a estrutura atuará com linhas de produtos voltados especialmente para os sucos de uva e será formatada para atender todas as normas ISO, seja de segurança alimentar, processo, qualidade e pessoas, além de atender aos mercados interno e externo, beneficiando 800 famílias associadas. O lançamento da pedra fundamental do empreendimento, que é construído na localidade de Lagoa Bela, em Flores da Cunha, foi realizado no dia 18 com a presença do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT).
O presidente da Nova Aliança, Alceu Dalle Molle, fez a abertura do evento listando alguns motivos pela escolha do município para a nova sede. “Temos a localização, além de ser um polo de produção. É um passo fundamental para nós”, discursou Dalle Molle. Além de agradecimentos, ele destacou o importante desenvolvimento da agricultura familiar e do cooperativismo. “O setor vitivinícola vem sofrendo transformações. É um período importante, porém crítico. Temos muito que amadurecer e crescer. Nosso grande objetivo é gerar renda, riqueza e bem estar melhores distribuídos, por isso, essa estrutura é motivo de muita alegria e orgulho”, complementou.
Aproveitando a presença do governador, Dalle Molle reivindicou melhorias para o setor, entre elas, a diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o suco de uva e a maior difusão do engarrafamento direto na origem, diminuindo os valores de impostos. O presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas (Fecovinho), Oscar Ló, lembrou que as cooperativas exercem uma função mais social do que econômica e desejou vida longa ao cooperativismo. “Sabemos das dificuldades de muitos produtores de colocar seu produto no mercado. A cooperativa é a melhor forma de distribuição de renda”, valorizou.
Reafirmando o compromisso de apoio ao empreendimento, o prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna (PMDB), salientou o trabalho de toda uma comunidade. “Estaremos juntos nesta empreitada, com diálogo e esforço, além do respeito que merece o associado. A Cooperativa Nova Aliança é um exemplo de quando as forças são somadas, assim, o setor está no caminho certo. Flores da Cunha estará sempre de portas abertas”, discursou Scortegagna.
Antes do encerramento da solenidade o governador Tarso Genro falou sobre a importância de investimentos em novos empreendimentos e crescimento como o projeto da Nova Aliança. Ele destacou o esforço dos agricultores e afirmou que a conquista dessa união é um exemplo para o desenvolvimento do Estado. “A economia de cooperativas dá sentido ao nosso governo. Empreendimentos assim, com seriedade e comprometimento, serão sempre acolhidos. É uma conquista coletiva e exemplo de boa política. Nós podemos dizer que o setor cooperativo do Rio Grande do Sul é a alma do desenvolvimento do Estado de baixo para cima, agrega cada produtor organizado de maneira coletiva e que passa a ter uma capacidade competitiva extraordinária num mundo globalizado”, acrescentou Tarso.
A nova cooperativa
A Cooperativa Vinícola Nova Aliança foi formada pelas cooperativas São Victor e Aliança (Caxias do Sul), São Pedro e Santo Antônio (Flores da Cunha) e Linha Jacinto (Farroupilha). A planta na localidade de Lagoa Bela conta com financiamentos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e do Banrisul. O presidente do BRDE, Carlos Henrique Horn, durante a solenidade, apontou a importância do desempenho social das cooperativas. Já o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, comentou sobre a relevância do projeto socioeconômico para redução de custos. O evento também contou com a presença do chefe de gabinete do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Gerson Bem (representou o ministro Pepe Vargas); do secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik; e do bispo da Diocese de Caxias do Sul, dom Alessandro Ruffinoni, o qual abençoou a pedra fundamental.
O parque industrial da Nova Aliança tem investimento de R$ 83,4 milhões e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do total, R$ 55 milhões são financiados pelo BRDE e R$ 28,4 milhões pelo Banrisul. A nova obra terá 34,8 mil metros quadrados e capacidade para processar 60 mil toneladas de uva por safra para a fabricação de sucos.
A Nova Aliança atualmente produz vinhos finos e de mesa, espumantes e sucos de uva orgânicos, integrais e adoçados. A cooperativa conta com aproximadamente 1.350 hectares de vinhedos em produção junto aos associados, que resultam em 35 mil toneladas de uva processadas em 10 unidades industriais (localizadas em Flores da Cunha, Farroupilha, Pinto Bandeira, Nova Pádua e Santana do Livramento).
Pedidos florenses são oficializados ao governador
O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, aproveitou a vista do governador Tarso Genro para entregar algumas demandas do município, como o recapeamento da VRS-814 (liga Flores à Nova Pádua), a transferência da praça de pedágio da localidade de São Roque para o limite com Antônio Prado e a construção de um trevo de acesso para acessar a Cooperativa Nova Aliança, na ERS-122. “Sobre a VRS-814, nesta semana estaremos no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer-RS) para enfatizar o pedido. A praça de pedágio terá mudanças assim que vencerem os contratos, o que ocorre em abril. Segundo o governador, o novo modelo de pedágio será construído com a comunidade. Já o trevo de acesso para a Cooperativa depende de um projeto a ser enviado ao governo do Estado”, enumera Scortegagna.
Durante a entrevista coletiva, o governador foi questionado sobre o abandono das estradas da Serra, incluindo aí a VRS-814. “Eu encaro como uma realidade lamentável e as reclamações são absolutamente justas. Há um problema aqui na Serra da herança de contratos e tentamos executá-los, mas não foi possível. Fizemos uma licitação que foi barrada por erro técnico (Crema). A única coisa que posso dizer é que nós estamos trabalhando muito para corrigir essas distorções e fazer os investimentos prometidos aqui na região. Não é problema de dinheiro, é problema de respeitar os controles, respeitar a legalidade burocrática para que não sejamos punidos depois com a interrupção dos contratos”, alegou Tarso.
Sobre as antigas demandas do Orçamento Participativo de Flores da Cunha, como o caminhão para o Corpo de Bombeiros e viaturas para a Brigada Militar (BM), o governador foi suscinto. “Existe uma previsão, que eu não sei exatamente qual é, mas nas últimas semanas fiz a liberação de recursos de mais de R$ 100 milhões para ir cumprindo com os atrasos do Orçamento Participativo/Consulta Popular”, disse Tarso ao O Florense, após a coletiva.
O presidente da Nova Aliança, Alceu Dalle Molle, fez a abertura do evento listando alguns motivos pela escolha do município para a nova sede. “Temos a localização, além de ser um polo de produção. É um passo fundamental para nós”, discursou Dalle Molle. Além de agradecimentos, ele destacou o importante desenvolvimento da agricultura familiar e do cooperativismo. “O setor vitivinícola vem sofrendo transformações. É um período importante, porém crítico. Temos muito que amadurecer e crescer. Nosso grande objetivo é gerar renda, riqueza e bem estar melhores distribuídos, por isso, essa estrutura é motivo de muita alegria e orgulho”, complementou.
Aproveitando a presença do governador, Dalle Molle reivindicou melhorias para o setor, entre elas, a diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o suco de uva e a maior difusão do engarrafamento direto na origem, diminuindo os valores de impostos. O presidente da Federação das Cooperativas Vinícolas (Fecovinho), Oscar Ló, lembrou que as cooperativas exercem uma função mais social do que econômica e desejou vida longa ao cooperativismo. “Sabemos das dificuldades de muitos produtores de colocar seu produto no mercado. A cooperativa é a melhor forma de distribuição de renda”, valorizou.
Reafirmando o compromisso de apoio ao empreendimento, o prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna (PMDB), salientou o trabalho de toda uma comunidade. “Estaremos juntos nesta empreitada, com diálogo e esforço, além do respeito que merece o associado. A Cooperativa Nova Aliança é um exemplo de quando as forças são somadas, assim, o setor está no caminho certo. Flores da Cunha estará sempre de portas abertas”, discursou Scortegagna.
Antes do encerramento da solenidade o governador Tarso Genro falou sobre a importância de investimentos em novos empreendimentos e crescimento como o projeto da Nova Aliança. Ele destacou o esforço dos agricultores e afirmou que a conquista dessa união é um exemplo para o desenvolvimento do Estado. “A economia de cooperativas dá sentido ao nosso governo. Empreendimentos assim, com seriedade e comprometimento, serão sempre acolhidos. É uma conquista coletiva e exemplo de boa política. Nós podemos dizer que o setor cooperativo do Rio Grande do Sul é a alma do desenvolvimento do Estado de baixo para cima, agrega cada produtor organizado de maneira coletiva e que passa a ter uma capacidade competitiva extraordinária num mundo globalizado”, acrescentou Tarso.
A nova cooperativa
A Cooperativa Vinícola Nova Aliança foi formada pelas cooperativas São Victor e Aliança (Caxias do Sul), São Pedro e Santo Antônio (Flores da Cunha) e Linha Jacinto (Farroupilha). A planta na localidade de Lagoa Bela conta com financiamentos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e do Banrisul. O presidente do BRDE, Carlos Henrique Horn, durante a solenidade, apontou a importância do desempenho social das cooperativas. Já o presidente do Banrisul, Túlio Zamin, comentou sobre a relevância do projeto socioeconômico para redução de custos. O evento também contou com a presença do chefe de gabinete do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Gerson Bem (representou o ministro Pepe Vargas); do secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (SDPI), Mauro Knijnik; e do bispo da Diocese de Caxias do Sul, dom Alessandro Ruffinoni, o qual abençoou a pedra fundamental.
O parque industrial da Nova Aliança tem investimento de R$ 83,4 milhões e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Do total, R$ 55 milhões são financiados pelo BRDE e R$ 28,4 milhões pelo Banrisul. A nova obra terá 34,8 mil metros quadrados e capacidade para processar 60 mil toneladas de uva por safra para a fabricação de sucos.
A Nova Aliança atualmente produz vinhos finos e de mesa, espumantes e sucos de uva orgânicos, integrais e adoçados. A cooperativa conta com aproximadamente 1.350 hectares de vinhedos em produção junto aos associados, que resultam em 35 mil toneladas de uva processadas em 10 unidades industriais (localizadas em Flores da Cunha, Farroupilha, Pinto Bandeira, Nova Pádua e Santana do Livramento).
Pedidos florenses são oficializados ao governador
O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna, aproveitou a vista do governador Tarso Genro para entregar algumas demandas do município, como o recapeamento da VRS-814 (liga Flores à Nova Pádua), a transferência da praça de pedágio da localidade de São Roque para o limite com Antônio Prado e a construção de um trevo de acesso para acessar a Cooperativa Nova Aliança, na ERS-122. “Sobre a VRS-814, nesta semana estaremos no Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer-RS) para enfatizar o pedido. A praça de pedágio terá mudanças assim que vencerem os contratos, o que ocorre em abril. Segundo o governador, o novo modelo de pedágio será construído com a comunidade. Já o trevo de acesso para a Cooperativa depende de um projeto a ser enviado ao governo do Estado”, enumera Scortegagna.
Durante a entrevista coletiva, o governador foi questionado sobre o abandono das estradas da Serra, incluindo aí a VRS-814. “Eu encaro como uma realidade lamentável e as reclamações são absolutamente justas. Há um problema aqui na Serra da herança de contratos e tentamos executá-los, mas não foi possível. Fizemos uma licitação que foi barrada por erro técnico (Crema). A única coisa que posso dizer é que nós estamos trabalhando muito para corrigir essas distorções e fazer os investimentos prometidos aqui na região. Não é problema de dinheiro, é problema de respeitar os controles, respeitar a legalidade burocrática para que não sejamos punidos depois com a interrupção dos contratos”, alegou Tarso.
Sobre as antigas demandas do Orçamento Participativo de Flores da Cunha, como o caminhão para o Corpo de Bombeiros e viaturas para a Brigada Militar (BM), o governador foi suscinto. “Existe uma previsão, que eu não sei exatamente qual é, mas nas últimas semanas fiz a liberação de recursos de mais de R$ 100 milhões para ir cumprindo com os atrasos do Orçamento Participativo/Consulta Popular”, disse Tarso ao O Florense, após a coletiva.
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