Geral

Uma renda extra na Páscoa

De engenheira mecânica para a Engenharia do Doce

Há três anos, a engenheira mecânica Sabrina Variani se descobriu como uma boa confeiteira. Sendo bastante proativa, resolveu se dedicar durante os dias que antecedem a Páscoa a fazer ovos. Assim surgiu a empresa Engenharia do Doce. “Tudo começou porque minha família não tinha tantas condições de comprar esses ovos de colher, que na época era um charme, um luxo. Então pensei em comprar uma forminha e fazer, aprendi testando a temperar chocolate”, diz a jovem de 25 anos que vendeu seus primeiros ovos, em 2019, na Ceasa. Em 2020, Sabrina resolveu tentar de novo. “Foi muito destino. Eu estava trabalhando em Caxias do Sul e começou a pandemia. Estava em casa, de home office, e tinha estoque de chocolate, acho que uns 5 kg. E uma semana antes da Páscoa resolvi fazer e vendi tudo em um dia. Então fiz mais, dupliquei a quantidade e comecei a postar algumas fotos, porque muito pessoal me seguia, até porque era soberana da Fenavindima. Eu vendi em torno de 120 ovos”, relembra. 
Desde então, o caminho de Sabrina começou a mudar, até porque os ovos estavam lhe rendendo uma renda extra considerável. “Vi que era uma alternativa de estar pagando alguma conta, as vezes melhorando o estudo, podendo investir. Desde que terminou a Páscoa do ano passado, eu comecei a comprar material, comprar caixa, investi bastante, comecei a buscar melhor valor, melhor custo benefício, comprei panela automática, porque comecei a prever que pudesse fazer esse ano novamente”, diz a empresária.
Assim, a Engenharia do Doce começou a crescer. Mesmo em meio à pandemia, Sabrina investiu, comprou e planejou. “Esse ano eu tive a ideia de concretizar minha marca e levar mais para a parte digital, fazer mais propaganda, mais marketing, porque eu acredito que hoje, além da pandemia que forçou a gente ser mais online, a tecnologia, a modernidade está levando nós para novos desafios”, afirma a jovem que vê no marketing digital a alma do negócio. “Com um celular tu compra, tu vende, tu faz propaganda”.
No início, a engenheira fazia apenas ovos de colher. Hoje seu leque é maior, com ovos tradicionais, trufado, coelhos. “Eu optei por fazer diversos modelos para também fazer parte de diversos orçamentos, do mais baixo até aquelas pessoas que querem gastar mais. Fui me colocando no lugar dos clientes e sempre busquei alternativas”, relata. 
Nesta Páscoa, Sabrina superou todas as suas expectativas e pretende fazer mais de 350 ovos. “Hoje vejo uma possibilidade de crescimento nesta área e me dou ao luxo de dizer que faço ovos de Páscoa porque gosto. Para mim é uma válvula de escape, e fazer por amor é gratificante”, declara. 
 

 - Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário