Uma mãe assim, do jeitinho que ela é
O próximo domingo, dia 12 de maio, é todo delas. Comemore, presenteie, abrace e beije essa criatura tão especial e essencial
O estudante Itacir Rampon Júnior valoriza: “Agradeço a Deus todos os dias pela minha mãe”. O Dia das Mães, comemorado neste domingo, 12 de maio, é uma data universal, mas nem todas as famílias comemoram da mesma maneira. Algumas simplesmente agradecem por essa pessoa única na vida de todos, independente da idade. Assim é na casa de Itacir, 18 anos, e da sua mãe, Maria Tessari Godinho Rampon, 46 anos recém-completados no dia 1º de maio. A convivência diária e intensa firmou um compromisso um com o outro, um laço especial que pode ser visto na troca de olhares. Dois exemplos de vida ligados pelo amor incondicional.
Aos nove anos de idade Itacir perdeu a força para sustentar o corpo, a doença degenerativa foi se agravando e levando consigo grande parte do movimento das pernas. A situação originou muitas dúvidas na cabeça da mãe: como seria com o passar dos anos, quais seriam as perguntas do filho, como lidar com tudo isso. Os anos foram passando e ao mesmo tempo em que as coisas mudaram, permaneceram iguais. Maria assumiu o papel de mãe em turno integral, sete dias por semana e 345 dias por ano. Você pensou na palavra sacrifício? Segundo Maria, sim, mas um “sacrifício bom e gostoso” que pode ser visto nos olhos do filho e no seu bom humor que irradia no sorriso.
irro São José, é normal entre aspas como resume Maria. O filho tem uma rotina cheia, com as aulas na Escola Frei Caneca – Itacir está no 1º ano do ensino médio, hidroginástica, fisioterapia, aula de inglês e muito mais. A mãe, como companheira diária, o leva para todas essas atividades. “No início sofri muito, por antecipação, de como seria a reação do meu filho quando ele estivesse em uma cadeira de rodas. Mas os dias foram chegando e ele não fez perguntas. Hoje ele não reclama de nada e Deus simplesmente nos deu uma vida feliz. Sou muito feliz com ele nesta vida que nos tirou algumas coisas, mas nos deu tantas outras”, confessa.
Quando está em casa, a mãe auxilia Itacir para tudo. Ele tem um computador adequado com teclado virtual, onde pode fazer seus trabalhos. O videogame é outra distração, sem falar na presença dos amigos, que sempre enchem a casa nos finais de semana. “Se todos os filhos fossem assim muitas mães seriam mais felizes. Ele nunca reclama e está sempre de bom humor. Procuramos uma base muito boa quando iniciamos nessa caminhada e acredito que tudo está dando certo”, valoriza Maria.
“Sou muito feliz de ser mãe dele”
As dificuldades são inegáveis quando o assunto entra nos direitos dos cadeirantes e também nos dias cansativos que isso resulta. Mas são dificuldades, nunca problemas. “Acredito que todos temos uma missão aqui e temos que desenvolvê-la dando o melhor de nós. Estou aqui para ajudar o meu filho na missão dele e é isso que faço todos os dias. Deus me preparou e sou muito feliz assim. Existem dificuldades, mas passamos a olhar a vida de uma maneira diferente, com mais humildade e menos orgulho. Meu filho é um exemplo de vida, sempre cheio de amigos. Sou muito feliz de ser mãe dele”, garante ela, sem tirar os olhos lacrimejados do filho.
Muitas pessoas se perguntam de onde vem tanta força de vontade quando a vida não é tão fácil quanto poderia ser. Para Itacir a explicação é simples e curta: “Deus vai nos preparando. Se encaro a vida de forma positiva é graças a minha mãe, por ela ser assim do jeitinho que ela é, fazendo tudo sempre, como sempre fez e eu sei que sempre fará”, completa o estudante.
Além do filho Itacir, Maria tem a filha Nayara e o marido Itacir ao seu lado. Mãe não tem limite, não tem hora, não tem tempo ruim. Como dizem os poemas, tem um pouco de Deus e muito de anjo. A florense Maria é um exemplo de mulher e mãe, e Itacir um exemplo de filho que sabe o valor do anjo que tem em casa. Na hora de fazer a foto para esta reportagem, Itacir disse a frase perfeita para dar boas vindas ao Dias das Mães: “Te amo, mãe”.
Aos nove anos de idade Itacir perdeu a força para sustentar o corpo, a doença degenerativa foi se agravando e levando consigo grande parte do movimento das pernas. A situação originou muitas dúvidas na cabeça da mãe: como seria com o passar dos anos, quais seriam as perguntas do filho, como lidar com tudo isso. Os anos foram passando e ao mesmo tempo em que as coisas mudaram, permaneceram iguais. Maria assumiu o papel de mãe em turno integral, sete dias por semana e 345 dias por ano. Você pensou na palavra sacrifício? Segundo Maria, sim, mas um “sacrifício bom e gostoso” que pode ser visto nos olhos do filho e no seu bom humor que irradia no sorriso.
irro São José, é normal entre aspas como resume Maria. O filho tem uma rotina cheia, com as aulas na Escola Frei Caneca – Itacir está no 1º ano do ensino médio, hidroginástica, fisioterapia, aula de inglês e muito mais. A mãe, como companheira diária, o leva para todas essas atividades. “No início sofri muito, por antecipação, de como seria a reação do meu filho quando ele estivesse em uma cadeira de rodas. Mas os dias foram chegando e ele não fez perguntas. Hoje ele não reclama de nada e Deus simplesmente nos deu uma vida feliz. Sou muito feliz com ele nesta vida que nos tirou algumas coisas, mas nos deu tantas outras”, confessa.
Quando está em casa, a mãe auxilia Itacir para tudo. Ele tem um computador adequado com teclado virtual, onde pode fazer seus trabalhos. O videogame é outra distração, sem falar na presença dos amigos, que sempre enchem a casa nos finais de semana. “Se todos os filhos fossem assim muitas mães seriam mais felizes. Ele nunca reclama e está sempre de bom humor. Procuramos uma base muito boa quando iniciamos nessa caminhada e acredito que tudo está dando certo”, valoriza Maria.
“Sou muito feliz de ser mãe dele”
As dificuldades são inegáveis quando o assunto entra nos direitos dos cadeirantes e também nos dias cansativos que isso resulta. Mas são dificuldades, nunca problemas. “Acredito que todos temos uma missão aqui e temos que desenvolvê-la dando o melhor de nós. Estou aqui para ajudar o meu filho na missão dele e é isso que faço todos os dias. Deus me preparou e sou muito feliz assim. Existem dificuldades, mas passamos a olhar a vida de uma maneira diferente, com mais humildade e menos orgulho. Meu filho é um exemplo de vida, sempre cheio de amigos. Sou muito feliz de ser mãe dele”, garante ela, sem tirar os olhos lacrimejados do filho.
Muitas pessoas se perguntam de onde vem tanta força de vontade quando a vida não é tão fácil quanto poderia ser. Para Itacir a explicação é simples e curta: “Deus vai nos preparando. Se encaro a vida de forma positiva é graças a minha mãe, por ela ser assim do jeitinho que ela é, fazendo tudo sempre, como sempre fez e eu sei que sempre fará”, completa o estudante.
Além do filho Itacir, Maria tem a filha Nayara e o marido Itacir ao seu lado. Mãe não tem limite, não tem hora, não tem tempo ruim. Como dizem os poemas, tem um pouco de Deus e muito de anjo. A florense Maria é um exemplo de mulher e mãe, e Itacir um exemplo de filho que sabe o valor do anjo que tem em casa. Na hora de fazer a foto para esta reportagem, Itacir disse a frase perfeita para dar boas vindas ao Dias das Mães: “Te amo, mãe”.
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