Geral

Uma história de garra e produtividade

Neste mês de fevereiro, o CE comemora 30 anos. Conheça como essa trajetória foi construída

Em 1990, Flores da Cunha contava com 204 vinícolas, 173 empresas do gênero alimentício, 84 fábricas de móveis e 74 estabelecimentos de comércio de vestuário. À época, o setor vitivinícola e a indústria moveleira eram os responsáveis pelo maior valor adicionado à economia local, com 73,26%. No exercício de 1991, o PIB florense, então chamado de valor adicionado, era de Cr$ 18.092.014,250. No entanto, não havia no município uma entidade que representasse a classe empresarial e seus interesses. A fundação do CE nasceu da iniciativa de algumas lideranças e contou com o apoio dos empresários locais. Uma das pessoas que deu voz para a criação da entidade foi o então prefeito Alberto Walter de Oliveira. Surge, portanto, em fevereiro de 1990, o Centro Empresarial. A inauguração ocorreu no dia 17, durante a abertura da 7ª Festa Nacional da Vindima. A primeira ata foi escrita dias antes, em 12 de fevereiro, em uma reunião de lideranças existentes na cidade. O primeiro presidente foi Moacir Guarese. “Tive uma preocupação desde o início em ter as diretorias setoriais, ou seja, em trazer todos os setores representativos da entidade do setor vinícola, malheiro e moveleiro, de modo que procurei um líder de cada setor e reuni essa turma toda para discutir”, disse ele no livro 'Onde a Terra toca o Céu – Um Horizonte a Conquistar'.

No início, as reuniões do CE ocorriam mensalmente em um espaço junto à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, no Parque da Vindima. A diretoria buscava pela adesão de associados. Para isso, começou a atuar em diversas frentes: apoiar iniciativas do poder público que trouxessem benefício social e privado; realizar eventos e atividades que estimulassem a troca de informações a respeito da economia local, regional, estadual e federal; oferecer serviços para micro e pequenas empresas associadas que não tivessem condições de adquiri-los; entre outras.

Ao longo de sua trajetória de 30 anos, a instituição cresceu e se desenvolveu a fim de representar as forças produtivas da cidade. Conforme o atual presidente do Centro Empresarial, Alessandro Cavagnolli, a entidade foi construída a muitas mãos e consolidada com o trabalho contínuo de cada diretoria. “O Centro Empresarial acompanha a evolução do mercado e está sempre se reinventando. Todo o município que é forte e tem visão de crescimento e futuro precisa de um empresariado que pense da mesma forma”, destaca.

Força atuante

Conforme o presidente, o futuro do CE está intimamente ligado ao desenvolvimento do mercado. “Se pensarmos em Flores há 30 anos, a economia era mais polarizada. Hoje nós temos, além dos setores vitivinícola e moveleiro, malhas, construção civil e serviços, por exemplo”, afirma. A ampliação das atividades com foco na inovação já é realidade. “A busca pela capacitação e desenvolvimento dos fatores humanos é uma constante e, sem dúvida nenhuma, uma preocupação de agora e do futuro”, pontua Cavagnolli.

O Centro Empresarial conta com cerca de 1.300 associados. Eles representam os segmentos da indústria, comércio e serviços de pequeno, médio e grande porte e dispõem de benefícios como consulta de crédito, locação de espaços, programa de estágios, emissão de certificado digital e de certificados de origem, além de e convênios com instituições financeiras. A entidade também possui convênios com planos de saúde e empresas de telefonia móvel, planos de medicina do trabalho e para acidentes de trabalho, bem como oferece cursos de extensão, especializações e pós-graduação, dentre outros serviços.

Atualmente, o CE tem oito Câmaras Setoriais (CE Jovem, Construção Civil, Moda, Metalurgia, Móveis, Nova Pádua, Serviços e Vinhos) e seis comitês (Inovação, Turismo, Infraestrutura, Meio Ambiente, Gestão, Qualidade e Produtividade e Recursos Humanos), e quatro núcleos (Educação, Advogados, Logística e Contadores).

A sede da instituição conta com salas próprias para as câmaras setoriais e um auditório com capacidade para 160 pessoas que possibilita aos sócios a realização de eventos. Além disso, são salas climatizadas para cursos, sala da presidência, sala da diretoria, recepção, bar executivo e estacionamento. Inaugurada em 2019, a Sala de Inovação, batizada de Casulo Espaço Criativo – que tem estrutura diferenciada, similar a um coworking – é destinada para treinamentos, reuniões, workshops, entre outras atividades.

Ao longo de sua trajetória de 30 anos, a instituição cresceu e se desenvolveu a fim de representar as forças produtivas da cidade.  - Tatiana Cavagnolli/Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário