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Uma história de amor e respeito, e suas variações

O Cartório de Flores da Cunha oficializou a primeira união homoafetiva do município, entre as técnicas de enfermagem Karina Brizotto e Franciéle Francescatto

Depois de oito anos de relacionamento, seis deles com união estável registrada em cartório, as técnicas em enfermagem Karina Brizotto, 37 anos, e Franciéle Francescatto, 35 anos, protagonizaram a primeira união civil homoafetiva de Flores da Cunha. A oficialização das companheiras perante a Justiça tem uma causa singela, de amparar principalmente os direitos de Otávio e Francesco, os gêmeos que crescem serelepes no ventre de Franciéle – frutos do sucesso da fertilização in vitro realizada em uma clínica de Bento Gonçalves. Os simbólicos ‘sim’ ditos por Karina e Franciéle, no dia 30 de abril, no cartório de Flores da Cunha, também são o ‘sim’ contra o preconceito e a intolerância.

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De acordo com o registrador civil designado Bênites Thomas, que oficializou a união de Karina e Franciéle, formalizar a relação é assumi-la perante a lei e à sociedade. “É importante que as pessoas, independentemente de sexo, consigam documentar as suas uniões e garantir o futuro, como em casos de uma separação, divórcio, falecimento, enfim. Na união civil elas estão dando transparência e publicidade a essa relação, garantindo direitos e deveres de uma forma tranquila e pública”, garante Thomas.


Foto/Camila Baggio

Colegas de trabalho, Karina (E) e Franciéle (D) começaram a relação em 2007
e, com o passar dos anos, conquistaram o crescimento na vida pessoal.





O nervosismo natural não foi impeditivo para o tão esperado ‘sim’. - Divulgação
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