Geral

Uma colônia renovada

Cursos para produtores são exemplos de profissionalização dos Tonello de Nova Pádua

Qualificar e incentivar o trabalho do agricultor. Esse é o objetivo de cursos de capacitação para produtores, que cada vez mais ganham espaço, principalmente entre os jovens que residem na colônia. Nova Pádua conta com o incentivo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS) para qualificar algumas propriedades do município como, por exemplo, a da família de Olavo Tonello, 56 anos, no Travessão Divisa. O filho Renan, 28 anos, é fundamental no andamento das tarefas agrícolas e também na busca por novidades. Ele optou por continuar com o pai, com a mãe Neiva Bebber Tonello, 52 anos, e a esposa Adriele Luza Menegat Tonello, 19 anos, na lida agrícola.

O cultivo dos 4 hectares de videiras – de cinco variedades de uvas comuns – e de 1 hectare de cebola é um trabalho feito pela família toda. A área plantada aumentou depois da presença do filho em tempo integral. “Conseguimos aumentar a produção graças à ajuda do Renan. Aumentamos a quantidade de trabalho e também conseguimos investir em equipamentos”, conta Olavo. A propriedade é assistida com cuidado por Renan, que faz parte do curso oferecido pelo Sebrae-RS no município.

Desde o início do ano, 20 famílias paduenses participam da atividade, que terá duração de dois anos, e com público-alvo nos jovens das propriedades agrícolas. Um agrônomo da instituição visitou cada família e fez um diagnóstico. O levantamento é o ponto de estudo dos jovens. A primeira parte consistiu na organização da propriedade; a segunda fala sobre os custos da produção, se o trabalho está rendendo ou não, e como pode melhorar. Renan participa de todos os encontros e sente a importância do incentivo. “Eles nos apresentam novidades que acabam auxiliando e melhorando o trabalho. Pensamos na diversidade e o que fazer para crescer. É uma força para continuar aqui”, valoriza Renan.

A opção de permanecer na colônia foi escolha exclusiva de Renan. Pelos pais ele teria continuado nos estudos e seguido outra profissão, mas o cotidiano da colônia é a sua vontade. “Temos muitas vantagens de estar na agricultura, assim como as desvantagens. Por enquanto vamos investir na propriedade”, sustenta Renan.

Adriele, Renan, Neiva e Olavo cultivam 4 hectares de parreiras no Travessão Divisa. -
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário