Um olhar para o pequeno Vitor Matteo
Família busca ajuda para adquirir cadeira de rodas postural e seguir com medicamentos e terapias para tratar a Lisencefalia e a Síndrome de West
Quem olha para o pequeno Vitor Matteo Cavalheiro Vezzaro, de 2 anos e 7 meses, não imagina que, apesar da pouca idade, ele já tenha passado por tanta coisa. Os desafios começaram a surgir logo aos 35 dias de vida, quando o bebê teve suas primeiras crises convulsivas e foi encaminhado para o Hospital Unimed, onde permaneceu por cinco dias na UTI pediátrica.
Os pais, Matheus Toledo Vezzaro, de 28 anos, e Jessica Scalcon Cavalheiro Vezzaro, de 25 anos, que há alguns meses são proprietários do MC Restaurante, em Flores da Cunha, ficaram assustados com a situação e apreensivos enquanto aguardavam os resultados de uma série de exames que Vitor Matteo teve de ser submetido, até receberem a notícia: “Ele foi diagnosticado com Lisencefalia, uma desorganização no cérebro devido ao órgão ser liso e não enrugado, além de crises convulsivas de difícil controle e atraso no desenvolvimento. A Síndrome de West, que ele também desenvolveu, aos cinco meses de idade, é como se fosse uma complicação causada pela Lisencefalia, ela se caracteriza por espasmos infantis, atraso no desenvolvimento e padrão Hipsarritmia”, explicam Matheus e Jessica.
De acordo com o casal, a qualidade de vida e os avanços do filho são conquistados pouco a pouco por meio de terapias, como a fisioterapia motora, fonoaudiologia, psicopedagogia e equoterapia, mas, são processos diários de atenção e dedicação. Já a medicação utilizada é indispensável para a saúde do pequeno e, atualmente, reúne os remédios: Canabidiol, Clobazam, Lamotrigina e Depakote, elencam os pais, acrescentando que o bebê já fez uso de Sabril, Predsim, Fenitoína, Topiramato, Fenobarbital, Keppra e Sonebon.
Mesmo assim, para trazer um pouco mais de bem-estar ao dia a dia de Vitor Matteo e sua família, uma cadeira de rodas postural seria fundamental e, certamente, faria toda a diferença. “A cadeira será de grande importância na vida do Vitor, também pela postura e para que ele esteja o mais confortável possível. Ele ainda não sustenta o pescoço sozinho, ainda não tem controle de tronco; a doença dele causa espasticidade, que é ficar todo esticado, e hoje ele precisa ter uma postura de 90 graus no quadril para evitar possíveis cirurgias futuramente, devido ao mau posicionamento”, informam os pais, que defendem que o diferencial desta cadeira é o fato de ela ser toda estruturada e, portanto, o pescoço poder ter um ótimo apoio e proteção ao lado da cabeça, algo inexistente nas demais. Matheus e Jessica também destacam que não existe uma idade limite para que a cadeira seja adquirida, no entanto, quanto antes melhor, afinal, evitará cirurgias futuras de correção da postura, bem como outros agravantes.
Justamente para poder fazer uso destes benefícios, é que os pais do pequeno Vitor precisam de auxílio para adquirir a cadeira, que hoje possui um valor médio de R$ 17,8 mil. Até agora, eles já arrecadaram cerca de R$ 6,2 mil. Por isso, quem quiser colaborar pode enviar PIX de qualquer valor para o CPF 034.076.930-01, em nome de Jessica Scalcon Cavalheiro Vezzaro (Nubank). Os que preferirem podem contribuir pessoalmente com o casal, basta procurá-los no próprio MC Restaurante (Rua Profa. Maria dal Conte, 3660, bairro Aparecida).
Algumas outras despesas com terapias, medicamentos e consultas os pais conseguem pagar um valor menor, quando as mesmas são realizadas com intermédio do plano de saúde, mas, quando esses procedimentos não estão inclusos no rol de serviços oferecidos pelo plano, Matheus e Jessica precisam promover ações para arrecadar valores. “Já tivemos uma Vakinha online para comprar Canabidiol, que ele usa hoje, porque gastaríamos R$ 3 mil por mês só nesse medicamento. A gente conseguiu ele judicialmente em novembro do ano passado, porém estávamos comprando nos Estados Unidos, que era um pouco mais barato do que aqui”, relatam, acrescentando que os gastos também incluem deslocamento, exames e consultas – como a do neurologista em Porto Alegre, cuja consulta está em torno de R$ 600 –, entre outras despesas. Por isso, toda e qualquer ajuda é, sempre, mais que bem-vinda.
Mais detalhes da história de Vitor Matteo e como ajudar o pequeno podem ser conferidos no Instagram @vitormatteoc_vezzaro.
0 Comentários