Um mundo onde os valores se invertem
Para alimentar o vício, algumas pedras de crack ganham preço incalculável, fora da realidade, o que na verdade, é a realidade
Celulares, roupas, eletroeletrônicos, carros, eletrodomésticos. Tudo, simplesmente tudo pode virar moeda de troca para uma pessoa dependente química. Os valores se invertem e a realidade também. O que pode valer muito ao mesmo tempo vale pouco. Equipamentos de um estúdio fotográfico roubados no Centro de Flores da Cunha na semana passada acabaram trocados por R$ 150 em crack. Oficialmente, o assalto causou um prejuízo de R$ 27 mil. Os valores reais somem e dão espaço ao desespero de alimentar a vontade, o vício, custe o que custar. Atrás desse vício está a família. No caso relatado, uma mãe que perdeu a filha de 28 anos para o crack – e para a rotina de uma penitenciária.
Quando uma pessoa se envolve com drogas infelizmente não entra nesse mundo sozinha. A família inteira vai junto. O sofrimento é repassado para os pais, irmãos e até filhos. E neste vai-e-vem de sentimentos é que muitas vezes os pais acabam ‘fechando os olhos’. Quando realmente a situação fugiu do controle tudo está mais difícil. Assim explica a coordenadora do grupo Novo Amanhã, de Flores da Cunha, Edit Marini Piroli. Com mais de 11 anos de experiência à frente da entidade, Edit explica que essa inversão de valores, na maioria das vezes, inicia dentro de casa. Pequenos objetos são trocados para alimentar o desejo. “É em casa que eles começam a tirar pertences. Quando o objetivo é mascarar o problema muitos evitam levar coisas de casa, mas chega ao ponto que a roupa do corpo, o tênis, tudo pode ter valor. Os casos são inúmeros e na hora eles não têm noção. É mais importante ter dinheiro na mão, independente do real valor das coisas”, cita Edit.
Educação de família
“Ela nunca pegou nada dentro de casa. Nós a ensinamos a trabalhar e ela sempre foi responsável. Tudo ela fazia certo, mas depois que usou drogas uma coisa foi levando à outra”, lamenta a mãe da detida acusada que confessou participação no assalto ao estúdio. A filha foi presa no dia 12. Os equipamentos foram trocados por crack com um traficante da cidade. O valor pago foi muito inferior ao custo dos equipamentos. “A partir do momento que uma pessoa entra neste mundo ela não adquire somente um vício, mas uma doença. É uma doença que não tem cura, mas recuperação”, determina Edit Piroli. Segundo a coordenadora do Novo Amanhã, o primeiro passo da família é sempre complicado. “Muitos têm vergonha, sabem, mas fazem de conta que não sabem, e isso vai atropelando a passos largos”, comenta Edit.
Nos últimos três anos a mãe, que tem outras duas filhas e duas netas, sempre acompanhou a filha. Era informada a cada recaída, inclusive quando a jovem passou a ser usuária de crack. “Muita gente passa a mão na cabeça. Com certeza é mais fácil ver um filho errando e fingir que não está vendo. É horrível, mas chegamos ao ponto de pensar em trancá-la em casa. Cheguei a comprar uma corrente para prendê-la, mas não tive coragem”, conta. No último ano foram diversas tentativas de internação. O uso se tornou mais rotineiro e com substâncias mais pesadas, como o crack. “Tivemos inúmeros gastos com internações. Ela procurou ajuda muitas vezes, mas como não temos condições financeiras, tudo é demorado e difícil. Ela voltava para casa dopada por remédios e aquilo não ajudava por muito tempo”, recorda a mãe.
As idas e vindas das internações se repetiram quatro vezes, mas foi nos últimos três meses que a situação piorou e o uso dos entorpecentes tornou-se frequente. “Na última internação me ligaram para ir buscá-la porque ela não queria mais ficar e por não ser uma paciente compulsória não podiam forçá-la”, conta. O ponto de partida de tudo isso a mãe não sabe, mas acredita que tenha sido o consumo de bebidas alcoólicas.
“Os dependentes entram nessa ‘vida’ de ‘gaiato’, sem se dar conta das reais consequências. Por curiosidade ou baixa estima, aonde em um primeiro momento vem a euforia e depois a vontade. A droga em Flores da Cunha está com alto espaço, começando pela bebida alcoólica, que quando não é controlada abre as portas para todas as outras drogas”, acrescenta Edit Piroli. Esse caminho de dependência é na maioria das vezes rápido. O controle se perde e voltar atrás é muito difícil. “Ela passou pela cocaína, mas foi quando chegou ao crack que nada mais adiantou. O crack é uma droga barata e que vicia muito fácil. Eu não queria nunca ver minha filha passando por isso, mas prefiro que ela esteja lá presa do que na rua e vulnerável”, reconhece a mãe.
Por trás dos valores
Além das dificuldades de enfrentar o vício, os dependentes perdem confiança e credibilidade. “Para eles se fecham todas as portas e muitas vezes isso começa pela própria família. A família é quem deve se aproximar, sem condenar. Quanto mais perto estamos, mais fácil de lutar”, valoriza Edit. Segundo a coordenadora, é neste momento que inicia a troca de valores, quando se perde a autoestima. “Eles perdem o sentido da vida, que passa a não ter mais graça, chegam ao ponto que tanto faz matar ou morrer. É exatamente a droga que faz isso acontecer na vida deles”, complementa Edit. A mãe da presa conta que passou por essa fase. Por duas vezes a filha tentou suicídio e foi levada às pressas para o hospital. “Sinceramente tenho medo do dia em que ela voltar para casa. É muito triste ver um filho assim, sabendo que tu criou, deu educação, ensinou as coisas certas e alguém foi e levou vantagem quando ela estava vulnerável. Não tiro o erro que ela fez, mas ela precisa de ajuda”, lamenta a mãe.
A ajuda a que ela se refere é uma internação para usuário compulsório. O pedido já foi encaminhado ao Ministério Público (MP). “Não tenho condições de pagar um tratamento, tenho família, netos e preciso ajudar eles também. Trabalhamos para nos manter e não temos condições desse tratamento”, evidencia a mãe, também vítima.
A coordenadora do Novo Amanhã enfatiza a importância de buscar ajuda psicológica, não apenas para o usuário, mas também para os familiares. “É importante não procurar culpados, existem perdedores e responsáveis, mas não culpados”, destaca Edit. Os reflexos das drogas são vistos dentro de casa e no trabalho. “A droga não termina só com o usuário, acho que nós – a família – sofremos ainda mais. Eles não têm consciência que a família passa por tudo isso. A dúvida é se um dia teu filho vai melhorar. Quando lembro a disposição que minha filha tinha e ao que isso se resumiu nos últimos meses, é muito triste”, relata a mãe.
O mercado é rápido; a legislação, lenta
A titular da Delegacia de Polícia (DP) de Flores da Cunha, delegada Aline Martinelli, explica que a recuperação de objetos vendidos por drogas é muito difícil, pois a cadeia de venda é extremamente rápida. “Ao receber os objetos, quase que instantaneamente eles são repassados com o objetivo de ludibriar a polícia”, diz. Em contrapartida, a lei é aplicada de forma menos rígida aos criminosos usuários, o que muitas vezes atrapalha. “Existe o criminoso que é criminoso e existe o criminoso usuário. Hoje a lei tem soltado essas pessoas que na maioria das vezes voltam a praticar crimes por causa das drogas. As penas criminais são curtas e essas pessoas dependentes logo estão de volta às ruas. A lei não colabora muito com a polícia”, aponta Aline.
De acordo com a delegada, o usuário de drogas, antes de ser um criminoso é um doente. “Não basta esse usuário ser preso se não tiver um tratamento. Ele irá voltar a delinquir. Esses crimes, roubos, furtos ou receptações acabam acontecendo dentro da própria casa. Essa pessoa foge ao controle e qualquer objeto para ela é sinônimo de dinheiro. O traficante, por sua vez, se aproveita dessa dependência para tirar vantagem”, relata. É exatamente essa dependência que faz a inversão de valores cada vez mais presente. “A pessoa que é usuária e já está dependente não tem noção de valor, só almeja a droga. Para ela não existe valor econômico ou afetivo, qualquer coisa é passível de venda. Ela perde a noção de valores em razão da dependência”, reforça a policial.
O grupo Novo Amanhã
O grupo Novo Amanhã funciona com a ajuda de voluntários e psicólogos que semanalmente promovem encontros com dependentes e seus familiares. O trabalho é dividido em três partes: a espiritualidade, princípio do amor exigente, e conversas e troca de ideias e experiências. Nesta etapa entra em ação o sigilo de tudo o que é dito. “O grupo é o local para falar tudo o que eles não podem falar fora. É uma promessa que nunca foi interrompida. Nós passamos a ideia do ‘eu te amo, mas não aceito as coisas erradas que tu faz’. Em nome disso são apresentados aos recuperandos diversos passos de limites e atitudes que eles devem ou não tomar”, explica a coordenadora Edit Piroli.
Em 15 anos de trabalho, o Novo Amanhã faz o encaminhamento de dependentes para comunidades terapêuticas, além de focar na prevenção. “Temos equipes que trabalham com alunos e pais nas escolas. Atendemos quem está na ativa, mas damos atenção especial para a prevenção”, destaca Edit. “O importante é que quando acontece uma recaída, a família esteja preparada para dar suporte. Quando o recuperando adoece pela dependência a família adoece junto, por isso é preciso buscar ajuda, não por meio de remédios, mas de conversa e troca de ideias”, lembra.
Os encontros acontecem todas as quartas-feiras, a partir das 20h, na sala de reuniões do salão paroquial. Mais informações pelo telefone 3292.1576.
O crime
Na tarde de 5 de agosto um estúdio fotográfico localizado na Avenida 25 de Julho, no Centro de Flores da Cunha, foi assaltado. Do local foram roubadas duas máquinas fotográficas com lentes, três flashes, um rádio transmissor e receptador para flash, baterias, pilhas e três cartões de memória, causando um prejuízo de R$ 27 mil. Na tarde do dia 12 a mulher, de 28 anos, acusada de participar do assalto, foi presa pela Polícia Civil e encaminhada à Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (Pics).
vem, que não tinha antecedentes policiais, as duas máquinas foram trocadas por drogas com um traficante da cidade. O comparsa, de 33 anos, que responde por outros 15 assaltos a ônibus do transporte coletivo, todos praticados em Caxias do Sul, onde reside, tem mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Flores. Ele está foragido.
Quando uma pessoa se envolve com drogas infelizmente não entra nesse mundo sozinha. A família inteira vai junto. O sofrimento é repassado para os pais, irmãos e até filhos. E neste vai-e-vem de sentimentos é que muitas vezes os pais acabam ‘fechando os olhos’. Quando realmente a situação fugiu do controle tudo está mais difícil. Assim explica a coordenadora do grupo Novo Amanhã, de Flores da Cunha, Edit Marini Piroli. Com mais de 11 anos de experiência à frente da entidade, Edit explica que essa inversão de valores, na maioria das vezes, inicia dentro de casa. Pequenos objetos são trocados para alimentar o desejo. “É em casa que eles começam a tirar pertences. Quando o objetivo é mascarar o problema muitos evitam levar coisas de casa, mas chega ao ponto que a roupa do corpo, o tênis, tudo pode ter valor. Os casos são inúmeros e na hora eles não têm noção. É mais importante ter dinheiro na mão, independente do real valor das coisas”, cita Edit.
Educação de família
“Ela nunca pegou nada dentro de casa. Nós a ensinamos a trabalhar e ela sempre foi responsável. Tudo ela fazia certo, mas depois que usou drogas uma coisa foi levando à outra”, lamenta a mãe da detida acusada que confessou participação no assalto ao estúdio. A filha foi presa no dia 12. Os equipamentos foram trocados por crack com um traficante da cidade. O valor pago foi muito inferior ao custo dos equipamentos. “A partir do momento que uma pessoa entra neste mundo ela não adquire somente um vício, mas uma doença. É uma doença que não tem cura, mas recuperação”, determina Edit Piroli. Segundo a coordenadora do Novo Amanhã, o primeiro passo da família é sempre complicado. “Muitos têm vergonha, sabem, mas fazem de conta que não sabem, e isso vai atropelando a passos largos”, comenta Edit.
Nos últimos três anos a mãe, que tem outras duas filhas e duas netas, sempre acompanhou a filha. Era informada a cada recaída, inclusive quando a jovem passou a ser usuária de crack. “Muita gente passa a mão na cabeça. Com certeza é mais fácil ver um filho errando e fingir que não está vendo. É horrível, mas chegamos ao ponto de pensar em trancá-la em casa. Cheguei a comprar uma corrente para prendê-la, mas não tive coragem”, conta. No último ano foram diversas tentativas de internação. O uso se tornou mais rotineiro e com substâncias mais pesadas, como o crack. “Tivemos inúmeros gastos com internações. Ela procurou ajuda muitas vezes, mas como não temos condições financeiras, tudo é demorado e difícil. Ela voltava para casa dopada por remédios e aquilo não ajudava por muito tempo”, recorda a mãe.
As idas e vindas das internações se repetiram quatro vezes, mas foi nos últimos três meses que a situação piorou e o uso dos entorpecentes tornou-se frequente. “Na última internação me ligaram para ir buscá-la porque ela não queria mais ficar e por não ser uma paciente compulsória não podiam forçá-la”, conta. O ponto de partida de tudo isso a mãe não sabe, mas acredita que tenha sido o consumo de bebidas alcoólicas.
“Os dependentes entram nessa ‘vida’ de ‘gaiato’, sem se dar conta das reais consequências. Por curiosidade ou baixa estima, aonde em um primeiro momento vem a euforia e depois a vontade. A droga em Flores da Cunha está com alto espaço, começando pela bebida alcoólica, que quando não é controlada abre as portas para todas as outras drogas”, acrescenta Edit Piroli. Esse caminho de dependência é na maioria das vezes rápido. O controle se perde e voltar atrás é muito difícil. “Ela passou pela cocaína, mas foi quando chegou ao crack que nada mais adiantou. O crack é uma droga barata e que vicia muito fácil. Eu não queria nunca ver minha filha passando por isso, mas prefiro que ela esteja lá presa do que na rua e vulnerável”, reconhece a mãe.
Por trás dos valores
Além das dificuldades de enfrentar o vício, os dependentes perdem confiança e credibilidade. “Para eles se fecham todas as portas e muitas vezes isso começa pela própria família. A família é quem deve se aproximar, sem condenar. Quanto mais perto estamos, mais fácil de lutar”, valoriza Edit. Segundo a coordenadora, é neste momento que inicia a troca de valores, quando se perde a autoestima. “Eles perdem o sentido da vida, que passa a não ter mais graça, chegam ao ponto que tanto faz matar ou morrer. É exatamente a droga que faz isso acontecer na vida deles”, complementa Edit. A mãe da presa conta que passou por essa fase. Por duas vezes a filha tentou suicídio e foi levada às pressas para o hospital. “Sinceramente tenho medo do dia em que ela voltar para casa. É muito triste ver um filho assim, sabendo que tu criou, deu educação, ensinou as coisas certas e alguém foi e levou vantagem quando ela estava vulnerável. Não tiro o erro que ela fez, mas ela precisa de ajuda”, lamenta a mãe.
A ajuda a que ela se refere é uma internação para usuário compulsório. O pedido já foi encaminhado ao Ministério Público (MP). “Não tenho condições de pagar um tratamento, tenho família, netos e preciso ajudar eles também. Trabalhamos para nos manter e não temos condições desse tratamento”, evidencia a mãe, também vítima.
A coordenadora do Novo Amanhã enfatiza a importância de buscar ajuda psicológica, não apenas para o usuário, mas também para os familiares. “É importante não procurar culpados, existem perdedores e responsáveis, mas não culpados”, destaca Edit. Os reflexos das drogas são vistos dentro de casa e no trabalho. “A droga não termina só com o usuário, acho que nós – a família – sofremos ainda mais. Eles não têm consciência que a família passa por tudo isso. A dúvida é se um dia teu filho vai melhorar. Quando lembro a disposição que minha filha tinha e ao que isso se resumiu nos últimos meses, é muito triste”, relata a mãe.
O mercado é rápido; a legislação, lenta
A titular da Delegacia de Polícia (DP) de Flores da Cunha, delegada Aline Martinelli, explica que a recuperação de objetos vendidos por drogas é muito difícil, pois a cadeia de venda é extremamente rápida. “Ao receber os objetos, quase que instantaneamente eles são repassados com o objetivo de ludibriar a polícia”, diz. Em contrapartida, a lei é aplicada de forma menos rígida aos criminosos usuários, o que muitas vezes atrapalha. “Existe o criminoso que é criminoso e existe o criminoso usuário. Hoje a lei tem soltado essas pessoas que na maioria das vezes voltam a praticar crimes por causa das drogas. As penas criminais são curtas e essas pessoas dependentes logo estão de volta às ruas. A lei não colabora muito com a polícia”, aponta Aline.
De acordo com a delegada, o usuário de drogas, antes de ser um criminoso é um doente. “Não basta esse usuário ser preso se não tiver um tratamento. Ele irá voltar a delinquir. Esses crimes, roubos, furtos ou receptações acabam acontecendo dentro da própria casa. Essa pessoa foge ao controle e qualquer objeto para ela é sinônimo de dinheiro. O traficante, por sua vez, se aproveita dessa dependência para tirar vantagem”, relata. É exatamente essa dependência que faz a inversão de valores cada vez mais presente. “A pessoa que é usuária e já está dependente não tem noção de valor, só almeja a droga. Para ela não existe valor econômico ou afetivo, qualquer coisa é passível de venda. Ela perde a noção de valores em razão da dependência”, reforça a policial.
O grupo Novo Amanhã
O grupo Novo Amanhã funciona com a ajuda de voluntários e psicólogos que semanalmente promovem encontros com dependentes e seus familiares. O trabalho é dividido em três partes: a espiritualidade, princípio do amor exigente, e conversas e troca de ideias e experiências. Nesta etapa entra em ação o sigilo de tudo o que é dito. “O grupo é o local para falar tudo o que eles não podem falar fora. É uma promessa que nunca foi interrompida. Nós passamos a ideia do ‘eu te amo, mas não aceito as coisas erradas que tu faz’. Em nome disso são apresentados aos recuperandos diversos passos de limites e atitudes que eles devem ou não tomar”, explica a coordenadora Edit Piroli.
Em 15 anos de trabalho, o Novo Amanhã faz o encaminhamento de dependentes para comunidades terapêuticas, além de focar na prevenção. “Temos equipes que trabalham com alunos e pais nas escolas. Atendemos quem está na ativa, mas damos atenção especial para a prevenção”, destaca Edit. “O importante é que quando acontece uma recaída, a família esteja preparada para dar suporte. Quando o recuperando adoece pela dependência a família adoece junto, por isso é preciso buscar ajuda, não por meio de remédios, mas de conversa e troca de ideias”, lembra.
Os encontros acontecem todas as quartas-feiras, a partir das 20h, na sala de reuniões do salão paroquial. Mais informações pelo telefone 3292.1576.
O crime
Na tarde de 5 de agosto um estúdio fotográfico localizado na Avenida 25 de Julho, no Centro de Flores da Cunha, foi assaltado. Do local foram roubadas duas máquinas fotográficas com lentes, três flashes, um rádio transmissor e receptador para flash, baterias, pilhas e três cartões de memória, causando um prejuízo de R$ 27 mil. Na tarde do dia 12 a mulher, de 28 anos, acusada de participar do assalto, foi presa pela Polícia Civil e encaminhada à Penitenciária Industrial de Caxias do Sul (Pics).
vem, que não tinha antecedentes policiais, as duas máquinas foram trocadas por drogas com um traficante da cidade. O comparsa, de 33 anos, que responde por outros 15 assaltos a ônibus do transporte coletivo, todos praticados em Caxias do Sul, onde reside, tem mandado de prisão preventiva expedido pela Comarca de Flores. Ele está foragido.
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