Tratamento de esgoto no município está em avaliação
Representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) analisam duas áreas na localidade de Lagoa Bela, sendo que numa delas será construída uma estação para tratar 70% dos dejetos produzidos pela população florense
Uma comitiva da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) esteve em Flores da Cunha no dia 29 de outubro para receber o projeto executivo para construção do complexo de esgotamento sanitário pelo sistema misto progressivo no município. O estudo feito pela empresa Plena Assessoria, Planejamento e Urbanismo, contratada pela prefeitura após processo licitatório com recursos do Fundo de Gestão Compartilhada (parceria da administração com a Corsan), lista dois locais distintos junto à Bacia da Lagoa Bela para a possível construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Além do projeto, a comissão recebeu o Plano de Saneamento do município, uma carta de intenções focada nas questões de esgotamento sanitário, água tratada, drenagem pluvial e resíduos sólidos. Após a apresentação no gabinete, a comitiva liderada pelo prefeito Ernani Heberle (PDT) e pelo secretário de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Ribeiro, conferiu os locais citados: o primeiro fica às margens da estrada (em direção à comunidade de Sete de Setembro) e, o segundo, no início da estrada de chão do desvio do pedágio.
Conforme Ribeiro, agora os documentos serão analisados pela estatal, que irá decidir qual dos locais é o mais adequado e viável para a construção da ETE. “Uma equipe técnica da Corsan fará uma averiguação das áreas para identificar qual delas oferece a melhor logística para abrigar a obra. Assim que tivermos definido isso, iniciaremos o processo de desapropriação da área”, projeta. O secretário informa que a intenção da prefeitura é pressionar a Corsan para que a definição do local ocorra ainda em novembro. “Feito isso, iremos conversar com o proprietário da área para verificarmos os valores, mas acredito que a construção, de fato, inicie somente na próxima gestão”, explica Ribeiro.
Inicialmente, a Corsan irá investir cerca de R$ 5 milhões. Ao longo dos 25 anos de vigência do contrato de concessão, a previsão da Companhia é de investir um total de R$ 40 milhões. Com a ETE Lagoa Bela e a ligação da rede pluvial a este local, o município passará a tratar 70% do esgoto – atualmente o percentual é zero. “Flores da Cunha passaria do patamar ruim para o excelente, tornando-se uma referência no país para uma cidade deste porte”, salienta o presidente da Corsan, Arnaldo Dutra.
Também participaram da reunião o diretor de expansão da Corsan, Luís Fernando Jochims; o superintendente regional da Surne, Alexsander Pacico; o superintendente-adjunto da Companhia, Lutero Fracasso; o chefe da unidade local da Corsan, Bruno Debon; o prefeito eleito Lídio Scortegagna (PMDB); e demais secretários da administração florense.
As obras
Conforme o presidente da estatal, a intenção é de que a construção da rede de esgoto inicie em 2013 e que tudo esteja concluído em 2014. “Nós temos metas e trabalhamos para cumpri-las. Nesses dois anos queremos concluir tanto a obra do interceptor quanto a da estação de tratamento, sendo que iniciaremos com a construção da rede. O processo de desapropriação será feito em um segundo momento. Queremos discutir esse assunto com o prefeito atual, com o eleito e também com os moradores do entorno das áreas”, destaca Dutra.
Até 2015, o representante da Corsan diz que a estatal irá investir cerca de R$ 2,8 bilhões na construção de sistemas de esgotamento sanitário no Rio Grande do Sul. A partir desse volume, a intenção é recuperar o índice que hoje é deficiente no sistema de tratamento, diferentemente do que acontece com o abastecimento de água potável, que chega a 98% da população. “Nós atendemos hoje, com abastecimento de água, 325 cidades e renovamos 240 contratos nos moldes da nova lei, que se assemelha ao de Flores da Cunha. Hoje temos cerca de 300 obras em andamento no Estado. Dispomos de recursos do caixa da Corsan e, principalmente, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, explica Dutra.
O presidente da Companhia aponta que o mais importante da parceria é o legado que fica para a comunidade florense, pois o Plano de Saneamento faz uma análise para os próximos 20 anos, preparando a cidade para o futuro. “Flores da Cunha, assim como tantas outras cidades, está contribuindo para que a qualidade de vida no Rio Grande do Sul possa ser referência mundial”, projeta Dutra.
Para relembrar
No dia 12 de janeiro de 2011 a prefeitura de Flores da Cunha firmou um contrato pelo qual o município delegou à Corsan, até janeiro de 2036, a responsabilidade pela execução das obras e pelo gerenciamento do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Ambas as partes constituíram um Fundo de Gestão Compartilhada e optaram pela gestão integrada do saneamento municipal. “Existe um Conselho que gere este Fundo e ajuda na execução e na construção dos projetos de esgotamento e de abastecimento de água.
As competências são da Corsan, no que diz respeito à execução dos projetos e do aporte de recursos. Ao município compete o auxílio na elaboração dos projetos, a identificação dos melhores locais e a fiscalização do período para execução dessas obras”, explica o presidente da Corsan, Arnaldo Dutra. Com a concessão, a partir do sistema de esgoto implantado e em funcionamento, as contas dos usuários aumentarão, em média, 47% (por exemplo, se a conta mensal fosse de R$ 50, passaria para R$ 73,50).
Além do projeto, a comissão recebeu o Plano de Saneamento do município, uma carta de intenções focada nas questões de esgotamento sanitário, água tratada, drenagem pluvial e resíduos sólidos. Após a apresentação no gabinete, a comitiva liderada pelo prefeito Ernani Heberle (PDT) e pelo secretário de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Ribeiro, conferiu os locais citados: o primeiro fica às margens da estrada (em direção à comunidade de Sete de Setembro) e, o segundo, no início da estrada de chão do desvio do pedágio.
Conforme Ribeiro, agora os documentos serão analisados pela estatal, que irá decidir qual dos locais é o mais adequado e viável para a construção da ETE. “Uma equipe técnica da Corsan fará uma averiguação das áreas para identificar qual delas oferece a melhor logística para abrigar a obra. Assim que tivermos definido isso, iniciaremos o processo de desapropriação da área”, projeta. O secretário informa que a intenção da prefeitura é pressionar a Corsan para que a definição do local ocorra ainda em novembro. “Feito isso, iremos conversar com o proprietário da área para verificarmos os valores, mas acredito que a construção, de fato, inicie somente na próxima gestão”, explica Ribeiro.
Inicialmente, a Corsan irá investir cerca de R$ 5 milhões. Ao longo dos 25 anos de vigência do contrato de concessão, a previsão da Companhia é de investir um total de R$ 40 milhões. Com a ETE Lagoa Bela e a ligação da rede pluvial a este local, o município passará a tratar 70% do esgoto – atualmente o percentual é zero. “Flores da Cunha passaria do patamar ruim para o excelente, tornando-se uma referência no país para uma cidade deste porte”, salienta o presidente da Corsan, Arnaldo Dutra.
Também participaram da reunião o diretor de expansão da Corsan, Luís Fernando Jochims; o superintendente regional da Surne, Alexsander Pacico; o superintendente-adjunto da Companhia, Lutero Fracasso; o chefe da unidade local da Corsan, Bruno Debon; o prefeito eleito Lídio Scortegagna (PMDB); e demais secretários da administração florense.
As obras
Conforme o presidente da estatal, a intenção é de que a construção da rede de esgoto inicie em 2013 e que tudo esteja concluído em 2014. “Nós temos metas e trabalhamos para cumpri-las. Nesses dois anos queremos concluir tanto a obra do interceptor quanto a da estação de tratamento, sendo que iniciaremos com a construção da rede. O processo de desapropriação será feito em um segundo momento. Queremos discutir esse assunto com o prefeito atual, com o eleito e também com os moradores do entorno das áreas”, destaca Dutra.
Até 2015, o representante da Corsan diz que a estatal irá investir cerca de R$ 2,8 bilhões na construção de sistemas de esgotamento sanitário no Rio Grande do Sul. A partir desse volume, a intenção é recuperar o índice que hoje é deficiente no sistema de tratamento, diferentemente do que acontece com o abastecimento de água potável, que chega a 98% da população. “Nós atendemos hoje, com abastecimento de água, 325 cidades e renovamos 240 contratos nos moldes da nova lei, que se assemelha ao de Flores da Cunha. Hoje temos cerca de 300 obras em andamento no Estado. Dispomos de recursos do caixa da Corsan e, principalmente, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, explica Dutra.
O presidente da Companhia aponta que o mais importante da parceria é o legado que fica para a comunidade florense, pois o Plano de Saneamento faz uma análise para os próximos 20 anos, preparando a cidade para o futuro. “Flores da Cunha, assim como tantas outras cidades, está contribuindo para que a qualidade de vida no Rio Grande do Sul possa ser referência mundial”, projeta Dutra.
Para relembrar
No dia 12 de janeiro de 2011 a prefeitura de Flores da Cunha firmou um contrato pelo qual o município delegou à Corsan, até janeiro de 2036, a responsabilidade pela execução das obras e pelo gerenciamento do sistema de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Ambas as partes constituíram um Fundo de Gestão Compartilhada e optaram pela gestão integrada do saneamento municipal. “Existe um Conselho que gere este Fundo e ajuda na execução e na construção dos projetos de esgotamento e de abastecimento de água.
As competências são da Corsan, no que diz respeito à execução dos projetos e do aporte de recursos. Ao município compete o auxílio na elaboração dos projetos, a identificação dos melhores locais e a fiscalização do período para execução dessas obras”, explica o presidente da Corsan, Arnaldo Dutra. Com a concessão, a partir do sistema de esgoto implantado e em funcionamento, as contas dos usuários aumentarão, em média, 47% (por exemplo, se a conta mensal fosse de R$ 50, passaria para R$ 73,50).
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