Tratamento da água em debate pela população paduense
Encontro com representante da empresa responsável pelo serviço foi realizado para esclarecer reclamações sobre gosto e odor
Odor e gosto desagradáveis. Essas são as principais reclamações de moradores de algumas localidades do interior de Nova Pádua que motivaram a convocação de um encontro no dia 11 com um representante da empresa responsável pelo tratamento da água no município. Uma série de fatores motivadores dos problemas foi elencada no encontro realizado na Câmara de Vereadores, bem como prováveis soluções para fazer com que o líquido que sai das torneiras das casas dos paduenses possa ser consumido normalmente.
Liderada pelo presidente da Casa, Silvino Maróstica (PSDB); pelo engenheiro químico da Hidroquim, Fabiano Krüger; e pelo secretário de Saúde paduense, Odir Boniatti, a reunião apresentou questionamentos de moradores dos travessões Paredes, Barra e Curuzu, entre outros. “Acreditamos que o problema seja o excesso de cloro na água”, pontuou o vereador Ildo Stangherlin (PP). Esta opinião foi rebatida pelo engenheiro Krüger: “Isso é impossível pelo fato de trabalharmos com a faixa mínima de dosagem cloro estabelecida pela legislação”.
Conforme o representante da Hidroquim, o cloro, em contato com algum tipo de sujeira na água, pode causar cheiro e gosto ruins. Prevendo mais problemas, Krüger avisou que todos os reservatórios do município seriam higienizados entre ontem e hoje, dias 14 e 15, respectivamente. “Monitoramos frequentemente os poços, em parceria com a Secretaria da Saúde. Precisamos verificar cada caso para definir uma solução. Irei pessoalmente em cada comunidade para provar a água”, comprometeu-se.
Atualmente o tratamento é feito na maioria das localidades por meio de um equipamento com pastilhas de cloro. Uma solução, mediante a constatação dos problemas, seria a troca por um sistema eletrônico, que dosa a liberação do produto em forma líquida. Krüger se dispôs a atender todas as demandas mediante agendamento com a Hidroquim. Uma dúvida citada por um participante do encontro foi sobre a possibilidade da abertura de novos poços pelo fato de em alguns pontos – segundo o engenheiro, metais (manganês e ferro) na água de algumas regiões, em contato com o cloro, podem ocasionar os problemas relatados. Entretanto, uma nova perfuração custa, em média, R$ 15 mil, sem a garantia de que será encontrada água (sem contabilizar, ainda, o custo com o pagamento de taxas ambientais para o procedimento ser autorizado).
O secretário de Saúde paduense citou o caso de uma família do interior que não optou pelo tratamento da água quando houve a definição municipal (após a realização de uma audiência pública e posterior assinatura de contrato, em setembro de 2011), mas depois voltou atrás. “Há 30 anos a água do poço dessa família era consumida sem tratamento. Pedi para analisarmos a água e o resultado foi 100% imprópria para o consumo, com presença de coliformes fecais. Antes de tratarmos o líquido, em apenas um mês atendemos 23 pessoas de uma mesma comunidade no posto de saúde com dores de estômago, enjoos, diarreia e vômito. Hoje, após o tratamento, são raros os casos que atendemos”, argumenta Boniatti. “É preciso querer mudar”, emendou Krüger, referindo-se à resistência às adequações.
Liderada pelo presidente da Casa, Silvino Maróstica (PSDB); pelo engenheiro químico da Hidroquim, Fabiano Krüger; e pelo secretário de Saúde paduense, Odir Boniatti, a reunião apresentou questionamentos de moradores dos travessões Paredes, Barra e Curuzu, entre outros. “Acreditamos que o problema seja o excesso de cloro na água”, pontuou o vereador Ildo Stangherlin (PP). Esta opinião foi rebatida pelo engenheiro Krüger: “Isso é impossível pelo fato de trabalharmos com a faixa mínima de dosagem cloro estabelecida pela legislação”.
Conforme o representante da Hidroquim, o cloro, em contato com algum tipo de sujeira na água, pode causar cheiro e gosto ruins. Prevendo mais problemas, Krüger avisou que todos os reservatórios do município seriam higienizados entre ontem e hoje, dias 14 e 15, respectivamente. “Monitoramos frequentemente os poços, em parceria com a Secretaria da Saúde. Precisamos verificar cada caso para definir uma solução. Irei pessoalmente em cada comunidade para provar a água”, comprometeu-se.
Atualmente o tratamento é feito na maioria das localidades por meio de um equipamento com pastilhas de cloro. Uma solução, mediante a constatação dos problemas, seria a troca por um sistema eletrônico, que dosa a liberação do produto em forma líquida. Krüger se dispôs a atender todas as demandas mediante agendamento com a Hidroquim. Uma dúvida citada por um participante do encontro foi sobre a possibilidade da abertura de novos poços pelo fato de em alguns pontos – segundo o engenheiro, metais (manganês e ferro) na água de algumas regiões, em contato com o cloro, podem ocasionar os problemas relatados. Entretanto, uma nova perfuração custa, em média, R$ 15 mil, sem a garantia de que será encontrada água (sem contabilizar, ainda, o custo com o pagamento de taxas ambientais para o procedimento ser autorizado).
O secretário de Saúde paduense citou o caso de uma família do interior que não optou pelo tratamento da água quando houve a definição municipal (após a realização de uma audiência pública e posterior assinatura de contrato, em setembro de 2011), mas depois voltou atrás. “Há 30 anos a água do poço dessa família era consumida sem tratamento. Pedi para analisarmos a água e o resultado foi 100% imprópria para o consumo, com presença de coliformes fecais. Antes de tratarmos o líquido, em apenas um mês atendemos 23 pessoas de uma mesma comunidade no posto de saúde com dores de estômago, enjoos, diarreia e vômito. Hoje, após o tratamento, são raros os casos que atendemos”, argumenta Boniatti. “É preciso querer mudar”, emendou Krüger, referindo-se à resistência às adequações.
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