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Trajes oficiais ganham forma

Estilista florense Eliana Schiavenin Gavazzoni trabalha na confecção dos vestidos da corte da 14ª Fenavindima

Passada a emoção do concurso que elegeu a rainha e princesas da 14ª Fenavindima, a expectativa agora é pelos vestidos oficiais das soberanas. A confecção dos trajes da rainha, Fernanda Molon Andreazza, e das princesas, Júlia Brandalise Dondé e Sabrina Variani, está sob a batuta da estilista florense Eliana Schiavenin Gavazzoni – sócia da Cozzire juntamente com Maria Inês Veadrigo Schiavenin. Conforme a estilista, os vestidos retratam a mulher imigrante e a garra do seu trabalho. “As mulheres de antigamente faziam suas peças de forma artesanal e isso está representado nos trajes. Eles têm referência na década 1950 e expressam a nossa cultura”, conta. Inspirada nos produtos cultivados em solo florense e também em publicações de nomes como o da artista caxiense Véra Stedile Zattera, Eliane analisou o biotipo do corpo das soberanas para valorizar os modelos. “Eu sempre faço a moulage (uma técnica de modelagem) no manequim e vou mexendo nas composições das tonalidades e nas rendas”, explica.

Zibeline, tafetás de seda e renda são os tecidos que compõem os vestidos oficiais – eles começaram a ser produzidos em setembro e irão remeter aos trajes de festa das italianas de outrora. A modista antecipa ainda que a rainha terá um modelo único e que as princesas terão modelos iguais, inclusive com as mesmas cores.

De acordo com Eliana, a proposta dos vestidos foi construída em conjunto com as soberanas e com a comissão organizadora da Fenavindima. “No momento da prova consigo visualizar o que fica bom ou não e faço ajustes. Aos poucos, o mix de renda e bordados vai formando a composição”, afirma. A rainha Fernanda já realizou três provas, enquanto as princesas vestiram os trajes uma vez.

Apesar de manter mistério acerca dos detalhes, a estilista destaca que os tons das peças remetem aos protagonistas da festa. O vestido da rainha apresenta tonalidades que lembram o espumante, com nuances dos vinhos rosé e tinto. O traje das princesas, por sua vez, tem cores que retratam as parreiras e o vinho.

As particularidades das vestes aliam a sofisticação do luxo com a simplicidade transmitida pelas imigrantes italianas. “Queremos enfatizar a beleza da corte, sem esquecer de clássicos como o avental e a renda, detalhe que dá um toque mais festivo”, destaca.

A expectativa da estilista é de que até o final de outubro os trajes oficiais das soberanas estejam prontos. Sob o tema “A Festa de Todas as Mãos”, a 14ª Fenavindima ocorrerá de 14 de fevereiro a 1º de março de 2020.

Estilista Eliana Schiavenin Gavazzoni. - Bruna Marini
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