Trabalho educacional é reconhecido com certificado
Professora aposentada Adélia Bragagnolo recebeu a honraria ‘Mulher Cidadã’, feita pela Câmara florense
Em uma solenidade marcada pela emoção, a professora aposentada Adélia Mascarello Bragagnolo, 66 anos, foi homenageada pela Câmara de Vereadores de Flores da Cunha com o certificado ‘Mulher Cidadã’. A sessão solene, realizada na noite de segunda-feira, dia 14, teve a presença de amigos e familiares da educadora. Ela foi indicada à Casa pelo Sindicato dos Servidores Municipais.
Além de professora, Adélia, que usa muletas desde os cinco anos de idade devido à poliomielite, foi catequista e fundadora do grupo de jovens da Capela Nossa Senhora das Dores, no Travessão Sete de Setembro. Nascida em 6 de setembro de 1944, é filha de João Mascarello e Margarida Mattana. Estudou nas escolas São José e São Rafael, e por iniciativa do ex-prefeito Raymundo Paviani, tornou-se professora para séries iniciais da Escola Municipal Alberto Pasqualini.
O cavalo sempre foi seu companheiro para o deslocamento ao trabalho. Em 1975, conheceu Paulo Bragagnolo, com quem se casou três anos mais tarde. Em 1983, o casal teve o único filho, Lucas, hoje com 27 anos. Ele ocupou a tribuna do plenário para também homenagear a mãe. “Agradeço a todos que possibilitaram esse momento. Mãe, tu és um exemplo de mulher. A demonstração de fé está presente em toda a tua caminhada”, disse Lucas. Em seguida, acompanhado do pai, o jovem entregou flores para a mãe.
Dona Adélia, em seu discurso, salientou que sua deficiência física não impediu de ser uma vencedora na vida. “Eu vi Flores da Cunha crescer e sei o quanto é importante eu ter ajudado nesse crescimento, como professora. Se pudesse, teria feito ainda mais pela educação do município”, destacou. Religiosa, ela agradeceu aos ex-prefeitos Paviani e Cláudio Bedin, pela oportunidade de emprego, e Ângelo Araldi, que encaminhou sua aposentadoria. “Agradeço a Deus por sempre me dar forças. Todas as manhãs faço minha oração”, frisou Adélia, enquanto secava as lágrimas de emoção.
Em nome da Casa, a vereadora Renata Zorgi Lusa (PMDB), autora da iniciativa que criou o ‘Mulher Cidadã’ em 2004, disse que Adélia é merecedora da homenagem pelo fato de ter dedicado parte da vida a repassar ensinamentos, mesmo com dificuldades físicas. O presidente do Sindicato dos Servidores, Deonir Zulian, lembrou que o trabalho do professor precisa ser valorizado, “pois é uma missão nobre”. O vice-prefeito Domingos Dambrós (PSB) pontuou que “é motivo de orgulho agraciar uma mulher com uma trajetória de vida tão bonita”. Ao final do evento, o presidente da Câmara, Alexandre Scortegagna (PP), visivelmente emocionado, disse: “O educador se imortaliza em cada coração que ele educa”. Enquanto contia as lágrimas, agradeceu a presença de todos e encerrou a solenidade.
Além de professora, Adélia, que usa muletas desde os cinco anos de idade devido à poliomielite, foi catequista e fundadora do grupo de jovens da Capela Nossa Senhora das Dores, no Travessão Sete de Setembro. Nascida em 6 de setembro de 1944, é filha de João Mascarello e Margarida Mattana. Estudou nas escolas São José e São Rafael, e por iniciativa do ex-prefeito Raymundo Paviani, tornou-se professora para séries iniciais da Escola Municipal Alberto Pasqualini.
O cavalo sempre foi seu companheiro para o deslocamento ao trabalho. Em 1975, conheceu Paulo Bragagnolo, com quem se casou três anos mais tarde. Em 1983, o casal teve o único filho, Lucas, hoje com 27 anos. Ele ocupou a tribuna do plenário para também homenagear a mãe. “Agradeço a todos que possibilitaram esse momento. Mãe, tu és um exemplo de mulher. A demonstração de fé está presente em toda a tua caminhada”, disse Lucas. Em seguida, acompanhado do pai, o jovem entregou flores para a mãe.
Dona Adélia, em seu discurso, salientou que sua deficiência física não impediu de ser uma vencedora na vida. “Eu vi Flores da Cunha crescer e sei o quanto é importante eu ter ajudado nesse crescimento, como professora. Se pudesse, teria feito ainda mais pela educação do município”, destacou. Religiosa, ela agradeceu aos ex-prefeitos Paviani e Cláudio Bedin, pela oportunidade de emprego, e Ângelo Araldi, que encaminhou sua aposentadoria. “Agradeço a Deus por sempre me dar forças. Todas as manhãs faço minha oração”, frisou Adélia, enquanto secava as lágrimas de emoção.
Em nome da Casa, a vereadora Renata Zorgi Lusa (PMDB), autora da iniciativa que criou o ‘Mulher Cidadã’ em 2004, disse que Adélia é merecedora da homenagem pelo fato de ter dedicado parte da vida a repassar ensinamentos, mesmo com dificuldades físicas. O presidente do Sindicato dos Servidores, Deonir Zulian, lembrou que o trabalho do professor precisa ser valorizado, “pois é uma missão nobre”. O vice-prefeito Domingos Dambrós (PSB) pontuou que “é motivo de orgulho agraciar uma mulher com uma trajetória de vida tão bonita”. Ao final do evento, o presidente da Câmara, Alexandre Scortegagna (PP), visivelmente emocionado, disse: “O educador se imortaliza em cada coração que ele educa”. Enquanto contia as lágrimas, agradeceu a presença de todos e encerrou a solenidade.
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