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Tornozeleira de detento é achada no bairro União

Equipamento usado para monitorar presos foi encontrado na Rua Heitor Curra. Apenado agora é considerado foragido

Uma tornozeleira eletrônica usada para o monitoramento de presos foi encontrada por um pedestre e entregue à Delegacia de Polícia (DP) de Flores da Cunha no dia 21 de julho. O equipamento estava abandonado na rua e foi encontrado por um rapaz no meio da tarde. De acordo com o inspetor de polícia Valdecir Tonello, o aparelho estava preso à perna de um preso do regime semiaberto e teria sido colocado no dia 18 deste mês. O apenado de 25 anos, que cumpria pena por furtos no Presídio Regional de Nova Prata, é morador de Ipê e tem familiares em Flores da Cunha.

De acordo com a Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe-RS), a infração ocorreu menos de 24 horas após o rapaz receber o benefício. O equipamento foi rompido a 1h28min do dia 19. Depois de entregue na DP, os agentes da Polícia Civil florense informaram o órgão de monitoramento sobre a localização da tornozeleira.

Desde o início da semana o criminoso passou a figurar na lista de foragidos, além de perder o benefício de prisão monitorada, devendo voltar ao regime fechado. Segundo o inspetor Tonello, este seria o primeiro caso de rompimento de tornozeleira registrado em Flores da Cunha. Atualmente há no Estado 1,3 mil apenados do semiaberto e aberto utilizando os equipamentos.

Como funciona
Os apenados que optarem pelo uso da tornozeleira deverão se enquadrar em critérios como adesão voluntária, ter residência fixa, boa disciplina e estar trabalhando. O programa limita a rota e o tempo de percurso, determinando horários de chegada e saída do trabalho e de casa. Se houver tentativa de rompimento do equipamento ou fuga da rota, um alerta será acionado pela internet.

A tornozeleira eletrônica é feita de borracha, com fibra ótica e tem 9cm de largura. A bateria é acoplada e dura aproximadamente 24 horas. O próprio apenado tem a responsabilidade de recarregar o equipamento diariamente, diz a Susepe-RS. As infrações ocorrem principalmente quando o monitorado ultrapassa áreas de circulação permitidas pelo juiz, quando a carga da bateria acaba e quando o detento está em áreas cadastradas como proibidas.

Os presos que optam pelo uso da tornozeleira devem ser voluntários, ter residência fixa, boa disciplina e trabalhar. - Antonio Coloda
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