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O aposentado Ferdinando Rizzotto, 68 anos, vive momentos de tristeza desde semana passada, quando ao chegar numa área onde mantém oito colmeias com abelhas, no final do Loteamento Itália, em São Gotardo, encontrou mais de 200 mil abelhas mortas por suspeita de envenenamento. Todas as abelhas, distribuídas em cinco caixas, foram envenenadas com algum tipo de produto que deixou um cheiro forte no solo próximo as colmeias. A suspeita é que as cinco maiores caixas, onde ano passado o aposentado colheu 70 quilos de mel e, neste ano, já havia retirado 40 quilos, foram envenenadas de forma criminosa.

Há dez anos, desde que sofreu um infarto, Rizzotto se dedica a apicultura como forma de terapia e percorre quase diariamente o trajeto de pouco mais de um quilômetro da casa onde mora até o local onde estão as colmeias. “Era o meu lazer, isso me ajuda a viver”, relata. Apesar de não ter investido apenas com a construção das caixas, o aposentado alerta para o prejuízo com a natureza. “É um crime fazer isso com as abelhas”, reclama. Do total de oito enxames, até a tarde de quarta-feira, dia 28, três ainda permaneciam ativos.