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Serviços públicos estão mantidos em Flores da Cunha e Nova Pádua

Assembleia que reuniu diversas categorias de servidores estaduais em Porto Alegre decidiu pela greve de três dias, entre hoje e sexta-feira

Uma assembleia que reuniu pelo menos 40 sindicatos e associações e 30 mil pessoas no Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre, na tarde de terça-feira, serviu para aprovar uma greve de três dias entre hoje e sexta-feira, dia 21 de agosto. A paralisação do funcionalismo público estadual é feita em resposta às medidas adotadas pelo governador do Estado, José Ivo Sartori (PMDB), para tentar amenizar a crise financeira do Rio Grande do Sul (uma delas foi o parcelamento dos salários).

Em Flores da Cunha e Nova Pádua as escolas estaduais e a Inspetoria Veterinária funcionam normalmente, assim como os policiais da Brigada Militar. Na Polícia Civil a recomendação do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores (Ugeirm) é que somente serviços de emergência sejam atendidos (flagrantes, homicídios, crimes contra crianças e adolescentes e Lei Maria da Penha). A orientação para registros de ocorrências de menor gravidade é utilizar o site da Polícia Civil (www.pc.rs.gov.br).

No final da tarde de ontem o governador anunciou, no Palácio Piratini, que respeita as manifestações dos servidores públicos e da sociedade, e que sejam descontadas as horas dos servidores que não trabalharem. “Presença será presença, falta será falta. Significa que o ponto será controlado e os dias serão descontados", afirmou Sartori. "Vamos continuar com o nosso esforço, trabalho e dedicação para manter os serviços públicos funcionando. E solicito a todos os servidores do Estado que participam deste momento que, pelo bem da sociedade gaúcha e pelo povo do Rio Grande, não paralisem suas atividades", declarou Sartori.


Ato na Capital teve cerca de 30 mil pessoas na tarde de terça-feira. - CUT-RS/Divulgação
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