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Serviços estão mantidos apesar do parcelamento dos salários pelo governo do Estado

Servidores da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e das escolas estaduais de Flores da Cunha e Nova Pádua atuam normalmente desde o início da semana. Na Polícia Civil o atendimento acontece somente para casos graves

O anúncio do parcelamento dos salários dos servidores estaduais no último dia de julho motivou uma série de manifestações no Rio Grande do Sul. Desde sexta-feira os sindicatos de algumas categorias se mobilizaram para promover atos contra a medida extrema do Palácio Piratini, que alega não ter dinheiro em caixa para pagar a integralidade dos salários (somados, os vencimentos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário têm custo mensal de R$ 1,8 bilhão). Em alguns municípios há paralisação de serviços. Em Flores da Cunha e Nova Pádua PMs, bombeiros e professores atuam normalmente desde o início da semana, conforme levantamento feito junto às instituições. Na Delegacia de Polícia (DP) os agentes registram apenas as ocorrências consideradas graves.

Em um comunicado emitido no final da noite de domingo o governo do Estado informou que "desde o início do ano comunicou de maneira transparente e aberta a situação de gravidade das finanças públicas estaduais". A nota cita que o Piratini adotou medidas "severas de austeridade para manter a governabilidade, procurando causar o menor dano possível aos servidores e aos diferentes setores da sociedade".

No dia 31 de julho o poder público alegou parcelar o salário de 48% do funcionalismo por não ter dinheiro em caixa. "Diante de tal fato, o Governo do Estado reconhece e respeita a legitimidade das manifestações sindicais que possam ocorrer de maneira democrática e responsável. Ao mesmo tempo, fará todos os esforços para manter a normalidade dos serviços públicos. Renovamos à população gaúcha nossa disposição de enfrentar esta situação por meio da solidariedade de toda a sociedade. A crise é estrutural e não será resolvida pelo velho radicalismo político. O enfrentamento real e decisivo depende da união de todos os gaúchos", cita a nota do governo.


 - Arquivo O Florense
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