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Um acidente na manhã do último sábado, dia 17, tirou a vida do caminhoneiro Luiz Domingos Cruz, 63 anos, natural de São Paulo. Ele dirigia um caminhão carregado de tubos de aço e capotou no km 105 da RS-122, próximo a ponte sobre o Rio das Antas, por volta das 9h30min. Antes de capotar às margens da rodovia o caminhão dirigido pelo paulista bateu na traseira de um outro caminhão de Flores da Cunha. O veículo Mercedes Benz modelo 1620, placas CIT-4743, de Itanhaem (SP), com identificação da empresa TVC, trafegava no sentido Flores da Cunha-Antônio Prado, quando, próximo a uma curva, o motorista perdeu o controle, tombando no lado direito da rodovia. Antes de capotar, o veículo ainda bateu na traseira do Scania da Transportes Elizabete, placas IFG-7342, de Flores da Cunha. Conforme o condutor do caminhão, Luis Carlos Rodrigues, 33 anos, um senhor que seguia de carro atrás do veículo acidentado contou que instantes antes do acidente o caminhoneiro pisou no freio e houve um estouro, depois disso não viu mais as lanternas do freio acederem. “Deve ter perdido o freio”, suspeita Rodrigues. Bombeiros e socorristas da Convias demoraram cerca de uma hora e meia para tirar a vítima prensada entre as ferragens. O acidente que vitimou Domingos da Cruz é o segundo em menos de seis meses com vítimas fatais, naquele trecho da serra das Antas. Em abril, um ônibus que transportava agricultores para Vacaria bateu contra uma rocha no km 108 matando o agricultor Jorge Luiz Goularte Lemos, 46 anos. Antes disso, mais de uma dezena de vidas foram ceifadas no trecho compreendido entre o km 105 a 108 da RS-122. No entanto, entre tantas tragédias alguns milagres acontecem. Em junho de 2005, o caminhoneiro catarinense Sebastião Martins Luciano, saiu praticamente ileso depois que o caminhão que ele dirigia chocou contra a rocha e após caiu num penhasco de 150 metros de altura.