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A população que retira fraldas geriátricas na Comissão Assistencial – serviço vinculado à Secretaria de Saúde – com regularidade pode enfrentar problemas para ter acesso ao produto neste mês. Isso porque o governo do Estado não está repassando os recursos financeiros para a compra do item desde outubro do ano passado. Para evitar que os usuários ficassem sem fraldas, a prefeitura municipal arcou com as despesas e garantiu o fornecimento do material aos florenses cadastrados no Programa de Distribuição de Fraldas Geriátricas do Governo do Estado.  

De acordo com a chefe de departamento da Comissão Assistencial, Silvia Marisa Moresco Tomazzo, aproximadamente 170 pessoas retiram o produto no município. “Cada uma dessas famílias leva para casa 150 fraldas por mês”, diz. Porém, o estoque está deficitário, já que o governo estadual prometeu regularizar o pagamento de verbas em julho. Até que o repasse não volte ao normal, o serviço irá sofrer instabilidade, ou seja, o número de fraldas repassadas poderá ser menor do que o usual.

Para receber o auxílio, o usuário precisa apresentar cartão SUS, documento de identificação, comprovante de endereço, comprovante de renda familiar (de até três salários mínimos) e declaração de incapacidade financeira. Além disso, é preciso de um laudo médico atestando a presença de incontinência urinária e/ou fecal. 

Segundo números divulgados pela Secretaria de Saúde, em 2018 foram distribuídas 124,3 mil fraldas em Flores. Na Comissão Assistencial também são entregues fraldas para crianças com deficiência. Porém, o fornecimento do tamanho infantil não foi afetado.