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Secretaria da Saúde divulga cuidados com as aranhas-marrom

Os insetos não são agressivos e picam apenas quando comprimidos contra o corpo

O calor propicia a proliferação das aranhas-marrons (Loxosceles sp), comuns no Rio Grande do Sul, e causam acidentes principalmente na região da Serra Gaúcha, inclusive com registros em Flores da Cunha. Nesta época, o cuidado com a prevenção de acidentes deve ser redobrado. As doses do soro antiaracnídico que o Estado recebe do Ministério da Saúde, estão distribuídas de forma estratégica nos locais de maior risco.

As aranhas-marrons não são agressivas, picam apenas quando comprimidas contra o corpo. A picada não causa dor imediata, pode surgir de 12 a 24 horas depois do acidente, junto com ardência e escurecimento da pele. A ferida pode evoluir para uma necrose (destruição dos tecidos).

São de hábitos noturnos e pequenas, medindo aproximadamente um centímetro de corpo e três de envergadura das patas. Apresentam coloração marrom-avermelhada e abdômen em formato de caroço de azeitona, constrói teia irregular como “algodão esfiapado”. Esconde-se em telhas, tijolos, madeiras, atrás ou embaixo de móveis, quadros, rodapés, caixas ou objetos armazenados em depósitos, garagens, porões, e outros ambientes com pouca iluminação e movimentação, vivem principalmente dentro das casas, camufladas entre as roupas, toalhas e lençóis.

Em caso de acidente é importante o acompanhamento médico. Em Flores da Cunha, as pessoas devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima, e de preferência levar o inseto junto.  Mais informações e esclarecimento de dúvidas podem ser buscados pelo telefone 0800-721-3000, no plantão 24 horas do CIT.

 

Como prevenir acidente

– Manter jardins e quintais limpos, evitar acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas;

– Evitar folhagens densas (plantas ornamentais, trepadeiras, arbusto, bananeiras e outras) junto a paredes e muros das casas, manter a grama aparada;

– Limpar periodicamente os terrenos baldios vizinhos, numa faixa de dois metros junto das casas;

– Sacudir roupas e sapatos antes de usá-los, pois as aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo;

– Verificar lençóis e travesseiros antes de dormir, deixar os armários bem fechados e não pendurar roupas fora dos armários;

– Limpeza dos domicílios, mantendo-os arejados, mover de lugar os móveis e quadros, limpar cortinas, cantos de parede, atrás de armários, embaixo de sofás, utilizando pano úmido e aspirador de pó;

– Uso de EPI's, luvas e botas ao cortar gramas, aparar folhagens, mexer em entulhos, lenha, tijolos, não pôr as mãos em buracos, sob pedras e troncos;

– Vedar soleiras das portas e janelas ao escurecer, pois muitos desses animais têm hábitos noturnos;

– Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e paredes, consertar rodapés despregados, saquinhos de areia nas portas e telas nas janelas, ralos sifonados no chão, pias e tanques;

– Combater a proliferação de insetos para evitar o aparecimento das aranhas que deles se alimentam;

– Afastar as camas e berços das paredes, evitar que roupas de cama e mosquiteiros encostem no chão, inspecionar sapatos e tênis antes de calçá-los;

– Preservar os inimigos naturais de escorpiões e aranhas: aves de hábitos noturnos (coruja, joão-bobo), lagartos, sapos, galinhas, gansos, macacos, coatis, entre outros (na zona rural);

 - Divulgação
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