Sartori: “Precisamos corrigir as distorções financeiras”
Governador do Estado, José Ivo Sartori, prestigiou a Festa da Colônia em Flores da Cunha e concedeu entrevista, quando foi questionado sobre a saúde e a condição das estradas da região
Em clima ameno e antes de anunciar o parcelamento dos salários dos funcionários públicos estaduais, o governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), almoçou no distrito florense de Otávio Rocha no dia 25 de julho. Ele prestigiou parte da programação da 42ª Festa da Colônia e num breve discurso valorizou o Dia do Colono e do Motorista. “A comunidade de Otávio Rocha é um exemplo de solidariedade e convivência. Vocês representam os homens e as mulheres que ajudaram e ajudam o nosso Estado a progredir. Com trabalho e união é possível seguir em frente”, destacou.
O almoço de integração reuniu mais de 600 pessoas no salão paroquial após a missa em talian celebrada pelo padre Delvino Marin. Depois do almoço o governador Sartori falou brevemente ao jornal O Florense. Sobre o repasse de recursos aos hospitais filantrópicos do Estado, entre eles o Fátima de Flores da Cunha, Sartori sustentou que a única pendência é relativa ao ano passado. “O Estado está em dia com todas as contribuições, a única pendência é o que não foi repassado em 2014, mas evidentemente que a saúde é uma preocupação. Porém, temos questões de repasses nacionais em função do contingenciamento, onde não serão investidos mais de R$ 11 bilhões em 2015. Eu sei o papel que o hospital cumpre, ele é filantrópico, a comunidade é que dirige e faz a gestão e evidente que deve ser olhado para isso”, explanou.
O governador mencionou ainda as dificuldades financeiras do Estado, onde o déficit do orçamento está previsto em R$ 5,4 bilhões para 2015. “Todo mundo conhece as dificuldades do Estado. Precisamos corrigir todas as distorções financeiras do Rio Grande do Sul para que se possa incontestavelmente ter como prioridade – que sempre foi, tanto a saúde, como a segurança e também a educação. Estamos no caminho de buscar a equalização financeira, o equilíbrio das finanças, mas por enquanto, teremos no ano de 2015 um déficit do orçamento, o que não tira de nós a vontade, o desejo e a esperança de melhorar essa conjuntura”, disse.
Infraestrutura
Sobre as condições da ERS-122, de responsabilidade da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o governador ponderou que a estatal “tem o cuidado necessário e, onde existe, a cobrança normal deve ser feita”. Segundo ele, as rodovias que não estão sob a concessão da EGR futuramente farão parte de concessões. Em julho Sartori esteve no Ministério dos Transportes, em Brasília, onde solicitou a formação de um grupo de trabalho de técnicos do Estado e do governo federal para analisar a inclusão de novos trechos de rodovias no plano de concessões da União.
Neste trabalho articulado (seriam entre 300 e 400 quilômetros no RS), uma das estradas seria a ERS-122. “Disse durante todo o período eleitoral que não tenho nenhum receio ou preconceito político ideológico de fazer as concessões que são necessárias para as rodovias do Rio Grande do Sul. Na visita ao Ministério dos Transportes procurei encaixar com esse processo federal as rodovias estaduais, entre elas a ERS-122, que começa em Vacaria e segue até Portão. Queremos que no futuro ela seja um corredor para o transporte da produção, inclusive até o Porto de Rio Grande, incluindo a BR-116”, frisou Sartori.
O governador não falou sobre a possível privatização da ERS-122. Sobre um provável novo pedágio em São Vendelino, informação divulgada pelo secretário dos Transportes do Estado, Pedro Westphalen, o governador ironizou e descartou a obra. “Isso não existe, não sei quem inventou. Deve ter sido um repórter.” As péssimas condições da VRS-814, via que liga Flores da Cunha a Nova Pádua, também não foram abordadas pelo governador. A assessoria da 2ª Superintendência Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer-RS) de Bento Gonçalves informou que são planejadas ações de repavimentação na vicinal – mas não há previsão para nova ação.
Sartori esteve acompanhado da primeira-dama e secretária de Políticas Sociais Maria Helena Sartori; pelo prefeito florense, Lídio Scortegagna (PMDB), e pela primeira-dama Beatriz Trentin Scortegagna; pelo deputado federal Mauro Pereira (PMDB); e pelo vice-prefeito de Caxias do Sul, Antonio Feldmann (PMDB).
O almoço de integração reuniu mais de 600 pessoas no salão paroquial após a missa em talian celebrada pelo padre Delvino Marin. Depois do almoço o governador Sartori falou brevemente ao jornal O Florense. Sobre o repasse de recursos aos hospitais filantrópicos do Estado, entre eles o Fátima de Flores da Cunha, Sartori sustentou que a única pendência é relativa ao ano passado. “O Estado está em dia com todas as contribuições, a única pendência é o que não foi repassado em 2014, mas evidentemente que a saúde é uma preocupação. Porém, temos questões de repasses nacionais em função do contingenciamento, onde não serão investidos mais de R$ 11 bilhões em 2015. Eu sei o papel que o hospital cumpre, ele é filantrópico, a comunidade é que dirige e faz a gestão e evidente que deve ser olhado para isso”, explanou.
O governador mencionou ainda as dificuldades financeiras do Estado, onde o déficit do orçamento está previsto em R$ 5,4 bilhões para 2015. “Todo mundo conhece as dificuldades do Estado. Precisamos corrigir todas as distorções financeiras do Rio Grande do Sul para que se possa incontestavelmente ter como prioridade – que sempre foi, tanto a saúde, como a segurança e também a educação. Estamos no caminho de buscar a equalização financeira, o equilíbrio das finanças, mas por enquanto, teremos no ano de 2015 um déficit do orçamento, o que não tira de nós a vontade, o desejo e a esperança de melhorar essa conjuntura”, disse.
Infraestrutura
Sobre as condições da ERS-122, de responsabilidade da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o governador ponderou que a estatal “tem o cuidado necessário e, onde existe, a cobrança normal deve ser feita”. Segundo ele, as rodovias que não estão sob a concessão da EGR futuramente farão parte de concessões. Em julho Sartori esteve no Ministério dos Transportes, em Brasília, onde solicitou a formação de um grupo de trabalho de técnicos do Estado e do governo federal para analisar a inclusão de novos trechos de rodovias no plano de concessões da União.
Neste trabalho articulado (seriam entre 300 e 400 quilômetros no RS), uma das estradas seria a ERS-122. “Disse durante todo o período eleitoral que não tenho nenhum receio ou preconceito político ideológico de fazer as concessões que são necessárias para as rodovias do Rio Grande do Sul. Na visita ao Ministério dos Transportes procurei encaixar com esse processo federal as rodovias estaduais, entre elas a ERS-122, que começa em Vacaria e segue até Portão. Queremos que no futuro ela seja um corredor para o transporte da produção, inclusive até o Porto de Rio Grande, incluindo a BR-116”, frisou Sartori.
O governador não falou sobre a possível privatização da ERS-122. Sobre um provável novo pedágio em São Vendelino, informação divulgada pelo secretário dos Transportes do Estado, Pedro Westphalen, o governador ironizou e descartou a obra. “Isso não existe, não sei quem inventou. Deve ter sido um repórter.” As péssimas condições da VRS-814, via que liga Flores da Cunha a Nova Pádua, também não foram abordadas pelo governador. A assessoria da 2ª Superintendência Regional do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer-RS) de Bento Gonçalves informou que são planejadas ações de repavimentação na vicinal – mas não há previsão para nova ação.
Sartori esteve acompanhado da primeira-dama e secretária de Políticas Sociais Maria Helena Sartori; pelo prefeito florense, Lídio Scortegagna (PMDB), e pela primeira-dama Beatriz Trentin Scortegagna; pelo deputado federal Mauro Pereira (PMDB); e pelo vice-prefeito de Caxias do Sul, Antonio Feldmann (PMDB).
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