Geral

O ano de 2019 encerrou com saldo positivo na geração de empregos em Flores da Cunha. Embora diversas áreas ainda sofram com a crise econômica, o balanço entre admissões e desligamentos de janeiro a dezembro resultou em 152 novos postos de trabalho, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Um superávit de 80% em relação ao mesmo período de 2018, quando o saldo ficou em 85 vagas.

Segundo o levantamento, nos 12 meses do ano passado, as 2.912 empresas do município admitiram 4.313 profissionais e desligaram 4.161. Nesse período, o setor que abriu mais postos de trabalho foi o da Indústria da Transformação, com 2.160 vagas. Mesmo assim, foi o setor que mais demitiu ao longo do ano, com a dispensa de 2.120 profissionais. Já os Serviços, com 777 admissões e 727 demissões, terminaram o ano com o saldo mais positivo: 50 vagas. Somente um setor – Extrativismo Mineral – entre os seis pesquisados pelo Caged encerrou 2019 com saldo negativo de três vagas.

Os números do Cadastro permitem verificar, ainda, as ocupações com maiores e menores saldos de vagas no município, em 2019. Na lista das vagas com melhor desempenho, Alimentador de Linha de Produção foi a que registrou maior saldo. Em seguida, aparecem Assistente Administrativo e Auxiliar de Escritório. Já entre as funções com pior performance estão, nas três primeiras colocações, Operador de Máquina de Usinagem de Madeira em Geral, Vendedor de Comércio Varejista e Pedreiro.

No Brasil, nos 12 meses de 2019, foram abertos 644.079 empregos, um acréscimo de 1,68% sobre o total de empregos formais. Os setores que mais abriram postos de trabalho foram os Serviços, com 382.525 vagas a mais, seguido pelo Comércio com 145.475 postos criados. Nenhum setor encerrou vagas de trabalho. O setor que obteve maior crescimento relativo no período foi a Construção Civil, com um acréscimo de 3,60%.

No Sine, ano começa bem

A agente administrativa do Sine de Flores, Suzana Maria Crippa, avalia como positivo o início de 2020 em relação à oferta de empregos. Conforme ela, Serviços e Metalurgia são os setores que aparentam um bom começo de ano. Já o exemplo negativo vem do ramo moveleiro, ainda estagnado, segundo Suzana.

A principal dificuldade, conforme ela, está no baixo nível de escolaridade dos candidatos que buscam uma colocação via agência e nas trocas frequentes de trabalho verificadas nos currículos dos interessados. “Muitas empresas não veem com bons olhos quando um candidato troca muito de emprego. Até 2018, constatávamos isso mais nos jovens. Ultimamente, temos percebido também nas pessoas mais velhas, o que pode acabar sendo um limitador”, pondera, que acrescenta: “Também há casos em que a pessoa tem muita qualificação, pós-graduação, e o salário que a empresa oferece está muito abaixo (da média do mercado)”.

As vagas ofertadas pelo Sine podem ser conferidas em www.floresdacunha.rs.gov.br/servicos