Safra 16% maior teve 702,9 milhões de quilos de uva
Aumento foi verificado no comparativo com o ano passado. Dados foram apresentados durante a Jornada da Viticultura, em Ipê
Na safra 2015, o Rio Grande do Sul produziu 702,9 milhões de quilos de uva. Deste total, 632,5 milhões de quilos são de variedades americanas e híbridas – usadas na elaboração de vinho de mesa e suco – e 70,4 milhões de quilos de uvas Vitis vinifera, usadas para elaborar vinhos finos e espumantes. Em 2014, a safra foi de pouco mais de 606 milhões de quilos, sendo 540 milhões de americanas e híbridas e 66 milhões de quilos de viníferas. O crescimento em relação a 2014 foi de quase 16% em volume. Estes e outros números foram apresentados no dia 15 pelo diretor técnico do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Leocir Bottega, durante a 16ª Jornada da Viticultura, realizada em Ipê. O evento teve a participação de centenas de agricultores.
Durante o evento foram apresentados os resultados das pré-jornadas, as quais foram realizadas no segundo semestre de 2014 para aprimorar propostas sobre a atividade agrícola. Os temas elencados durante as pré-jornadas, como o custo de produção, produção orgânica e poda de outono foram debatidos à tarde entre os participantes. Houve também explanação sobre o Programa de Modernização da Viticultura (Modervitis). “A crise no Brasil também atinge a agricultura e esse é o momento para nos unirmos e superarmos os problemas. Temos que lutar para que os agricultores não fiquem sempre com a menor fatia da lucratividade”, afirmou o coordenador da Comissão Interestadual da Uva e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Flores da Cunha e Nova Pádua, Olir Schiavenin.
Suco cresce
Do total processado, 55% das uvas foram destinadas para a elaboração de sucos e derivados que resultaram em 190,9 milhões de litros de bebidas. Quarenta e cinco por cento do total colhido foram usados na elaboração de vinhos e derivados, resultando em 251 milhões de litros. A soma é de 441,8 milhões de litros de derivados da uva e do vinho nesta safra. Segundo o presidente do Ibravin, Moacir Mazzarollo, aspectos como a brotação mais uniforme e cachos maiores e mais cheios foram decisivos para o crescimento das videiras. Quanto à qualidade, o presidente afirma que a sanidade, a cor e a graduação estão dentro da média e até superior aos últimos anos. “Acredito que a redução na espera dos produtores para a entrega nas vinícolas foi fundamental para manter a qualidade da matéria-prima”, ressalta.
Para Schiavenin, a safra foi maior que a de 2014 em função do aumento de áreas plantadas, com mudas novas e formas mais adequadas de manejo. “A cada ano observamos um cuidado maior com a uva que resulta em maior produtividade e também reflete na qualidade do produto final”, aponta.
Números por variedades
– Entre as variedades que mais cresceram na safra 2015, destaque para a branca Chardonnay que passou de 5,8 milhões para 7,1 milhões de quilos, um crescimento de mais de 23%.
– As tintas mais significativas em volume processado – Merlot e Cabernet Sauvignon – apresentaram resultados distintos, com leve crescimento da primeira, de 7,8 milhões para pouco mais 8 milhões de quilos. A Cabernet Sauvignon teve redução de 1,1 milhão de quilos (-13,4% em relação à safra anterior).
– Entre as variedades americanas e híbridas, a Isabel, que é utilizada para vinho de mesa e suco de uva, apresentou um crescimento de mais de 12%, passando de 228,5 milhões de quilos para 256,4 milhões nesta safra. A Bordô, bastante usada nos sucos, apresentou crescimento de quase 22%, passando de 113 milhões para 137,3 milhões de uvas processadas.
– Outro destaque entre as americanas e híbridas, que juntas cresceram mais de 17% em relação à safra passada, é a Niágara Branca, que saltou de 27,9 milhões para 50,3 milhões de quilos neste ano, crescimento de quase 80%.
Fontes: Cadastro Vinícola e Ibravin.
Durante o evento foram apresentados os resultados das pré-jornadas, as quais foram realizadas no segundo semestre de 2014 para aprimorar propostas sobre a atividade agrícola. Os temas elencados durante as pré-jornadas, como o custo de produção, produção orgânica e poda de outono foram debatidos à tarde entre os participantes. Houve também explanação sobre o Programa de Modernização da Viticultura (Modervitis). “A crise no Brasil também atinge a agricultura e esse é o momento para nos unirmos e superarmos os problemas. Temos que lutar para que os agricultores não fiquem sempre com a menor fatia da lucratividade”, afirmou o coordenador da Comissão Interestadual da Uva e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Flores da Cunha e Nova Pádua, Olir Schiavenin.
Suco cresce
Do total processado, 55% das uvas foram destinadas para a elaboração de sucos e derivados que resultaram em 190,9 milhões de litros de bebidas. Quarenta e cinco por cento do total colhido foram usados na elaboração de vinhos e derivados, resultando em 251 milhões de litros. A soma é de 441,8 milhões de litros de derivados da uva e do vinho nesta safra. Segundo o presidente do Ibravin, Moacir Mazzarollo, aspectos como a brotação mais uniforme e cachos maiores e mais cheios foram decisivos para o crescimento das videiras. Quanto à qualidade, o presidente afirma que a sanidade, a cor e a graduação estão dentro da média e até superior aos últimos anos. “Acredito que a redução na espera dos produtores para a entrega nas vinícolas foi fundamental para manter a qualidade da matéria-prima”, ressalta.
Para Schiavenin, a safra foi maior que a de 2014 em função do aumento de áreas plantadas, com mudas novas e formas mais adequadas de manejo. “A cada ano observamos um cuidado maior com a uva que resulta em maior produtividade e também reflete na qualidade do produto final”, aponta.
Números por variedades
– Entre as variedades que mais cresceram na safra 2015, destaque para a branca Chardonnay que passou de 5,8 milhões para 7,1 milhões de quilos, um crescimento de mais de 23%.
– As tintas mais significativas em volume processado – Merlot e Cabernet Sauvignon – apresentaram resultados distintos, com leve crescimento da primeira, de 7,8 milhões para pouco mais 8 milhões de quilos. A Cabernet Sauvignon teve redução de 1,1 milhão de quilos (-13,4% em relação à safra anterior).
– Entre as variedades americanas e híbridas, a Isabel, que é utilizada para vinho de mesa e suco de uva, apresentou um crescimento de mais de 12%, passando de 228,5 milhões de quilos para 256,4 milhões nesta safra. A Bordô, bastante usada nos sucos, apresentou crescimento de quase 22%, passando de 113 milhões para 137,3 milhões de uvas processadas.
– Outro destaque entre as americanas e híbridas, que juntas cresceram mais de 17% em relação à safra passada, é a Niágara Branca, que saltou de 27,9 milhões para 50,3 milhões de quilos neste ano, crescimento de quase 80%.
Fontes: Cadastro Vinícola e Ibravin.
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