Ruas devem ter sentido alterado no Centro
Lombadas eletrônicas também integram ações para melhorar a mobilidade urbana em Flores da Cunha
Não é uma particularidade de Flores da Cunha: a maioria das grandes cidades brasileiras está sofrendo com o trânsito e a falta de infraestrutura necessária para uma mobilidade urbana de qualidade e que garanta bem-estar aos moradores. O país teve incentivo na compra de novos veículos e o resultado está nas ruas – mais carros e mesmos espaços. A prefeitura de Flores da Cunha busca, aos poucos, colocar em prática o Plano de Mobilidade Urbana desenvolvido em 2012, que propõe algumas ações para amenizar os reflexos no aumento da frota florense. Nos próximos dias duas lombadas eletrônicas serão instaladas na Rua Frei Eugênio. Além disso, é avaliada a possibilidade de tornar único o sentido de vias da área central, aumentando, assim, as áreas para estacionamento.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até julho deste ano estavam emplacados em Flores da Cunha 19.966 veículos – uma média de dois para cada três habitantes. O número que cresce a cada ano traz resultados que preocupam. Segundo estatísticas da Brigada Militar (BM), em 2003 eram registrados em média 10 acidentes por ano no perímetro urbano do município. Já em 2013 (até agosto), este índice aumentou para 120 acidentes, ou seja, aumento de 1.100% na última década.
De acordo com o diretor de Segurança e Trânsito da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Pedro Vilmar de Oliveira, o Plano de Mobilidade Urbana já prevê ações para amenizar a situação que deve se agravar com o passar dos anos. “Hoje nosso trânsito está em um nível aceitável. Daqui a cinco anos estaremos em sinal de alerta e daqui a 10 anos a situação estará crítica. Temos várias ações, mas que têm custo altíssimo”, admite Oliveira.
Outra ação que já está prevista no Plano de Mobilidade Urbana e que está sendo estudada é a inversão do sentido de algumas ruas da área central. Com a mão única, a via passar a ser mais rápida e o estacionamento vira oblíquo, tendo espaço para mais veículos. “A primeira indicação é que isso seja feito nas ruas Borges de Medeiros e Frei Eugênio, mantendo a Avenida 25 de Julho nos dois sentidos. Estamos estudando os custos para que isso seja implantado. Precisamos pensar em algumas alternativas para desafogar o trânsito”, resume o diretor.
De acordo com o prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), Flores da Cunha não está fora da realidade vista em outros municípios do Brasil, onde a mobilidade urbana ainda é um assunto recente. “Estamos estudando algumas mudanças, como as vias de mão única e queremos colocar em prática conforme os custos, principalmente na área central”, destaca.
Novas lombadas
Vindo de encontro a esse aumento no número de veículos e acidentes, uma ação está em andamento. A Rua Frei Eugênio terá dois novos controladores de velocidade eletrônicos entre as ruas Severo Ravizzoni e Heitor Curra. Os equipamentos já começaram a ser instalados e nos próximos dias estarão em funcionamento. Além deste local, um estudo desenvolvido pela administração projeta outros pontos para a instalação, como a Avenida 25 de Julho, no Acesso Norte, próximo ao início da ciclovia, e na ERS-122, Km 92, no loteamento Pérola.
De acordo com o diretor de Trânsito, a prefeitura tem mais 10 equipamentos licitados com a empresa Kopp – eles serão instalados conforme a necessidade. Por mês a prefeitura paga R$ 1,5 mil pela locação de cada lombada e parte do valor das infrações retorna para a administração. Para a realização do estudo com a definição dos locais com os novos equipamentos a prefeitura investiu R$ 14 mil. Após instalados os equipamentos da Rua Frei Eugênio ficarão 30 dias em sinal de alerta, sem multar.
Outras ações de mobilidade
Segundo dados do Plano de Mobilidade Urbana de Flores da Cunha, em 15 anos 80% dos cruzamentos do município estarão congestionados. O tratamento de pontos críticos está previsto com a indicação da ferramenta necessária: sinaleiras, lombadas, etc. De acordo com o diretor de Trânsito Pedro Vilmar de Oliveira, os semáforos são uma alternativa. “A população prefere as sinaleiras. É uma saída para cruzamentos mais movimentados. Hoje estimamos pelo menos mais três locais onde a sinaleira é necessária”, complementa. Dos cinco cruzamentos com semáforos que Flores tem, três são locados.
Desde janeiro de 2012 municípios acima de 20 mil habitantes foram obrigados por lei a realizar estudos que formem um Plano de Mobilidade Urbana. Em Flores foram investidos mais de R$ 90 mil para a realização dos levantamentos. O trabalho, feito por meio de licitação pela empresa Edson Marchioro Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, mapeou os cruzamentos com maior fluxo de pedestres e veículos e, por um trabalho de campo, planejou o crescimento da cidade indicando o equipamento mais adequado para cada local. O plano apresenta medidas para curto (cinco anos), médio (10 anos) e longo prazo (15 anos). “Nesta semana entramos em contato com a empresa que fez o estudo para buscar um valor aproximado necessário para começar a colocá-lo em prática. Essa é a vontade da administração o mais rápido possível”, garante Oliveira.
De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até julho deste ano estavam emplacados em Flores da Cunha 19.966 veículos – uma média de dois para cada três habitantes. O número que cresce a cada ano traz resultados que preocupam. Segundo estatísticas da Brigada Militar (BM), em 2003 eram registrados em média 10 acidentes por ano no perímetro urbano do município. Já em 2013 (até agosto), este índice aumentou para 120 acidentes, ou seja, aumento de 1.100% na última década.
De acordo com o diretor de Segurança e Trânsito da Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Pedro Vilmar de Oliveira, o Plano de Mobilidade Urbana já prevê ações para amenizar a situação que deve se agravar com o passar dos anos. “Hoje nosso trânsito está em um nível aceitável. Daqui a cinco anos estaremos em sinal de alerta e daqui a 10 anos a situação estará crítica. Temos várias ações, mas que têm custo altíssimo”, admite Oliveira.
Outra ação que já está prevista no Plano de Mobilidade Urbana e que está sendo estudada é a inversão do sentido de algumas ruas da área central. Com a mão única, a via passar a ser mais rápida e o estacionamento vira oblíquo, tendo espaço para mais veículos. “A primeira indicação é que isso seja feito nas ruas Borges de Medeiros e Frei Eugênio, mantendo a Avenida 25 de Julho nos dois sentidos. Estamos estudando os custos para que isso seja implantado. Precisamos pensar em algumas alternativas para desafogar o trânsito”, resume o diretor.
De acordo com o prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), Flores da Cunha não está fora da realidade vista em outros municípios do Brasil, onde a mobilidade urbana ainda é um assunto recente. “Estamos estudando algumas mudanças, como as vias de mão única e queremos colocar em prática conforme os custos, principalmente na área central”, destaca.
Novas lombadas
Vindo de encontro a esse aumento no número de veículos e acidentes, uma ação está em andamento. A Rua Frei Eugênio terá dois novos controladores de velocidade eletrônicos entre as ruas Severo Ravizzoni e Heitor Curra. Os equipamentos já começaram a ser instalados e nos próximos dias estarão em funcionamento. Além deste local, um estudo desenvolvido pela administração projeta outros pontos para a instalação, como a Avenida 25 de Julho, no Acesso Norte, próximo ao início da ciclovia, e na ERS-122, Km 92, no loteamento Pérola.
De acordo com o diretor de Trânsito, a prefeitura tem mais 10 equipamentos licitados com a empresa Kopp – eles serão instalados conforme a necessidade. Por mês a prefeitura paga R$ 1,5 mil pela locação de cada lombada e parte do valor das infrações retorna para a administração. Para a realização do estudo com a definição dos locais com os novos equipamentos a prefeitura investiu R$ 14 mil. Após instalados os equipamentos da Rua Frei Eugênio ficarão 30 dias em sinal de alerta, sem multar.
Outras ações de mobilidade
Segundo dados do Plano de Mobilidade Urbana de Flores da Cunha, em 15 anos 80% dos cruzamentos do município estarão congestionados. O tratamento de pontos críticos está previsto com a indicação da ferramenta necessária: sinaleiras, lombadas, etc. De acordo com o diretor de Trânsito Pedro Vilmar de Oliveira, os semáforos são uma alternativa. “A população prefere as sinaleiras. É uma saída para cruzamentos mais movimentados. Hoje estimamos pelo menos mais três locais onde a sinaleira é necessária”, complementa. Dos cinco cruzamentos com semáforos que Flores tem, três são locados.
Desde janeiro de 2012 municípios acima de 20 mil habitantes foram obrigados por lei a realizar estudos que formem um Plano de Mobilidade Urbana. Em Flores foram investidos mais de R$ 90 mil para a realização dos levantamentos. O trabalho, feito por meio de licitação pela empresa Edson Marchioro Arquitetura, Engenharia e Urbanismo, mapeou os cruzamentos com maior fluxo de pedestres e veículos e, por um trabalho de campo, planejou o crescimento da cidade indicando o equipamento mais adequado para cada local. O plano apresenta medidas para curto (cinco anos), médio (10 anos) e longo prazo (15 anos). “Nesta semana entramos em contato com a empresa que fez o estudo para buscar um valor aproximado necessário para começar a colocá-lo em prática. Essa é a vontade da administração o mais rápido possível”, garante Oliveira.
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