Geral

Rosas, uma beleza delicada

De incrível perfeição e formosura, as rosas são plantas que dão vida a qualquer espaço, além de terem um cultivo relativamente fácil.

De incrível perfeição e formosura, as rosas são plantas que dão vida a qualquer espaço, além de terem um cultivo relativamente fácil. Suas magníficas cores e odores embelezam e encantam os jardins, em alguns casos, durante longos períodos se as florações são prolongadas. Entretanto, é uma planta delicada que necessita de alguns cuidados. Existem diferentes tipos com características bem definidas, como o porte, a época e quantidade de floração ou o tamanho e forma das flores. Por isso, são necessários diferentes tipos de poda para cada grupo. Quando se optar por uma variedade, devemos levar em conta o uso que pretendemos dar. Há de observar todas estas particularidades para que a planta cresça com êxito. Todavia, existem regras que são aplicáveis a todos os tipos, como exposição ao sol, um lugar livre do vento, mas com boa ventilação. As roseiras suportam quase qualquer tipo de solo, desde que tenha uma boa drenagem e que conte com abundante matéria orgânica, como esterco, húmus, etc. Antes de iniciar o plantio o produtor deve ficar atento a alguns cuidados. Entre eles, com a adubação e preparo do solo. No plantio deve-se verificar o espaçamento entre as roseiras, a época ideal para iniciar o cultivo, a maneira correta de fazer a irrigação, as principais pragas que podem atingir a plantação e como tratá-las. O espaçamento Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas de chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte: Arbustivas: 1 metro entre as mudas Trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas Cercas-vivas: 50 a 80cm entre as mudas Híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50cm entre as mudas Miniaturas: 20 a 30cm entre as mudas Rasteiras: 30cm entre as mudas Cuidados com o solo Conforme a produtora e proprietária empresa Flora Brasiliae, Clarice Bocchese da Cunha Simm, cerca de uma semana antes de plantar as mudas, o solo deve ser cavado cerca de 40cm de profundidade. Para cada metro quadrado de canteiro, uma mistura de 15 quilos de esterco curtido de gado e 200 gramas de farinha de ossos devem ser incorporadas ao solo. “O terreno deve ser rico e equilibrado com bastante matéria orgânica e PH de 6 a 6,5. É importante também ter a assistência técnica de profissional capacitado no cultivo”, destaca Clarice. Segundo ela, deve-se fazer de duas a três adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. Observe as quantidades para cada metro quadrado de canteiro: 20 litros de esterco curtido ou 2kg de composto orgânico 200g de farinha de ossos 100g de torta de mamona Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo. Época de plantio Se o plantio for feito com mudas "envasadas" (normalmente vendidas em vasos ou em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de "raiz nua", o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera. A rega de roseiras Logo após o plantio das mudas e até a primeira florada, regue com moderação, mas diariamente. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana no verão. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Lembrando que a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra. Entre os cuidados com a rega é importante lembrar que se deve evitar o encharcamento da terra. Uma roseira encharcada corre um grande risco. O excesso de água é um grave problema para a maioria das plantas; as raízes apodrecem e morrem. Em relação aos melhores períodos para se regar as plantas, indica-se que sejam feitos pela parte da manhã ou ao entardecer. Desaconselha-se fazer o procedimento durante as horas de maior calor do dia. Também é importante destacar que as folhas e flores não devem ser molhadas, sob o risco de favorecer as enfermidades por fungos, o maior problema das roseiras. O ideal é fazer a rega ao pé da planta, com mangueiras (se plantadas em jardim), regador ou nebulizador. As regas devem ser profundas. É melhor do que estar continuamente regando com pequenas quantidades. Além disso, a rega espaçada favorece que se desenvolvam raízes em profundidade. Isto sempre é bom porque a roseira torna-se mais forte e autosuficiente, no caso de não poder ou não querer regar. Sobre a poda A maioria das plantas necessita de podas regulares para que seu crescimento e desenvolvimento ocorram satisfatoriamente, mas são indispensáveis para as roseiras. Elas devem ser feitas anualmente. O período propício para se proceder a poda das roseiras é durante o inverno, entre os meses de julho e agosto. Isto porque as roseiras entram numa espécie de sonolência quando a temperatura cai para próximo de 10ºC. Muito se fala, ainda, a respeito da “lua certa” para se fazer as podas. Não existe nada comprovado a respeito, todavia, não custa nada ajudar a natureza e podar as roseiras sempre na lua minguante, considerada a mais adequada.
Plantas devem ser regadas com moderação para terem bom desenvolvimento. - Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário