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No primeiro minuto do domingo, dia 16 de outubro, os brasileiros de 11 Estados terão de adiantar em uma hora os relógios. Neste final de semana, apesar de estarmos na primavera, se inicia a hora brasileira de verão 2016-2017, que se estende até 19 de fevereiro de 2017. Essa é a 43ª vez que o país adota o esquema que visa estimular o uso consciente de energia elétrica e aproveitar melhor a luz natural do dia. A hora de verão vigora no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.

Segundo a Rio Grande Energia (RGE), distribuidora na Serra Gaúcha, a prática deve proporcionar uma redução de 0,40% no consumo de energia nos 255 municípios que compõem a área de concessão. Em volume, a economia prevista é de 16,5 mil MWh, suficiente para atender a demanda de uma cidade do porte de Caxias do Sul por 4 dias; ou Passo Fundo por 11 dias; ou Bento Gonçalves por 14 dias; ou Vacaria por 39 dias; ou Veranópolis por 59 dias. A previsão da empresa é de que haja uma redução de 4,1% na demanda de energia durante o horário de pico (19h-21h). A hora de verão foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, e é praticada de forma consecutiva há 28 anos.

Atualmente, vários países fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles estão os membros da União Europeia, a maioria das nações que formavam a ex-União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel e Palestina), parte da Oceania (parte da Austrália e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).