Geral

Reforma de colégio no bairro Nova Roma demorou 15 meses

Avarias provocadas por uma tempestade em dezembro de 2016 são consertadas na Escola Estadual Antônio Soldatelli

Uma ventania que causou rachaduras em uma das paredes frontais do prédio que abriga a Escola Estadual Antônio Soldatelli, no bairro Nova Roma, em dezembro de 2016, deve, enfim, ser esquecida. Isso porque teve início na última semana as obras que deixarão três espaços, até então interditados pelo Corpo de Bombeiros, novamente disponíveis para os alunos e professores. A diretora do colégio, Jozeane Cristina Bergoli Klock, explica que a parede foi refeita nos últimos dias, haverá troca de telhas, do forro e de parte do beiral lateral. As melhorias devem ser concluídas na próxima semana. A liberação do dinheiro para a reforma teve envolvimento do deputado estadual Gilmar Sossella (PDT), e de seus assessores, entre eles, o florense Luis Fernando Rosa, que encaminharam a demanda junto à Secretaria Estadual de Educação.

Há mais de um ano estavam interditadas uma sala de aula, o laboratório de informática e o almoxarifado. “No ano passado não tivemos aulas de informática, os computadores estão todos encaixotados. Esperamos que, com essas melhorias e outras planejadas há mais tempo, teremos um segundo semestre com uma estrutura escolar melhorada”, avalia a diretora. Enquanto este investimento do governo estadual é de R$ 38,5 mil, a escola tem ainda uma emenda de cerca de R$ 150 mil destinada por meio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird).

O valor, de uso exclusivo para reformas e manutenções, será utilizado para fechar o saguão (atualmente a escola não tem espaço fechado para os períodos de intervalo), além de mudanças no setor administrativo (as salas da direção, secretaria e dos professores serão realocadas). “Concentraremos a administração na parte da frente da escola, facilitando o acesso dos visitantes e pais, e as salas de aula ficarão todas juntas. Além disso, será realizada a pintura externa de todo o prédio, a troca de toda a tela que cerca o pátio, e a ampliação da biblioteca”, complementa Jozeane.

Uma das demandas da escola é a cobertura da quadra de esportes, que depende, contudo, da liberação de verbas por parte do governo do Estado. “É um sonho termos essa melhoria, mas esse valor de R$ 150 não seria suficiente, além de não estar destinado para isso”, explica. Para arcar com custos adicionais aos pagos mensalmente pela autonomia financeira do Estado, a escola organiza jantares da família, além de contribuições do Círculo de Pais e Mestres (CPM). A Antônio Soldatelli atende da educação infantil ao 9º ano do ensino fundamental, nos turnos da manhã e tarde, totalizando 169 estudantes.

Segurança

Em contato com o Jornal O Florense, pais de alunos que frequentam a Escola Antônio Soldatelli relatam que, desde os últimos meses do ano passado, a tela de proteção tem buracos por onde as crianças conseguem entrar e sair, assim como outras pessoas podem acessar as dependências da escola. “Esse problema vem se agravando ao longo do tempo, e nenhuma atitude é tomada para solucioná-lo. Acredito que com essas melhorias muito será resolvido”, relata um pai.

A diretora relembra que a cerca será substituída nas próximas semanas, mas que mesmo com repetidos consertos, a estrutura sempre acaba sendo cortada. “Já fizemos inúmeros remendos na tela e no dia seguinte os buracos estão lá novamente. Haverá a troca da tela, mas precisamos também da educação das pessoas para que não a danifiquem novamente”, recomenda.

 

Obras para liberar três salas da Escola Antônio Soldatelli que estavam interditadas há mais de um ano devem ser concluídas na próxima semana. - Camila Baggio/OF
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário